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Porto de Vancouver

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Mensagem por Vancouver Sex maio 30, 2014 1:27 pm

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Mensagem por Adam Parker Qua Set 17, 2014 3:43 pm

Spoiler:


No início da tarde, ele já percorria West Vancouver em direção da escola local, vestindo seu melhor e único terno. Havia descansado o básico pela manhã, e também fizera um serviço ou outro durante esse intervalo de tempo. Mas possuía outro compromisso naquele mesmo dia. Assim, parou seu GTO Judge próximo a entrada do colégio, e através de seus óculos escuros deu uma boa olhada. Sem dúvidas o lugar lhe trazia lembranças. Algumas não tão boas, a exemplo de discussões e problemas em sua infância. Porém, no geral, o inegável ar de nostalgia lhe agradava. E da mesma forma que saiu anos atrás, com um cigarro aceso em mãos, ele entrou pela mesma antiga porta, para percorrer os conhecidos e velhos corredores, já não tão velho quanto antes. Era estranho ver aquelas paredes sem pichações e tomadas pôr câmeras. Inegavelmente em muitos pontos existiam mudanças, com armários funcionando e portas inteiras, em contradição a outros não tão diferentes. Por exemplo, não demorou em encontrar um magricela apanhando, ou mesmo um grupo com sorriso maroto e olhos vermelhos seguindo em direção ao banheiro. E com o avançar dos corredores, mais e mais recordações vivas brotavam em seu caminho. Mas não se tardou nas lembranças, pois o que realmente lhe interessava ainda estava na quinta porta a direita.

Dentro, uma morena esperava sentada junto a uma mesa, em meio a centenas de papéis e livros - Não vai fumar na minha sala. Mas não mesmo - Mal havia aberto a porta, e com o indicador a mulher lhe apontou para o lixeiro - Então, podemos ir direto ao ponto? - Fosse como professora, ou como uma simples mulher, Mônica Hingis conseguia ser quase imperial, algo que sempre pareceu engraçado aos olhos de Adam, principalmente por ser eficiente em fazê-lo obedecer. Para tanto, ele fechou a porta ao receber o primeiro olhar, jogou a bitola de cigarro, e seguiu para cadeira mais próxima a mesa, sem qualquer contestação. Limitou-se a falar, e de um jeito simpático, dada a situação - Alguma novidade quanto aos garotos? Mary não parecia muito animada com minha vinda dessa vez - As palavras aparentemente soaram destoantes à mulher. Retirando os braços postos na mesa, Hingis se endireitou na cadeira, e jogou um olhar nada acolhedor - Não comece com enrolações, Parker. Primeiro, precisaremos relembrar alguns pontos do nosso acordo, o qual você parece ignorar. E por sua cara, acho que já esperava por isso - Cruzando os braços, a postura da mulher tornou-se ainda mais enfática e autoritária. Em oposição a sua voz, que ganhou um tom cada vez mais comedido, como se evitasse ser ouvida além do desejado. Quanto a Parker, este tentava não se retrair diante daquele assunto. Quase um animal acuado. Algo com suas vantagens.

- Se eu ganhasse um carregamento todas às vezes que você volta nesse assunto, já estaria rasgando dinheiro do Porto ao Cordeiro - O tom usado por Adam também era baixo, mas ainda assim direto. Ele buscava liberar a própria tensão ao tentar impor seu ponto na discussão. Estratégia surpreendente eficiente - Mas se é para ir direto, vamos primeiro a minha questão. Esqueceu-se do resto do acordo? Pois é, ainda não recebi meu material, e dessa vez preciso de uma quantidade maior que a anterior. Estão me deixando quase sem nada do lado de lá. Desse jeito vai ficar impossível trabalhar - Diante da resposta dada por ele, Hingis questionou o rapaz sem rodeios, afastando um papel e uma caneta com a mão - Quanto? - E sem se intimidar, ele escreveu rapidamente uma quantidade e a devolveu, gerando um olhar temerário da mulher - Tem certeza disso? - Tendo ou não, ele não se deixou tomar pela incerteza e continuou sendo direito - Sim. E só voltarei a discutir outro assunto após isso estar na minha mão, e não vai ser uma mulher bonita que vai mudar minha posição.

Frente ao impasse, Mônica claramente não estava nada satisfeita, mas optou por se deixar ceder - Pois bem, espero que saiba o que está fazendo, Parker. Devo lembra-lo que essa quantidade vai chamar uma atenção perigosa? Algo que certamente nem você e “nem nós” queremos. É bom saber o que está fazendo - Bem, de certa forma ele sabia - Tenho minhas armas, não se preocupe - Mas apesar da segurança apresentada por Parker, a mulher não parecia estar tão certa, ainda que não tenha insistido na situação - Pois bem, se é assim, quero apenas tirar mais uma dúvida. Essas armas incluem seus irmãos? Charles não parece nada satisfeito, e se recusa a tratar de um assunto chamado Adam - Para ele, os irmãos certamente consistiam sempre em um problema e nunca em uma solução. Mesmo assim não chegaria ao ponto de tentar reverter isso. Não dessa forma - Claro que não. Eles são apenas crianças, e principalmente são meus irmãos. Não os meteria nisso - Hingis ouviu sem novamente questionar - Pois bem, cumprirei o combinado. A entrega será realizada como sempre, com a diferença que dessa vez eu estarei lá! Só devo avisar que não poderá fugir dessa vez, Adam. Não brinque conosco.

A conversa durou mais uns minutos, nada além do desejado. Porém, logo após se despedir e abrir a porta, ele não prosseguiu. Pois ao longe avistou Charles observando a sala com o olhar desconfiado de sempre. Surpreendido, Adam não demonstrou qualquer reação, dando tempo para o irmão sair e sumir sem dar uma única palavra. Como resultado, ele ficou desconfiado da situação, no entanto decidiu não procurar o garoto, e tão-somente seguiu para casa, onde ajeitou mais alguns pacotes antes que os mais novos voltassem da escola. A noite não trabalharia, e aproveitaria para mandar e fazer algumas entregas, além de melhorar um ou outro código. Além do que, também ganhou tempo para o encontro que ocorreria a noite.  


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Mensagem por Santino Soprano Seg Set 22, 2014 1:05 am

O Porto para o Don

Parte 1 - Uma Ruiva Chamada Roxanne






O porto de Vancouver é dividido em 28 terminais, que abrangem transporte de automóveis, break-bulk, granéis, contêineres e cruzeiros. Nesse momento o nosso conhecido Yuppie comentaria das empresas, que movimentam o quarto maior porto da América do norte, mas a nossa preferência é por falar das pessoas que trabalham e moram nas cercanias. Não muito diferente de outras cidades do novo mundo, as ruas próximas ao porto se tornaram reduto de imigrantes, que formaram Little Italy, little poland, little ireland ...
A noite estava fria e chuvosa, após minha conversa com o dom resolvi começar pelo Porto, parei num bar de quinta chamado "Buenos Aires" ,  sentei sozinho numa mesa , fiquei observando o movimento, após um tempo um moça ruiva veio até a minha mesa e convidou-me para dançar. Nós italianos gostamos de uma festa, apesar de esta num bar em território irlandês, resolvi arriscar, a jovem era bem sensual e tomamos uns drinques.
 
Com uma voz sexy a jovem, bela, sedutora e ruiva diz: - Eu sou Roxenne, vem comigo até meu apartamento, não irá se arrepender.
 
---------------------
 
Neste mesmo momento, não muito longe dali, no porão de prédio um homem estava sendo torturado.
 
Torturador: - Eu preferia não te matar, gosto de você, até entendo o seu lado. Você tinha um bom negócio aqui, você e os outros irlandeses, depois chegamos eu e todos os outros "carcamanos" e fodemos a vida de vocês. Vocês irlandeses costumavam dar as cartas. Aí vem a gente e dá um chute na bunda cheia de álcool de vocês, mandando todos de volta para a sarjenta. Eu entendo que esteja puto e eu também ficaria.-
torturado: - Quanta nobreza a sua, seu coração é enorme.-
Torturador: - É verdade! Não vou matar você depois de tudo que você fez para merecer. Levo em consideração, que eu vivo com a sua irmã.
torturado retruca aos berros: - Minha irmã é uma puta!-
Torturador: - É verdade! Ela é uma puta, mas ... essa é a minha Roxanne.-
torturado: - Vá se foder, que você e toda sua corja vão para o inferno!-
Toturador:- É provável, sim, é provável que isso ocorra.-
torturado puxa o ar e fala em tom de deboche: - Eu tive uma ideia, você podia ir para casa e comer o rabo da sua mãe!
 
O Torturador se levanta da poltrona...
O torturado encontrava-se preso de cabeça para baixo...
O Torturador pega um cano e começa a golpear com brutalidade... o corpo balança conforme os golpes eram dados... um poça de sangue se formou no chão... mas o homem ainda estava vivo.
 
Torturador respira fundo e diz: - Esse mundo nos obriga a fazer coisas horríveis.-
 
-------
 
 Santino e sua acompanhante nem chegaram a entrar no apartamento, a porta não abria, movidos pelo desejo se beijaram nas escadas... um tempo depois... após começam ainda soados e ofegantes a se recompor.  
 
A jovem fala de uma maneira como se estivesse atuando: - Você é um carcamano safado.- Ela dá um pausa dramática e diz: - Eu sei quem é você.-
Santino fala em um tom sarcástico: - Sabe? -
A jovem pega um maço de cigarros da bolsa, abriu-o, acendeu um cigarro, dá uma traga e diz: - Você é Santino Giovanni, filho de Don Giovanni.-
Ela deu um longo trago no cigarro, no meio de uma nuvem de fumaça, os olhos brilhavam entre jubilo e a raiva, de difícil interpretação.
Santino explica: - Não sou filho de Don Giovanni, sou filho adotivo dele, meu nome é Santino Soprano.-
Replicou a ruiva: - Tanto faz. -.
Santino agora não mais impulsionado pelo desejo, com a cabeça no seu devido lugar, percebe, que tinha visto aquela moça no starbuck e começa a conversar como se estivesse num reunião de negócios: - O que você quer? -
Ela finalmente abriu a porta e disse: - Eu quero que você vá embora, cansei-me de brincar contigo, meu namorado logo chegará.-
Santino estava para descer as escadas, quando a jovem falou: - Pelo que eu vi na cafeteria, eu esperava que você fosse mais "durão", nenhum dos Giovanni o é.-
Satino diz: - veremos.-
A ruiva :- hein?- fica a mulher no alto da escada passando as mãos pelos cabelos, confusa com a resposta, volta para dentro do apartamento e deixa a porta entreaberta, enquanto o mafioso saia do prédio.
 


Santino volta para o bar, pois ele queria colher informações sobre quem era o responsável pelas "casa de apostas" do cais, pois incorpora-lo aos Giovanni seria melhor do que transformar o local num campo de guerra.
O meu celular vibra e tem uma mensagem do Nicolae:
 
- Olá, signore Soprano. Aqui é o Nicolae. Acabei de falar com Angelina e ela disse que, ao menos por enquanto, não poderá participar do negócio. Mas não explicou o motivo. Vamos ter de aguardar algum tempo pra saber se podemos contar com o capital dela. Mas é claro que isso não nos impede de constituir a nossa empresa! Me ligue quando puder. Boa noite.
Mando uma mensagem de texto para Nicolae:
- Signore Nicolae, eu estava pensando no nosso negócio e me agrada ver o seu empenho, no momento estou num bar chamado "Buenos Aires" na região do cais do porto, pode encontrar-me aqui, mas caso tenha receio de se embrenhar por esta parte da cidade poderemos nos encontrar mais tarde no Cin Cin.-
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Mensagem por Dannah Bellenger Sáb Out 04, 2014 5:53 pm


Seus encontros com Gisborne nunca eram prazerosos, aquele bastardo sabia como atacar seus nervos como ninguém, alias, havia mais uma pessoa que conseguia fazer esse mesmo efeito, mas esse era um caso passado, se ela tivesse sorte o bastante, aquele maldito já estaria a sete palmos a baixo da terra, e ela iria adorar festejar sobre sua cova, assim como na de uma meia dúzia da mesma laia que Holmes. Se sentiu nauseada somente em pensar naquele verme. Balançou a cabeça jogando os pensamentos de lado enquanto caminhava em direção a sua moto que se encontrava na estrada do lado de fora do Parque Nacional.

Sua próxima parada seria no Porto de Vancouver, tinha trabalho à fazer. Ao chegar no Porto, parou sua moto em uma distância segura e continuou seu trajeto á pé. Fez um breve cumprimento com a cabeça para o homem da entrada do Porto retirando um envelope da jaqueta entregando-o discretamente, entrando no porto em seguida. 

Continuou caminhando por entre os containers rolando os olhos pelos números estampados nos mesmos. Sua expressão mudou rapidamente quando teve a certeza de que o que procurava não estava lá. Suspendeu uma das sobrancelhas puxando fortemente o ar para os pulmões, buscando o celular no bolso da jaqueta. - Eu trabalho com um bando de imbecis. Sussurrou ela esperando a pessoa do outro lado da linha atender sua chamada. 


- Gomez. A voz do homem soou longe, e diversos outros sons podiam ser ouvidos ao fundo.


- Estou atrapalhando a sua festinha? Na mesma hora Dannah pôde ouvir o homem pedir para que parecem o barulho no fundo e aguardou até que ele respondesse. O homem tentou se explicar enquanto gaguejava.

- Eu estou no Porto e não vejo o que eu te pedi aqui, portanto você terá vinte minutos pra mandar suas nêga embora e trazer essa sua bunda inútil até o Porto, do contrário, pode começar a se despedir da sua masculinidade. Ela desliga o celular devolvendo no bolso, caminhando em direção ao ponto de encontro, ou seja o bar próximo ao porto, o que não seria uma má ideia, pois ela precisava uma bebida forte pra ajudar a descer o nó que estava em sua garganta e a enorme vontade de esfregar a carne de alguém contra o asfalto, de preferência quente que é pra dar um tratamento todo especial.

Se aproximou do local e viu um homem com toda pinta de grã-fino sentado em uma das mesas, na verdade,em sua mesa, claro que ela tinha um lugar preferido, na verdade era estratégico, afinal,  podia ter uma visão ampla do bar assim como do Porto sentada naquela mesa, não só isso, o dono do local já sabia que aquela mesa ficava reservada nos dias em que Bellenger tinha negócios a resolver no Porto, portanto, só tinha duas razões para aquele grã-fino estar sentado naquela mesa, ou o dono era um imbecil ou o homem queria fazer negócios. Retirou sua kukri da bainha e furtivamente se aproximou do grã-fino (Soprano) pelas costas, descansando a lâmina extremamente afiada em seu pescoço. 

- Não te conheço, e a não ser que você tenha uma boa explicação para estar sentado nessa mesa, eu posso pensar em não deslizar essa lâmina em sua garganta. E não me venha com brincadeirinhas sobre não ter um nome estampado na mesa, pois acredite, no final da brincadeira terá mais do que um nome estampado nela. Aquela noite não estava sendo a das melhores e a paciência de Bellenger estava por um fio.
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Mensagem por Trey Den Bakker Ter Out 07, 2014 3:48 pm


- Está mulher é o capeta! É falta de pi*a... – o homem à minha frente batia o telefone na mesa. Desviei o olhar, e imaginei com quem ele estava falando, ainda não conhecia o chefe de toda operação, apenas um pau mandado que cumpria ordens de alguém para alguém. Ao sair da sala o homem parecia procurar por uma cabeça, mas sua expressão era de medo em meio a raiva, estava com a corda no pescoço pronto para ser enforcado, a expressão suada e o olhar preocupado o denunciava. Havia sido contratado pelo mesmo homem à dois dias, em um postura mais séria e não temerosa como a que estava vivenciando. Assim que cheguei na cidade, precisava de algum dinheiro para poder assumir meu verdadeiro trabalho com o tempo, digamos não tenho a ficha muito limpa para ir procurar nos bons escritórios, tinha que aceitar isso ou algo pior, ao menos esse tinha um pouco de dignidade...  Não era difícil ganhar dinheiro honestamente, mas preferia outro meios.

- Hey – o homem parou à minha frente, logo imaginei que a bronca sobraria para mim. Como novato, ainda não estava sentado à beira da televisão bebendo uma cerveja e jogando baralho e sendo o protegido do chefe logo tinha que me fud*r. Estava sentado em uma cadeira olhando o que os outros faziam, gostava de observar e aprender onde estavam suas falhas, apenas havia ajudado com alguns pequenos carregamentos e nada mais, o livro aberto sobre a mesa era apenas uma distração enquanto meus ouvidos estavam abertos.

- Pois não? – Sim, eu tinha um ar meio folgado, difícil ensinar novos truques a cães velhos.

- Você mesmo novato... Assinou contrato com o capeta, agora vamos fazer você pagar com sangue....– ele apontou para mim batendo na mesa à minha frente, respirei fundo e e pisquei lentamente, imaginando meu ataque aos homens. Um belo gancho no velho barrigudo, o faria cair e despertaria toda atenção para mim, os três outros homens estariam na minha direção como cães famintos, um chute no sofá acertaria o mais lento ainda me sobrariam dois. A cadeira seria minha aliada e, por fim um belo soco de direita no nariz do idiota. Seria simples limpo, mas não fiz nada disso, depois pegaria a arma e estariam todos mortos. Levantei os olhos para o homem e esperaria pelas ordens.

Um punhado de desculpas pelas incompetência dele, era o que eu tinha de fazer, porque o velho pançudo não fazia o trabalho certo agora tinha que ser a menina de recados dele e dizer a mulher que ele falhou no contrato. O encarei por um instante e assenti ele bateu a chave do próprio carro na mesa e disse para eu ter cuidado se não seria a ultima vez que caminharia com os meus pés. O encarei e abri um bom sorriso – Não se preocupe... Eu dou conta do recado...Chefe... – escorreguei a mão por sobre a mesa pegando a chave, quando sai escutei os homens rindo atrás de mim. – ainda trago seu carro lavado! – Claro que seria a menina dos recados tinha que agir como tal.

Parei de frente a Mercedes preta, com um canivete que tinha no bolso risquei o carro inteiro e mostrei o dedo do meio para a câmera, meu recado estava dado ao homem, sabia que as risadas cessariam, Mostrava que não era o lado fraco do grupo e que medo não constava no meu vocabulário. Acomodei no banco macio do carro o ronco silencioso do carro e arranquei queimando os pneus e pelo retrovisor via um homem gordo tentando correr atras do carro, tarde demais.

Dirigi até o porto e o celular no meu bolso tocava sem parar, o mesmo numero, pude ver no visor, tenho certeza de que o homem não gostou do que havia feito. Eu ria dentro do carro enquanto colocava em um rock para tocar no som do carro o vento gélido batia no meu rosto, os vidros baixos logo parei o carro próximo de uma moto e segui o caminho até o porto com os meus próprios pés, esperei o momento certo para passar pela segurança do local, a noite não era muito movimentado, não me preocupei com o carro apenas levei a chave no bolso e certifiquei que ainda estava armado, um canivete suíço e uma arma no cinto do jeans surrado escondido pela camiseta velha e preta que eu usava.

Fui até o lugar que Gomez indicou e fiquei esperando pela mulher que sabia que eu estaria com a resposta dela. Esperava não ser o próximo da lista de mortes do homem e muito menos dela. Quando se trabalha onde ninguém quer e não se tem um bom currículo, nunca se sabe quando entrará para a lista dos mortos do mês. Mas mesmo assim não tinha preocupação braços cruzados olhava os contêineres sendo manuseados pelas máquinas, não muito longe dali via uma loira e um homem, dei de ombros, não tinha que procurar por ninguém ficaria ali esperando.

A noite era fria, mas acostumei a não importar com pequenos detalhes, apenas certificava que não tinha pessoas ao meu redor, encostado em um contêiner de frente para o bar era o ponto de encontro. Ao menos assim disse o incompetente Gomez.

– Filho da put* incompetente ainda não deve ter avisado que eu estaria aqui... -
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Mensagem por Santino Soprano Qui Out 09, 2014 11:55 pm

O Porto para o Don


Parte 2 - Navalha na Carne




Santino olha ao redor e vê aquele bando de irlandeses, aos seus olhos apesar de bons “brigões”, não vão muito além de beberrões-vulgares,  não duvidando que quem comande as casas de apostas nessa região seja um italiano, a verdade é que esse “molambos” só ficam com aqueles serviços sujos, que nós não queremos.
Santino se empoleirou na mesa e cruzou as pernas. Estando na casa alheia não seria sábio trazer um bando de brutamontes, pois num local como este a probabilidade de confusão é alta, pela simples presença deles, e ele não deseja ver seus homens metidos em distrubios que só atrairia atenções indesejadas. Aos olhos do seu “adversário”, esta sozinho poderia parecer fraqueza, o que poderá ser utilizado ao seu favor. Com relação a dinheiro, ele só trouxe consigo a soma de 10 mil dólares, valor alto suficiente para ser levado a sério, deixando o resto guardado no cofre da minha sala no cin cin
Na mesa o garçom colocou um balde de cerveja quente com um gosto que lembrava um pouco sabão e um pouco serragem, mas não muito cerveja, mas os irlandeses ao redor a bebiam como se fosse água.
O bar não oferecia muitos divertimentos além das brigas entre marinheiros, irlandeses e trabalhadores do cais quando esses perceberam, que faltava duas prostituas para contemplar a todos. A escassez de polidez das meninas era compensada pela astúcia, pois suas navalhas as tornavam tão perigosas quantos os homens.
Onde ele estava sentado era possível acompanhar o desenrolar de uma briga, sem se envolver, mas foi o suficiente para estimulá-lo, nesse momento os olhos de Santino possuíam uma centelha sinistra que, apesar da calma aparente, trazia certa inquietação, uma disposição para o ataque. Ele estava concentrado na luta e distraído para tudo ao seu redor, entretanto, neste momento, aproveitando-se da oportunidade, uma mão suave e delicada tocou seu pescoço, para após dominá-lo com o frio mental da lâmina de um objeto cortante. A sua mente, rapidamente, foi trazida a realidade da situação:  primeiramente pensou se tratar de alguma garota de programa, mas posteriormente o perfume usado por ela possuía um cheiro agradável e marcante, fazendo os das demais parece água sanitária.
 - Não te conheço, e a não ser que você tenha uma boa explicação para estar sentado nessa mesa, eu posso pensar em não deslizar essa lâmina em sua garganta. E não me venha com brincadeirinhas sobre não ter um nome estampado na mesa, pois acredite, no final da brincadeira terá mais do que um nome estampado nela. Aquela noite não estava sendo a das melhores e a paciência de Bellenger estava por um fio.
Por intermédio do reflexo de um objeto ele podia ver a aparência da sua anfitriã hostil, ela era jovem, linda e mortal, a sua mente raciocinou: ela não deve ser “o chefe”, mas muito provavelmente “O frente” ou quiçá “O frente do frente”, em outras palavras alguém que agisse como um intermediário para o verdadeiro mandante não se expor.
 Santino não tremia, ele sabia que outros homens na mesma situação já estariam implorando pela vida, mas ele era forjado num material muito mais resistente. Todavia, era de se esperar que numa pocilga como aquela ele não receberia um tratamento tão cortês, quanto o que ele ofertou ao Yuppie no restaurante do Don. Enfim, aqui possuía outras regras. 
Pensamento: "Eu adoraria descarregar minha arma nela, mas vim fazer negócio." 
Ele fala com o sotaque italiano carregado: - Eu sou Santino Soprano e vim em nome de Don Giovanni, não quero desperdiçar meu tempo e nem o dos outros, pelo  que o dono do estabelecimento me informou, Você poderia oferecer o que quero.- 
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Mensagem por Dannah Bellenger Sex Out 10, 2014 10:13 pm


Levantou os olhos para brevemente olhar a briga que formava ali mesmo no bar, não estava surpresa, aqueles Irlandeses estavam sempre se pegando e dois minutos depois se sentavam na mesma mesa para beber, uma das razões pela qual ela nem sequer se intimidou em desembainhar sua kukri e tirar satisfações com o homem ali sentado. Não que isso tivesse alguma vez sido problema para a loira, com ela era bater primeiro e questionar depois, sempre foi assim, e não era agora que ela mudaria seus hábitos para agradar ninguém. 

Era destemida e perigosa, sua natureza fria e calculista, havia sido lapidada minuciosamente como se lápida um diamante ao longo dos anos, seu passado havia feito com que ela definisse seu caminho como achava melhor, ao olhar para trás não sentia mágoa, sofrimento, exclusão, solidão, compaixão....apenas ódio e orgulho de cada passo dado, cada decisão tomada sem se importar com as consequências, conhecia a si mesma e sabia exatamente o que queria e até onde poderia ir com sua convicções e habilidades, mas muitas vezes tinha o desejo de extravasar e testar limites, não os quais a sociedade impunha, mas aqueles que ela impunha à si mesma. 

Dannah deixou escapar um sorriso sarcástico e malicioso, as palavras do homem havia soado como música em seus ouvidos. Um dos bichinhos de estimação de Don Giovanni estava bem à sua frente e para melhorar ainda mais sua noite, ela ouviu alto e claro ele dizer que queria propor algo. Não conhecia Don Giovanni pessoalmente, mas sabia bem quem e o que ele era, na verdade sabia mais coisas sobre aquela cidade do que os próprios residentes de Vancouver, que andavam pelas ruas despreocupas sem nem mesmo saber o inferno que estava debaixo de seus pés. Ainda sorrindo e com os lábios próximo ao ouvido do homem ela solta seu veneno. 

- Só por que gostei de você, te darei mais um dia de vida, mas faça algum movimento que implique você alcançar sua arma e voltarei atrás com a minha decisão. E não pense que eu dou a mínima pra quem você é e ou pra quem você trabalha, tente algo e será um homem morto. Ela retirou calmamente a lâmina do pescoço de Santino ajeitou a cadeira de uma forma que pudesse ficar de olho em Santino e no Porto ao mesmo tempo, sentou se mantendo sua kukri em mãos descansando em seu colo. Com um olhar frio ela o encara.

- Vocês Italianos sempre com a maldita diplomacia. Respirou fundo se ajeitando na cadeira. - Como vocês dizem, vamos aos negócios, o que você tem pra mim e o que eu ganho com isso. Disse ela calmamente sentindo seu celular vibrar no bolso da jaqueta, tinha quase certeza que era Gomez com uma maldita desculpa, provavelmente sujando as calças de medo do destino que ele iria ter assim que ele chegasse no Porto, aquele vagabundo estava com os dias contados. Foi quando Dannah correu os olhos pelo porto rapidamente, e pôde observar alguém no local onde estava momentos antes. Aquela figura ao longe certamente não era Gomez,  e por estar  onde não deveria, tinha uma forte chance de se tornar ninguém se Dannah tivesse a chance de colocar suas mãos nele antes que ele saisse de lá.
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Mensagem por Santino Soprano Dom Out 12, 2014 9:10 pm


- Só por que gostei de você, te darei mais um dia de vida, mas faça algum movimento que implique você alcançar sua arma e voltarei atrás com a minha decisão. E não pense que eu dou a mínima pra quem você é e ou pra quem você trabalha, tente algo e será um homem morto.
 
* Santino apenas deu de ombros, como se dissesse: "baby, eu também sei ser perigoso", para logo após dar um sorriso.*
 
- Vocês Italianos sempre com a maldita diplomacia. Respirou fundo se ajeitando na cadeira. - Como vocês dizem, vamos aos negócios, o que você tem pra mim e o que eu ganho com isso.
 
* Santino fala com seu sotaque carregado, mas dá uma analisada para ver se há aproximação de um terceiro.*
 
- Eu sou um comerciante, o dono do restaurante me disse algumas coisas pela senhorita, que chamaram minha atenção, mas nada comparado a demonstração que fizera, pois cativou minha admiração.Antes de qualquer coisa, sei que sangue... possui preço caro, mas a paz possui um preço maior. Quero que trabalhemos em conjunto. Não sou um homem violento por natureza. Não gosto de ser violento. Mas vivo no mesmo mundo que a senhorita, e pelo que posso ver, nós dois conhecemos muito bem os males desse mundo. As vezes pessoas precisam ser erradicadas, sem nenhuma piedade. Brutalmente. Nesse sentido uma pessoa como a senhorita pode ser muito útil, pois não duvido que sejas temida por todos na região. -
 
* Pausa Reflexiva. Santino analisa a reação dela. *
 
- Eu quero um armazém nessa região, mas infelizmente não é do meu desejo, que meus homens, meus caminhões e meus carregamentos sejam alvo de infortúnios nas mãos de gatunos, estivadores aborrecidos, seguranças do porto, policiais da alfândega. Enfim, minha carga não deve ser molestada e para tal espero contar com vosso auxílio e de seus contatos na região. Eu gosto de trabalhar de maneira sigilosa e discreta. Tenho certeza, que sozinho eu conseguiria ocupar um parte do porto, mas prefiro ter o seu apoio, isso me pouparia de derramar muito sangue.-
 
* Pausa Reflexiva. Santino presta atenção na reação dela, mas também analisa a região para evitar uma outra emboscada.*
 
- O valor de mercado por um serviço desse é de 18 mil dólares canadenses, eu pagarei 25 mil dólares canadenses, pois não há necessidade de saber o conteúdo dos  containers, a priori são azeite de oliva importado da Sicilia. Senhorita Dannah Bellenger, eu espero que possa e esteja disposta a ofertar,o que pedi. -
 
" O futuro esta chegando, eu sou o progresso, basta deixarem eu sair dessa amarras que me encontro e isto ocorrerá, após completar a missão, até lá danço conforme a música. Eu preciso de armas e ela pode ser uma delas.", pensa o mafioso.
 

 * Santino estuda a reação dela, fica a aguarda a resposta, a negativa será aceita de bom grado, mas caso ela resolva partir para ações física, entenda-se agressão, ele vai descarregar a arma nela . Isso é algo bem fácil de se perceber nas entrelinhas. *
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Mensagem por Trey Den Bakker Seg Out 13, 2014 11:47 am


Desde muito tempo sempre trabalhei na noite, o lado que busquei seguir digamos que nunca foi o lado mais correto da sociedade, mas totalmente necessário. Sabia que homens poderosos e ricos sempre buscavam esses trabalhos da noite para ampliar suas fortunas e, eu criar a minha própria, mas por ironia do destino tive que deixar um passado nos Estados Unidos tendo agora que recomeçar,

O novato tinha sido indicado para colocar sua cabeça na forca e enfrentar um chefe furioso. Estava ali com o pé apoiado em um contêiner esperando por alguém, alguém que não tinha ideia de quem, mas tinha certeza de que Gomez deveria estar mais preocupado em colocar meu nome na lista dos procurados do que avisar de que eu estaria ali, o carro dele pagaria por essa espera toda. Tinha certeza que não estava no porto a toa e que o que tinha que fazer era precioso demais para ele arriscar por um simples carro.

-Sim...Trey… – Atendia o celular, depois de tanta insistência de Gomez, quer dizer vi a mensagem que ele escreveu, estava me ligando para dizer quem eu deveria procurar, por isso atendi – Ok, entendi! E gostei do seu carro, pena ele ser meu agora... – minha voz saiu em um tom debochado, assim que disse desliguei e joguei o celular no bolso novamente. Eu tinha certeza que seria morto assim que chegasse no galpão, mas não me incomodava, tinha uma outra coisa para fazer agora. E ela estava no meu campo de visão, uma moça, ela era bonita me chamava a atenção mas tinha uma carranca fechada e de poucos amigos acompanhada de um homem elegante, logo julguei que estariam negociando, pelo jeito que eles conversavam.

Calmamente e lento aproximava da mesa em que eles estavam. O olhar da loira parecia me fuzilar, mas não vacilava, era com ela que tinha de falar e com ela falaria, sequer desviei o olhar. Coloquei a mão para trás, minha arma estava lá, mas a postura defensiva dela, fez com que mostrasse que estava em paz. Levantei as mãos mostrando as palmas e sorri de um jeito que me denunciava como o cara mais filha da puta da região. Tomava cuidado para o homem sentado com ela não poder me ver, pois vinha das suas costas e não sabia qual era a dele, na pior das hipóteses eu teria que agir.

Não tinha postura de um pau mandado qualquer como Gomez, aprendi a ser um pouco mais astuto e teatral, nesse meio era o que mandava. Puxei uma cadeira na mesa atrás e sentei exatamente elegante cruzando as pernas encarando o homem, sem piscar analisando uma possível ameaça. Tinha que sentir a adrenalina correr em minhas veias e deixar aquilo um pouco mais animado, conforme sentava depositava a arma à minha frente com a mão esquerda nela deixando a trava liberada e, para mim que sou canhoto, seria extremamente fácil descarregá-la no homem, uma vez que a mulher, no meu lado direito, era para quem eu deveria reportar-me.

- Boa Noite senhor... – o encarei por um instante sem vacilar e olhei para a moça ao meu lado - Boa noite senhorita, o homem que lhe deve respostas mandou-me aqui... – Ela certamente estaria esperando por Gomez e não por mim, por isso mantinha meus olhos presos à ela, cujo me despertou um certo interesse momentâneo - Podem continuar negociando... Não se incomodem com a minha presença... – disse acomodando-me melhor na cadeira, ficando sério e concentrado, claro que a arma estava claramente embaixo da minha mão com o cano apontado para o homem na mesa. O clima tenso e as negociações rolando foi no meio disso tudo que cheguei, puxando uma cadeira.
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Mensagem por Dannah Bellenger Seg Nov 03, 2014 1:09 pm


A loira que se encontrava reclinada na cadeira mantinha seu olhar no italiano sem achar nenhuma graça naquele sorrisinho debochado que ele havia estampado nos lábios. Ela nada disse, apenas o encarou e abriu seus ouvidos para a tal proposta da qual ela prestou atençao enquanto sua mente trabalhava em outras coisas. 

A proposta do homem não seria nada diferente do que ela já fazia, para ela seria um serviço fácil, mas para um italiano grã-fino aquela mixaria não era de bom gosto. Franziu a testa e suspendeu uma de suas sobrancelhas deixando claro seu descontentamento com o valor proposta, tinha certeza que o terno que ele usava custava tanto quanto o valor que ele havia jogado na mesa. Ela então depositou sua kukri sobre a mesa se apoiando os braços na mesa se aproximando do homem.

- Você acha mesmo que essa mixaria vai me tirar da cama pra fazer esse trabalho. Isso não é um favorzinho qualquer do qual você pode pedir para seus bichinhos de estimação fazer, do contrário não estaria aqui, não é mesmo, portanto, não tente denegrir meu trabalho me oferecendo uma gorgeta. Como você mesmo disse, a paz tem um preço muito alto, e se quiser um trabalho discreto e garantido eu lhe ofereço por cinquenta mil, vinte cinco de inicio e o restante na entrega. É isso ou você pode arrastar o seu traseiro italiano daqui e tentar achar alguém que aceite alguns trocados. Dannah voltou a recostar na cadeira com seu olhar frio para o homem, esperando ele se decidir. 

Foi nesse momento que levantou o olhar, observando por cima dos ombros do italiano, a figura que antes estava no porto começa a se direcionar para onde estavam. A loira se ajeita na cadeira, fechando as mãos no cabo de sua kukri de forma defensiva assim que o homem coloca as mãos para trás. Ela semi serrou os olhos fechando sua expressão se perguntando quem seria aquele cretino que agora colocava as mãos para o alto como se se rendesse. 

Voltou o olhar para Santino dando um leve balançar de cabeça deslizando a mão esquerda até sua bota, onde mantinha uma faca borboleta. Mantendo os olhos fixos no italiano para ter certeza de que ele não agiria de nenhuma forma estúpida, ainda tinha a visão do rapaz se aproximando. O silêncio caiu sobre os dois enquanto aquele cretino ousado puxava uma cadeira e se sentava na mesa juntando-se à Dannah e o italiano.

No momento em que ele se acomodou, Dannah estava pronta para atacá-lo certificando-se de que Santino continuasse sentadinho em sua cadeira assim que ele retirou a arma da cintura e descansou sobre a mesa. Para a sorte do rapaz, ele não havia apontado a arma para a loira, e se adiantou sendo esperto o bastante para se "identificar" dizendo que havia sido mandado até ali por Gomez. Aquele inútil havia enviado um novato para fazer o serviço e comprado um dia extra para manter as jóias nas calças. Agora Dannah tinha dois problemas, um aliado desconhecido e um comerciante italiano que gostava de dar esmolas.

Santino parecia pressentir, que novamente poderia ser pego de surpresa, principalmente quando vê o olhar feito pela mulher diante da aproximação de alguém, por este motivo não ficou com a guarda baixa, identificando a aproximação de um homem pelas suas costas, aos seus olhos aquele sujeito não era nada além de um fanfarrão. Mas quando ele saca a arma, o italiano tem o desejo de desarmar o desgraçado e matá-lo com a própria arma, mas ele não estava em seu domínios. Desta forma, seria mais interessante ir acompanhando as posturas tomadas por sua anfitriã.


O novo integrante da mesa consegue provocar a irritação de  Santino com a sua simples presença, para seus ouvidos o som daquela voz mais lhe parece o balbuciar de um primata, aquela afronta não será perdoada facilmente. O mafioso lê os movimentos de sua anfitriã e sabe muito bem, que ela teme uma reação hostil por parte dele, enquanto isto, com a demora o seu motorista sai do carro, sem chamar a atenção, fica de fora observando os acontecimentos dentro do restaurante, aparentemente ele esta falando com alguém no telefone, mas não há como saber o que ele esta falando e para quem.


- Minha anfitriã pelo visto sua mesa não mais lhe pertence ou seus parceiros de negócios não lhe tem mais respeito. - * O mafioso abre um sorriso sarcástico e continua a usar suas palavras como uma navalha, que vai entrando na carne de sua anfitriã.* - Não precisa se desculpar, a final não se pode prever infortúnios.- * Dá uma pausa reflexiva, olha nos olhos da mulher.* - Todavia, sempre se deve estar preparado para eles, de qualquer forma, de qualquer maneira...- * O italiano como um bom leitor de Maquiavel, dá a pausa no ponto certo, pois ele quer essa matadora trabalhando para ele e diz: - No que depender de mim sua proposta foi aceita, vá pessoalmente  ao Cin Cin e finalizaremos nossa negociação, já que aqui não é mais possível.- *Santino se levanta da mesa.*- Estarei esperando a senhorita.-* Santino vai embora, o motorista o aborda, abrindo a porta do carro e eles partem.*

A loira mantinha um olhar frio e indirefente em direção ao Italiano que parecia ter instantaneamente criado bolas entre as pernas para cuspir aquelas palavras para uma onça tempestuosa e armada. Ambos tinham uma sorte imensa, o Italiano por ter sido um bom garoto e se comportado, e aquele cretino por ter tido a sorte de mesmo com a presença dele o Italiano ter fechado o negócio. O que não agradava muito era o fato de que Dannah teria que se aventurar pelas bandas chamada Cin Cin. Isso era algo que ela resolveria mais tarde assim como a situação com o indivíduo ao seu lado para o qual ela lançou um olhar destruidor assim que o Italiano deixou o local esperando que ele se explicasse ou dissesse qualquer coisa que convencesse ela a deixá-lo vivo.
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Mensagem por Trey Den Bakker Qua Nov 05, 2014 1:40 pm

O que seria da casta da sociedade se não fosse pessoas iguais a mim para sujar as mãos e levar a culpa? Algumas vezes não costumava negociar meu preço. Aceitava ordens dos que pagavam mais, sempre fui assim e sempre serei. Negociações gostava delas e estar de fora de uma incomodava-me, por isso fiz o que fiz incomodando os dois. Sabia das consequências por isso deixei claro minhas intenções, a princípio pacífico, qualquer coisa não erraria um tiro a menos de dois metros.

Vi a carranca do bacana e a feição fechada da loira. Incomodei, primeiro passo, confere. Eles continuaram, apesar que percebi o movimento dela pronta para atacar. Era uma gatinha feroz e arisca, tinha que ser domada. Corri os olhos no bacana dizendo que não tinha respeito. Não fui educado nas melhores escolas. Não correspondo o sorriso sarcástico do homem, olhando para arma e para ele, só faltou a piscadinha, se bem se eu fizesse era a assinatura que eu puxaria o gatilho em seguida. Palavras atinge quem dela vive, no meu caso no máximo um adeus idiota era o que era dito. Hesitei de mandar um tchauzinho para o homem assim que ele saiu da mesa. Agora a conversa era outra. A loira arisca.

- Calma gatinha, não fica nervosa comigo não, é muito bela para tanta carranca. – toquei em seu rosto, e logo recebi um tapa na minha mão e uma advertência bem acalorada. Gosto das minhas bolas, era melhor não tocá-la mais. Eu brinco com fogo, me queimo, mas torno a brincar. - Não atrapalhei nada, da sua negociação e o que negociou eu não sei. Sou um pau mandado e mal pago. Fui mandando aqui pelo incompetente do Gomez, o único serviço dele ele não fez como deveria. A explicação dele para isso é, abre aspas “se vira loirinha gostosa, é paga para isso tanto quando eu”Fecha aspas. – Arqueei os ombros e levantei as mãos, claro que não deixei a arma sobre a mesa, pronta para ser descarregada em mim. Tinha enfeitado um pouco, pelo bem de Gomez. - Ele Tinha que fazer o filhinho do bacana assinar um papel, onde o bonito seria responsável pelo carregamento, que veio esperar aqui. Mas o incompetente não conseguiu, a assinatura do moleque ...Metido a não querer a ajuda do papai rico...- era só esperar a resposta e a faca em seu pescoço com sorte. Não sou idiota se Gomez enviou-me ali era por que estava com medo da mulher, mais um motivo para eu fazer o que fiz e queimá-lo. – E tem mais, o bacana quer que o filho dele seja importante nessa cidade por isso as condições, moleque não assinou, não temos o carregamento. Logo não temos o dinheiro.- olhei para o homem atrás do balcão – Dois wisk's duplos sem gelo e bem servidos.
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Mensagem por Dannah Bellenger Sex Nov 07, 2014 7:28 pm

Dannah sabia bem dos riscos de se eventurar em solo alheio, no CinCin o Italiano estaria em vantagem ainda mais tendo Don Giovanni debaixo do mesmo teto, não era uma boa coisa. Aparentemente o imbecil não tinha noção da merda que ele havia feito colocando a loira em tal posição. Também, o que podia se esperar de um novato mandado por Gomez. De certo nada além de dor de cabeça. Ela balança a cabeça tirando as madeichas dos olhos encarando o rapaz que faz o gesto infeliz de tocar seu rosto.

- Calma gatinha, não fica nervosa comigo não, é muito bela para tanta carranca. 


- Faça isso mais uma vez e perderá muito mais do que uma mão. Diz ela com um olhar desaprovador ainda demonstrando toda sua ira em tê-lo ali presente.

 - Não atrapalhei nada da sua negociação e o que negociou eu não sei. Sou um pau mandado e mal pago. Fui mandando aqui pelo incompetente do Gomez, o único serviço dele ele não fez como deveria. A explicação dele para isso é, abre aspas “se vira loirinha gostosa, é paga para isso tanto quando eu” fecha aspas. 

Suspendeu uma das sobrancelhas após ouvir o que o rapaz tinha a dizer, de certo aquelas não foram bem as palavras que o imcompetente do Gomez havia dito, ele não seria tão estupido em soltar uma dessas nem mesmo como recado, mas tudo indicava que o rapaz a sua frente compartilhava a mesma visão sobre Gomez, a incompetência. Isso indicava que não era tão intolerante quanto diziam ser, ou o rapaz estava no mesmo nível de intolerância que ela. Ela fitou Trey mantendo seu olhar frio e indiferente vendo ele carregada a arma com ele enquanto tirava as mãos da mesa suspendendo os ombros. Ela então se virou na cadeira e se aproximou um pouco mais ficando de frente para ele, estendeu a perna direita que chegou até proxima a perna da cedira onde Trey estava sentado mantendo a outra flexionada.

- Acredito que tenha vindo aqui para me dizer algo relacionado ao serviço, do qual aparentemente não está aqui, assim como a pessoa que está com os dias contados para manter as bolas dentro das calça. 

Não gostou nada do que ouviu, a única coisa que Gomez tinha que fazer ele falou e ainda sim falhou em passar tais informações para ela que tinha chêgo no porto para dar continuidade num serviço que já estava comprometido. Santa ignorância. Dannah fecha os olhos e respira fundo, abrindo os olhos vagarosamente, com um ar notório muito menos amigável que antes. Estendeu a mão esquerda em direção a Trey. - Seu celular. Nem mesmo arriscaria ligar para Gomez de seu celular, pois sabia que aquele verme não atenderia, e era lerdo o bastante para pensar que talvez ela usasse o de Trey já por essa razão. Aguardou Trey lhe dar o celular, meio hesitante, e ligou para Gomez. Nisso o dono do bar trouxe as bebidas até a mesa e os deixou sozinhos mais uma vez.

- Ainda está vivo?! Ouviu a gargalhada de Gomez achando que era Trey na linha.


- Não...está tão morto quanto você vai estar se não me dizer mais sobre um tal bacana e seu filho idiotinha que não quis assinar uma droga de um papel, que por sinal era responsabilidade sua.

O telefone ficou mudo por alguns instantes. - Você tem um minuto pra me dar a informação. Diz ela com um tom nada amigável, então, o homem começou a vomitar as palavras. Para a sorte dele, dessa vez, mas somente dessa vez, ele não havia sido tão inútil e havia colocado seus homens para seguir o idiotinha por Vancouver e acabaram por descobrir que talvez ele tivesse uma namoradinha da qual seria a chave para conseguirmos o que queria. Ela também estava sendo seguida, e se encontrava em casa. - Aproveite a sua noite, pois ela poderá ser a última. Desligou o celular em seguida devolvendo o mesmo para Trey.

Bellenger lançou um olhar para Trey e perguntou como ele havia chêgo até o porto, assim que ele respondeu que estava de carro, ela se levantou, pegou seu copo e virou sua bebida em um só gole, devolveu o copo sobre a mesa lançando um olhar para ele. - Vamos! Deu as costas a saiu caminhando para fora do restaurante até que Trey se junta a ela e ambos caminham em direção onde ele havia parado o carro. Ela por sua vez estende a mão para abrir a porta de trás do lado do motorista quando subtamente ele mete a mão na porta feichando a em seguida. Ela vira com um olhar desafiador de superioridade. 

- O que você pensa que está fazendo?

- Não sou seu chofer! - falou calmo para ela. - Vai no passageiro e eu vou dirigindo. Eu sempre dirijo, mas não sou seu chofer! - disse calmamente.

- Não dou a mínima. Se você quer dirigir, vá em frente, mas estarei bem atrás de você.  Dizendo isso, ela tenta abrir a porta mais uma vez, e mais uma vez ele a impediu. Sem pensar duas vezes ela difere um golpe contra Trey que se defende e difere outro contra ela. Dannah se esquiva do golpe abaixando e girando seu corpo retirando uma faca de sua bota parando frente a frente com ele, rostos próximos um do outro, Dannah segurava sua faca contra o pescoço de Trey enquanto ele mantinha a arma apontada para a cabeça dela. Ambos travavam olhares desafiadores, quem agiria primeiro? Eles estavam perdendo tempo com coisa tola. Tempo esse que ela não tinha.

-Estou perdendo meu tempo com você. - Disse ela empurrando ele pra longe. - Não pense em fazer nada estúpido. Ela deu as costas dando a volta no carro para sentar do lado do passageiro. Ao entrar no carro, sentou meio de lado para manter os olhos em Trey e certificar-se de que ele não tentaria nada no caminho até a casa da tal mulher da qual eles teriam uma conversinha.
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