Vampiro - A Máscara
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CinCin Ristorante & Bar

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Mensagem por Mestre do Jogo Dom Set 16, 2012 1:58 pm

CinCin Ristorante & Bar Restaurant_cin_cin

No número 1154 da Robson Street na baixa Vancouver encontra-se um dos melhores restaurantes italianos de toda a Colúmbia Britânica. Famoso por sua carta de vinhos italianos, o CinCin atrai muitos turistas que querem provar um pouco da velha Itália cheia de gostos, cheiros e tradições.

Sob o comando do Chef Executivo François Gagnon, os fregueses do restaurante se esbaldam com os pratos preparados com todo o apuro e requinte. O cardápio de massas é o mais vasto de toda a Vancouver.

O ambiente aconchegante é decorado com mobília clássica e quadros em praticamente todas as paredes do estabelecimento. Muitos casais de namorados buscam no ar romântico do CinCin inspiração para noites agradáveis regado a belos vinhos e ótimos pratos.

Geralmente nos finais de semana é impossível conseguir uma mesa vaga sem que se tenha feito uma reserva previamente. Outro ponto alto do CinCin são os shows de danças típicas italianas como a tarantella, que são promovidos por dançarinos profissionais contratados pelo restaurante para encher ainda mais os olhos dos clientes.

Muitos dos descendentes de italianos que vieram tentar a vida em Vancouver encontram no CinCin um pedaço da Itália, e não é à toa que muitos dos funcionários sejam ítalo-americanos, assim como o dono do estabelecimento, Don Giovanni.

De fato, Don Giovanni é uma das figuras mais curiosas de Vancouver. Muitos o apontam como o principal mafioso da cidade, e que ele utiliza o CinCin como fachada para lavagem de dinheiro ilegal da máfia. Seja qual for a verdade, nunca ninguém conseguiu reunir provas capazes de incriminar este italiano que veio para Vancouver vários anos atrás.

Homem misterioso, Don Giovanni sempre é visto no restaurante após o cair do sol, quando entra em seu escritório para verificar o andamento dos negócios. Após analisar todos os relatórios do dia e expedir pedidos de compra e demais afazeres do negócio, Don Giovanni volta ao restaurante onde faz questão de cumprimentar todos os fregueses, mesa por mesa.

A coleção de quadros e a carta de vinhos foram escolhidos a dedo pelo próprio Don Giovanni que é famoso por ser um dos maiores eruditos sobre a cultura italiana no Canadá. Quer conhecer um pouco da cultura italiana? Convide Don Giovanni a sentar-se em sua mesa por alguns instantes que ele terá muito gosto em contar-lhe sobre suas histórias da juventude em seu país natal.

Amável e gentil, Don Giovanni é o melhor anfitrião que se poderia desejar. Mas por trás de toda esta educação e elegância está também um homem sério e sagaz. Uma raposa para os negócios, sejam eles lícitos ou ilícitos. Os olhos negros e faiscantes deixam claro que este é um homem que deve ser levado a sério.

Não é raro ver vez ou outra algum grande figurão da cidade ser recebido pessoalmente por Don Giovanni que o encaminha diretamente até seu gabinete nos fundos do restaurante. Lá eles passam um longo tempo conversando para em seguida reaparecerem com um largo sorriso de satisfação no rosto.

Talvez o CinCin seja a base do maior mafioso da cidade, ou apenas um grande e agradável restaurante da cidade... quem pode dizer?
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Mensagem por Don Giovanni Ter Mar 11, 2014 9:58 am

– Não me venha com suas ladainhas, sei muito bem que posso falar com qualquer um dos seus parentes antes mesmo que possa pensar em fazer algo contra mim, Hitler. Suas ações como o holocausto judeu e Porajmos são algo que não esquecem, e isso será usado contra você sim. Eu possuo suas almas e nada disso será trocado. E você vai me ajudar a ter mais e mais almas. E... Suma.


As batidas na porta incomodam o velho necromante.


– Entre.


Antonio entra na sala avisando que mais uma noite de CinCin estaria começando.


Levantando-se da cadeira alta de mogno com couro, Don Giovanni se prepara para mais uma noite coletando informações, pertences, fazendo alianças com os poderosos e garantindo um poder que poucos vampiros conseguem ter, o poder da influência.


Dando a volta na mesa apoia-se no canto do móvel passando a mão sobre o vidro que a cobre tendo certeza que está lima o suficiente, passa pela porta olhando para trás os quadros pendurados no seu escritório.  Tira a chave do bolso esquerdo de sua calça e tranca o cômodo. Abotoa o paletó ajeita e gravata e vai até o salão principal para receber os clientes, antes disso faz questão de passar pela cozinha.


– Uma ótima noite de trabalho para todos nós.


Recebido com boa noite e obrigado segue até a porta do estabelecimento. Passa a mão em sua roupa, ajeitando os últimos detalhes, coloca seu lenço no bolso frontal e espera para receber o seu primeiro cliente da noite.


– Buonanotte, signore Estevam. Seja bem vindo,aqui está nosso cardápio, recomendo o especial da noite. Vamos, vou acompanhá-lo até sua mesa.


Assim ele continua sua noite, acompanhando cada um de seus amigos e tendo certeza que estão todos sendo bem atendidos, por fim sai do convívio com os outros e vai até a sala de espera.


– Armando, vá buscá-los. Piton, Joseph Little e prepare uma folha de papel para Lanibar. Agora.


– Sim. Estou indo, patrão.


“Tenho muito a conversar e discutir com esses dois. Há algo acontecendo em Vancouver e devemos nos preparar para os oferecimentos dos dois estúpidos lados. A idiota Camarilla e o tonto Sabá.”
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Mensagem por Santino Soprano Qua Mar 12, 2014 8:47 pm

LEX



Há cerca de uns dias atrás um homem foi até o padrinho, ele é um comerciante local de origem napolitana e seu nome é Enzo, ele informou do infortúnio que se abateu sobre sua família, um crime bárbaro, pois a sua única filha foi violentada e encontrava-se no hospital, pelo "namorado" não italiano e um amigo.



O comerciante acreditava na justiça, na lei, no Estado, ele acreditava numa utopia e de presente ganhou uma encenação, pois os rapazes eram de famílias abastadas, que não pouparam em usar de seus recursos e influência não apenas para adquirirem bons advogados, como a ajuda dos policiais e do juiz. Por pouco não disseram que ela era a culpada. - Há - há - há (risada sarcástica)



O Don não gostou nada do comerciante ter ido buscar a justiça e não a ele, o Enzo não confiou no Padrinho, não queria lhe dever favores, não demonstrou o devido respeito, mas algo precisava ser feito já que a jovem era sua afilhada e nós italianos damos muito valor a estes laços. Ser Padrinho é como ser um segundo pai.



Após o Don colocar o comerciante no seu devido lugar, demonstrando toda a sua insatisfação, o Padrinho me deu permissão para agir, as ordens foram claras e deveriam ser cumpridas com presteza, os rapazes deveriam sofrer, mas não morrer.



Eu na companhia de dois brutamontes fui atrás dos rapazes, dirigia meu sedan preto da Chevrolet, com placa roubada de Detroid, numa caçada pelas ruas de Vancouver, utilizando-me das informações e as fotos passadas pelo Enzo, fomos nos lugares onde o rapaz costumava ir com a filha dele. Não tardou para os encontrarmos.



Eram jovens, bem vestidos, bem afeiçoados, entrei no bar, os vi flertando com duas jovens, mas eles não conseguiram nada, sai fiquei encostado no meu carro, falei para os brutamontes para não acertá-los na nuca e nem na cabeça, mas nariz e boca pode. Eles eram ex-pugilistas, bons em bater e como estimulo disse: - Esses figlio di una cagna(filho da puta em italiano) tem que passar pelo menos um mês no hospital.-



Eles ficaram afastados, eu me mantive encostado no meu carro, quando os rapazes saíram, eu falei: - Viadinhos, vocês tomaram toco das duas putas!-



Eles vieram para cima de mim, cheios de desejo de me baterem, mas os pugilistas chegaram antes, os seguraram, na força os colocaram de joelhos, eu calmamente e com requinte de crueldade tirei um soco inglês com espinhos de ferro, eles pediram pelo amor de deus, mas dessa vez nem Maria vai interceder por eles.



Eu soquei.. soquei... depois disso os brutamontes chutaram a cara deles até se tornar uma massa uniforme, quebrando nariz e mandibula, suas bolas foram tão chutadas, que os sacos devem ter ficados parecendo com o de papai noel, os largamos lá murmurando palavras incompreendíveis, mas vivos e bem machucados. Dificilmente aquelas bocas beijaram novamente alguém.



Passei em casa, tomei banho, comi meu canelone, troquei a placa do carro, fui à igreja, ouvi a missa, bati três vezes com minha mão no peito e disse: - Minha Culpa, Minha Máxima Culpa.-



Não precisava e nem tinha que me confessar com o padre, mas pedi perdão pelos meus pecados e segui os demais e recebi a hóstia, agora estava novamente remido diante dos olhos de Deus e da Virgem. Eu sou novamente um bom cristão.



Fui até o Cin Cin, a informação do cumprimento da missão já deveria ter chegado ao Padrinho, após ter permissão fui até ele e pedi sua benção. - Benção Padrinho e todo meu respeito.-



Quanto ao comerciante, pois bem, eu disse que ele foi punido, ainda vivia e "bem", mas não podia passar em pune o fato dele ter violado a Omerta. A Lex aqui é cumprida!
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Mensagem por Don Giovanni Sex Mar 21, 2014 10:02 am

– Ótimo Kirk, vamos sair logo daqui. Esse lugar me dá fome. – Dando um sorriso o Ravno finge brincar e sai o mais rápido do hospital.

Caminhando como pode, apesar da baixa estatura, ele até que está andando rápido. Passa por alguns médicos e dá a sorte de não encontrar nenhum dos que ele tinha conversado antes, o grande problema seria passar pela secretaria e recepção com o paciente como estava. Pensando nisso, Joseph olha para Kirk e faz um pedido.

– Preciso que sente-se na cadeira de rodas, cubra-se com um pano, lençol, algo assim, e não se mova nem fale.

O que tinha em mente era mentir dizendo que ali embaixo do lençol tinha alguma pessoa famosa.
O que na verdade nem foi preciso, deve ser algum tipo de procedimento padrão ali. Cobrir a celebridade para que ela não saia aparecendo e tendo fotos em todas as posições imagináveis ao sair do Hospital.

Na frente do hospital, o carro já nos aguardava, era hora de voltar para a Kumpania.

------------------------------

- Benção Padrinho e todo meu respeito. – Diz Satino.

– Che Dio vi benedica. E quanto ao problema? – Entrega a mão.

-Foi punido, mas está vivendo bem.

– Ótimo. Espero que não tenhamos mais problemas com ele, ou qualquer um dos seus. Devo admitir que fez um bom trabalho educando os menos favorecidos. Preciso que vá até o Starbucks e consiga fazer com que Remmy LaBeau venha me visitar. Ou ao menos consiga uma conversa com ele. Se tiver problemas, fale comigo. Em breve devo receber visitas. – Dando um beijo no rosto do rapaz, UM. Não era uma ordem para morte, e sim uma cordialidade, uma “adoção”. Era como se a partir desse momento, Satino fosse um filho de Don. Se continuasse trabalhando dessa maneira, em breve subiria de cargo.

– Peguem o telefone para mim. Vou falar com o rapaz.

O celular chega nas mãos de Don Giovanni.

– Em quanto tempo chega aqui?

– Boa noite. Do que precisa? Para que eu iria aí?

– É sobre o artefato. Estou sabendo que ele está em Vancouver, os malucos já estão atrás e pelo que sei, os idiotas também.


- Isso não é problema meu. Se você quer resolver, o problema é seu. O que interessa pra mim é meu povo.
 
- Seu povo passou mal na mão de Hitler, imagina como passará mal nas mãos de um Príncipe querendo poder e proteção, ou então na mão negra da destruição.

- O que você quer com isso?
 

- Tenho sua atenção, imagino. Quanto tempo até o senhor chega aqui?

– Estou a caminho, Don. – Joseph encerra a ligação.

Don olha para o relógio, caminha até a porta, destrancando-a.

– Separem uma das minhas garrafas especiais.

--------------

– Eu ficarei no CinCin. Se quiser, desça e coma, a comida será por conta da casa. A opção é sua. Tome, aqui tem mais algum dinheiro para você. Caso precise. – Little parecia tenso.

E também não era para menos, reunião com um Giovanni. Isso é algo mais complicado que parece, mas era complicado para qualquer um deles iniciar uma luta, ainda mais em um lugar repleto de humanos, não que isso fosse um problema para qualquer um deles. Mas seria uma obra muito horrível para a visão de um mortal.

A caminhonete em pouco tempo chega ao restaurante italiano. Estavam na mesma região e isso facilitou o processo.

Desce da caminhonete, sem olhar se Kirk desce ou não, mas já imaginando que ele acabaria descendo. Passa pela porta, cumprimenta o sujeito que ali estava e avisa:

– Vim falar com o Don. – diz em um tom sério.

O homem aponta o local do encontro.

– Sente-se. Espero ao menos mais um chegar, e logo começamos.

– Mais um?

– Sim, espero Píton.

Um silêncio mortal toma conta da sala até que Joseph finalmente se pronuncia.

– Não sou muito chegado em Setistas...

– Também não sou muito chegado em seres vivos, mas...

Era como se dissesse que era um mal necessário no momento. Bom... Fichas na mesa.
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Mensagem por Theodore Kirk Qua Abr 02, 2014 6:14 pm

Qual cigano não gosta de brincar com fogo, testar seus limites, beber sem ficar bêbado, apaixonar sem ficar preso, e acima de tudo aceitar a vida como uma melodia que possui começo, meio e fim. Por isso, não é de se estranhar que de um jeito bem maroto, conseguimos sair do hospital sem ser importunados pelos seguranças.
Vou acompanhando ao Barô ( chefe do acampamento ), subimos na caminhonete e tomamos a direção contrária do acampamento, pelo visto, temos mais aventura pela frente, aproveito e jogo uma conversa fora e digo para Joseph: - Estava pensando com os meus botões e essa luta pela vida ao qual passei e posso dizer, que a arte de viver é mais parecida com a luta do que com a dança, na medida em que está pronta para enfrentar tanto o inesperado como o imprevisto e não está preparada para cair.- Mas minhas frases parecem não fazer qualquer efeito, muito provavelmente foram ignoradas, atenção de Joseph estava na tal reunião com o “dom”.
Para minha surpresa, chegamos no “cin cin”, um restaurante de ricos, apesar de racionalmente ter certeza de que por cá nunca estive, existe uma sensação nostálgica, como se em outra vida tivesse estado por aqui,, enquanto Joseph conversava com um segurança, eu vi uma moça sentada sozinha, ela tinha uma degustava uma taça de pró-seco, utilizava um vestido azul e seus cabelos batiam na altura dos ombros, sua pele era alva e seu sorriso era simplesmente perfeito. Não resisti e sentei-me na mesa, ela disse que esperava por alguém. Lembrei-me de uma frase que alguém me falou no passado: “quando você se sente atraído por uma mulher, diga-lhe”.
- Não tomarei demais o seu tempo.-, falo. Pego na mão dela e digo: - Há mulheres... de finos riscos... com uma certa trama de cabelo...uma curva ondulada nas orelhas...  Estas mulheres tem dedos com a mesma sensibilidade das pernas. E quando se toca os nós de seus dedos é como se passasse a mão pelos joelhos delas... e na parte terna dos dedos é como acariciar suas coxas... - *Finalmente beijo a mão da moça na região entre os dedos, nada vulgar, mas que a fez soltar uma respiração. * observo que Joseph esta sendo levado para outra sala, essa é a deixa para dar um sorriso, fazer um aceno e deixa-lacom a vontade de querer mais no futuro.*
Enquanto isto:
– Vim falar com o Don. – diz em um tom sério.
Aperto o passo e aproximo-me de Joseph, antes que entre na sala, percebo que ele está sério, a sua face demonstra esta neste local contra a sua vontade, “mas o que poderia deixá-lo em tal estado?”, penso comigo. * volto a ficar sério*. Somos levados a um sujeito velho e gordo, que se veste como um mafioso de filme dos anos 40 ou 50, agora esta explicado .... essa história de “Don”.

– Sente-se. Espero ao menos mais um chegar, e logo começamos.
– Mais um?
– Sim, espero Píton.
Um silêncio mortal toma conta da sala até que Joseph finalmente se pronuncia.
– Não sou muito chegado em Setistas...
– Também não sou muito chegado em seres vivos, mas...
Era como se dissesse que era um mal necessário no momento. Bom... Fichas na mesa.
“ Quem é esse Píton?”... “Que grupo é esse denominado Setitas?”... “O que esse italiano com jeito de mafioso, quis dizer com não ser chegado a Seres vivos?”, inumeros pensamentos e evito demonstrar que estou por fora do que esta ocorrendo e olho para o Joseph como se esperasse instruções.
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Mensagem por Píton Seg Abr 14, 2014 8:46 pm

Tempo. Eis algo que aflige os seres em todos as suas categorias, todas as espécies vivas. Para os soberanos nada mais justo que o tempo. Porém ser um escravo da noite não é algo que estava em meus planos. Mas desde que aconteceu nada me é melhor que estar por aqui, sentir o manto negro sobre todos e sentir-me parte da escuridão fantástica na qual temos nossa não-vida.

Angelina caminhava pela noite e havia aprendido a andar com suas próprias pernas o que deixava o caminho de boa forma calma, sem toda a sinuosidade que geralmente possui.
Para ajudar Giovanni queria uma reunião. O que o velho babão estava querendo?  Não acho que os necromantes precisem de alguém para ajudá-los em qualquer coisa que irão fazer. Muito menos acreditar que eles usariam os meios usuais para conseguir o que desejam. Sabem o que querem e sempre vão atrás do que querem, isso não é algo que acho conveniente ou goste de qualquer maneira. Em minha opinião é só mais um método de dominar a cidade pelas costas de Shaw e causando uma briga entre Camarilla e Sabá e conseguindo envolver todos os clãs no mesmo lugar e acabar conseguindo almas poderosas para o seu arsenal do além.

Por outro lado unir-me a um ancião Giovanni poderia constar como conquista de um poder fora dos padrões, o que me colocaria em um patamar maior, mais poder, mais interessante e mais força.

Seria algo que certamente conseguiria contornar, e duvido que Giovanni acabasse mostrando algo que eu já não tivesse conhecimento. No mundo em que vivemos os que não tem informação morrem cedo, os que não tem informação são fracos. Um lugar onde o conhecimento é o poder saber de tudo um pouco é algo complexo. Saber um pouco de tudo de mantém estável e forte.

Caminho com tranquilidade pelas ruas de Vancouver até que um táxi parado aparece. Não tinha hora marcada com o velho babão, porém precisava chegar antes que o sol nascesse... O Táxi faria a viagem rápida o suficiente. Olho para o taxista, indico o caminho do CinCin Ristorante e ele segue.

Ao chegar no ambiente, apenas sorrio para o homem que guarda a entrada, entro no local de encontro e sem qualquer surpresa já havia mais um convidado. Um Ravnos, Little, o ancião deles e um convidado. Quem seria? Seria um aperitivo? Seria Little louco a ponto de trazer alguém para Giovanni degustar como prova de sua boa vontade em unir-se? Duvido muito...
Nem mesmo o sol seria capaz de mudar a mente de qualquer um dos três... Ou seria?
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Mensagem por Alyssa Blane Qua Abr 16, 2014 2:44 pm

Uma tarde estava sentada olhando pela janela os carros passarem nas ruas, as pessoas caminhando apressadas, estava perdida em pensamentos, mas nenhum que seja importante no momento, olhei para trás em cima da minha cama, meu celular estava tocando, ao atender uma voz estranha do outro lado dizia para eu comparecer para um jantar. Tentei perguntar quem era, mas a voz era rápida e sucinta, dizia meu nome e o número do meu quarto, se essa pessoa me quisesse fazer mal, bem acredito que estaria morta agora e a minha fama sempre no meu encalso.

Seis horas estava de frente com o espelho retocando o batom rosado, piscando para minha imagem e parti curiosa pela porta, uma dama de preto, elegante, fina e atraente. Entrei no carro e acelerei o motor roncou alto enquanto cruzava Vancouver indo para o centro no restaurante CinCin, não era o meu preferido, mas a comida era ótima. Estranhei o contato repentino, sem se identificar, apenas apareça tal horário, em tal lugar e esteja de preto.

Conforme parei na frente do restaurante, oscilei segurando o volante, hesitando em olhar para dentro, o que estaria fazendo? E se fosse sequestrada? Mas se descobrisse algum furo de notícia e conseguisse uma primeira capa? Seria uma bela mudança para mim. Mas como conseguiram o meu número e sabiam que eu estava voltando para o Canadá? E onde estava hospedada.

O manobrista veio todo solicito abrir a minha porta, olhei para ele com um sorriso sem graça e respondi ao elogio – Obrigada, é meu não do meu namorado! – Pisquei para ele, fingindo que era apenas do carro que ele estava falando – Cuide bem do meu bebe e garanto uma boa gorjeta! Disse assim que sai do carro ajeitando minha roupa o vestido colado no corpo havia subido um pouco e não tão longo e nem curto, à medida que seja descente. Parei na porta, não entrei era a minha última chance de negar o pedido, mas estava curiosa demais e a minha profissão de graduação fazia a cada instante eu ficar mais curiosa. Logo fui guiada pela recepcionista à uma mesa, parecia estar esperando por mim, fiquei ainda mais desconfiada.

Entrei e logo sentei-me em uma mesa com outra pessoa, onde não demorou para oferecer-me vinho e ou água – Água por favor – Disse ao garçom, sem delongas a pessoa à minha frente ofereceu um trabalho, mas tinha que conseguir outro emprego com outra pessoa, os detalhes seria cuidado por essa pessoa. Apenas teria que reportar tudo que envolvesse Shaw.

–  O que você quer exatamente com ele? mas não ficou apenas nisso a noite era uma criança e o jantar estava apenas começando...



OBS: Post aberto à qualquer um.. Bem Let’s starts the game
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Mensagem por Remmy leBeau Dom Abr 20, 2014 1:58 am

Toda aquela representação em se fazer de vitima e ser atacado estava exigindo um certo controle do Toreador. Ainda caido esperando a ação de Loveless, ampliou seu Auspício, parecia  de que não eram os únicos ali dentro, e sua suspeita foi logo confirmada quando pode ver os Tentáculos do Absimoinvadir a cafeteria, podia ouvir o barulho de vidros se quabrando, cadeiras, mesas e todo o resto, assim como gritos de desespero. E para piorar a rápida ação de Loveless, quase faz com que Remmy agisse instintivamente reagindo ao golpe, mas não o fez. Sentiu seu corpo ser girado e no momento seguinte estava atravessando a janela da Starbucks sentindo o impacto de seu corpo contra o asfalto á alguns metros de distância. 

Ele poderia seu um Vampiro, mas colidir contra uma parede e ser jogado por uma janela, ainda sim tinham um efeito de dor infernal. Remmy tentou se levantar assim que seu corpo atingiu o chão, virou o corpo apoiando as mãos no chão e antes mesmo que pudesse se por de pé, sentiu ser suspendido pelos braços e colocado sobre uma maca, seguido de uma bateria de perguntas das quais ele nem se importaria em responder. As únicas palavras que saiam de sua boca era para dizer que ele estava bem, mas ele sabia que eles não o deixariam ir. Aquela era o tipo de situação que o Toreador queria ter evitado, mas era tarde demais, ele se encontrava dentro de uma ambulância, ferido, com três paramédicos e em um estado do qual ele não confiaria si mesmo próximo de qualquer humano. 

Ele se manteria em seu papel, afinal usar sua disciplina, se alimentar e quebrar a Máscara estava fora de seus planos se quisesse que Shaw lhe desse crédito por boa conduta em manter a Camarilla incógnita. Ele manteve os olhos fechados todo o momento que esteve na ambulância, pensando em coisas aleatórias até chegar ao hospital onde o levaram para o quarto e trataram de seus ferimentos. Esperou até que ficasse sozinho para escapar pela janela usando su disciplina rapidez e não ser visto. Já estava ficando cansado de atravessar janelas por uma única noite. 

Se próximo destino seria o Cincin, Don Giovenni não teria enviado um de seus afilhadospara lhe entregar uma mensagem se não fosse algo realmente importante. O Toreador decidiu usar a porta dos fundos que dava para a cozinha, não precisava de mais nenhum tipo de atenção. Pediu que um dos homens que trabalhavam com Don Giovanni anunciasse sua chegada. O homem então pediu que ele o seguisse. Ao chegar no escritório de Don, o homem o anunciou e Remmy adetrou em seguida para descobrir que não estavam sozinhos. Rolou os olhos pela sala fitando todos ali presente e os cumprimentou com um leve balançar de cabeça.

-Se importaria em dividir uma bebida para comemorar essa pequena reunião? Eu realmente poderia usar uma bebida agora. Não que ele precisasse expressar melhor sua necessidade por Vitae. - A propósito, da próxima vez que enviat um de seus afilhados para me entregar uma mensagem, pessa que aprendam a pronunciar propriamente meu nome, por um ato de cortesia. Não estava para muitos amigos e poderia dramatizar um pouco mais se quisesse, afinal ele havia acabado de ser atacado por um Sabá.

-Ah, para concluir, seu afilhado talvez não volte a te fazer uma vista essa noite, se ele for esperto. Do contrário se ele não tiver aprendido alguns truques com o Senhor de como se livrar de algumas situações, acredito que deverá começar os arranjos para um funeral. Bom, agora que as notícias já foram dadas, podemos ir direto aos negócios, do que se trata essa reunião? Cocluiu ele fazendo uma careta levando uma das mãos em um dos ferimentos, sentando-se em uma das cadeiras disponíveis no escritório. De certo sua condição havia chamado atenção de alguns curiosos ali, mas não dera nenhum detalhe sobre os acontecimentos anteriores, afinal, nenhum deles precisavam saber, Shaw era seu alvo mas o fato de todos ali terem visto sua condição física ao chegar, certamente ajudaria sua causa.
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Mensagem por Don Giovanni Qua Abr 30, 2014 12:06 pm

A porta se abre. Píton chega. Olha para o Ravnos com cara de poucos amigos. Olha para o Giovanni com cara de desinteressado. Se Labinar tivesse por perto olharia com cara de bosta mesmo.
Sentado em sua cadeira, Giovanni aponta a cadeira:

 
- Si prega di essere seduti. (Por favor, sentem-se). Este é seu filho, Sr. Little?

Os dois sentam-se e esperam por mais alguma palavra de Don.


– Não me importaria que ele ficasse, em breve será adotado por mim.


Diz o anão olhando para Kirk.

– Também tenho futuras adoções, mas nem por isso fico liberando conversas de gente grande para as pequenas crianças, ainda mais as que nem nasceram.


Giovanni olha com desdém para o Ravnos e sua futura cria.
 
– Querem parar de falar em código? Vocês realmente acham que esse infeliz não sabe de nada? Não me venham com frescuras. Joseph, se esse cara mora com você ele já deve ter visto muita coisa naquele monte de pulgas que vocês chamam de acampamento.


Píton se mostra impaciente e fazendo gesto com a mão aponta para Kirk e o Barô.

– Respeite a Kumpania! – O Ravnos prepara-se para levantar, seria algo feio ali dentro.

– Não aqui dentro! SENTE-SE! – O italiano levanta dando um tapa na mesa contendo os ânimos.

Há um sorriso no rosto do Setita.

– Perdoe, as pulgas não frequentam seu ambiente, Ravno. – Mais um sorriso irônico do Setita.

Don Giovanni levanta e vai até o balcão onde há várias garrafas de seus vinhos, olha para os dois e oferece.

– Safra de 1987, colhido há pouco tempo de minha adega. Vão querer?

– Melhor que seja safra de 1987, pois se isso for seu, eu vou fazer questão de cozinhar a parreira... – O anão serve-se e toma um gole olhando fixamente para o ancião necromante.

– Eu agradeço, prefiro falar somente o que interessa. O garoto ali sabe que isso é sangue, né? – Sempre precavido, Piton prefere não arriscar a tomar do cálice de Don.

– Bem, agora sabe. Kirk, fique junto a porta. Certifique-se de que ninguém estará do lado de fora para interromper o que estamos fazendo aqui. – O Ravno buscava manter o garoto longe de encrencas futuras, talvez algo que fosse dito pudesse assustar o humano ali presente.

– Óh! Que bonitinho, cuidando do neném. Relaxe, ninguém vai matar ele aqui dentro. Já que ele já ouviu até agora, pouco me importa o resto.

– Ele talvez até saiba o que está acontecendo aqui dentro, Don. O Zé Pequeno deve ter dito. Enfim, abra o jogo. O que tem em mente, o que quer? O que eu ganho?

 
Píton se joga na cadeira ficando com a bunda na ponta do móvel e os pés esticados para a frente, sua mão direita apoia-se no braço da cadeira e a esquerda fica em seu queixo enquanto olha para Don.
 
– Todos ganhamos, Píton. Todos. Mas acredito que para vocês seja algo interessante também. Vai do que está disposto a ganhar e quanto está disposto a ajudar.
O garoto... Kirk, não é? Faça um favor para o Padrinho, pega um papel e uma caneta e anote o que vou lhe falar.

 
Joseph olha para Theodore e faz um sinal positivo com a cabeça.

– Precisamos antes de tudo nomear quem queremos morto. Quem nos atrapalha.

–Se eu falar, vai dar merda. – Sorri.

 
– Tente... – O Ravnos se enfurece novamente.
 
– Senhores... Kirk, anote aí: “Para Labinar. Quero preços para três alvos. Camarilla, caçador de bruxa e Sabá. Espero resposta. Pagamento metade antes, metade ao final do serviço.”

–Vai matar um caçador? Duvido. – Piton até senta-se novamente de forma correta, joga o corpo para a frente da mesa enquanto fala e volta a sorrir sentando-se como antes.

–Você fala demais, homem cobra... – Little olha para o Setita e balança a cabeça.

 
– Certo. Coloque isso em um envelope, feche-o e coloque o envelope atrás do CinCin, quando o fizer, volte para cá.


– Já que usou meu garoto como office boy, o que quer de mim agora?
 
– Ora, não quero muita coisa. Vejam bem. Há boatos que trouxeram para a nossa cidade um Artefato que pode matar os imortais, que pode fazer com que voltem a vida, e que talvez possam fazer mortais tornarem-se imortais. Só com o poder de uma união e um ritual. Eu não quero que isso caia na mão da Camarilla, esses idiotas não sabem como agir com um material desses. Tomariam a cidade para eles e acabariam conseguindo o que mais querem. Um mundo onde eles teriam um rebanho sem fim e nós seríamos sua alimentação favorita. Estaríamos nas mãos de Shaw, San, Kelvin, Lilliane, Gregorius, Juliet, Dark Mountain, Earl e muitos outros. Não quero isso para mim, e acredito que não queiram isso para vocês também. O que precisamos é colocar as mãos nisso o mais rápido possível e tirar isso das mãos de Shaw.

– E onde eu entro nessa história?

 
– Ficou surdo, homem? Todos estaremos nas mãos de Shaw.

– Bem, se isso acontecer presto alguns serviços para ele e pronto, fico a salvo. E ainda posso roubar o artefato dele sem maiores complicações. Já que uma vez la dentro...

– Eu não me aliaria a Camarilla, nem por uma outra não-vida. É mais fácil roubar um matusalém que roubar a torre daquele infeliz. Você sabe disso, ele controla tudo ali, e tem aquele bombado metido a besta com cara de tatu moído. Smith, que nome de bixa.

– Só porque ele tem o triplo do seu tamanho, Ravno? Não fique assim, ele não sabe ler.

A risada ecoa na sala.

– Vejam bem, temos pouco tempo. Sei que um dos artefatos está com o velho. Iremos pegar a cabeça dele e toda sua corja para que possamos colocar as mãos no primeiro artefato. Esse é seu, Píton. Você terá metade do poder em suas mãos. A outra metade ficará com quem o encontrar entre eu e o Joseph. Mesmo porque não queremos que apenas um clã possua tudo isso.

 
– E se o Sabá colocar as mãos nele primeiro?

– O surfista de aquário está certo. E se o Sabá colocar as mãos no artefato?

 
– Para isso teremos Labinar.

– Para isso precisa de mim?

– Não, para isso preciso de Little. Preciso de você para chegar até Dheimos. Ou então até onde pode estar esse artefato. Ninguém melhor que você para conseguir poder e informações, ainda mais com o prêmio que o espera.

– Você está confiando em uma cobra.

 
–E estou confiando em um Ravnos também. Espero que confiem em mim.
 
– Espera... O que você ganha com isso?
 
– Todas as almas que forem capturadas nessa busca. Para mim é um prêmio excelente, para vocês não.

– O que me interessa é poder.
– O que me interessa é poder.

– Terão, cada um à sua maneira. Terão. Terminamos aqui. Obrigado garoto por colocar a carta lá. Espero que tenha entendido o que aconteceu aqui e que saiba que daqui nada sairá. Certo? Ótimo. Boa noite senhores, divirtam-se. Se quiserem ficar são convidados.

 
– Agradeço, mas preciso ver Angelina.
– Também fico agradecido, mas Kirk precisa de descanso e de um bom colchão.
 

Ao sair, Don percebe Remmy, machucado e ferido no local onde geralmente fica tudo tranquilo. O Giovanni chega perto do Toreador ferido tirando-o da visão de outros o mais rápido possível. Afinal de contas ter um Ancião Toreador em seu restaurante era sim esperado, mas não daquela forma. E pelo que conhece de Santino e de leBeau, certamente não teria sido o seu afilhado que havia causado aquilo.

– Remmy, entre. Vamos conversar.

Don pega a garrafa servida a pouco e tomada apenas por Little e oferece para Remmy.

– É pouco, mas pode ajudar. Beba.
- Agora vamos, o que aconteceu? Quem pegou você de jeito?
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CinCin Ristorante & Bar Empty BEFORE SUNRISE Nº 8

Mensagem por Theodore Kirk Dom maio 11, 2014 6:12 pm

Samsara


 
– Safra de 1987, colhido há pouco tempo de minha adega. Vão querer?


– Melhor que seja safra de 1987, pois se isso for seu, eu vou fazer questão de cozinhar a parreira... – O anão serve-se e toma um gole olhando fixamente para o ancião necromante.

– Eu agradeço, prefiro falar somente o que interessa. O garoto ali sabe que isso é sangue, né? – Sempre precavido, Piton prefere não arriscar a tomar do cálice de Don.

– Bem, agora sabe. Kirk, fique junto a porta. Certifique-se de que ninguém estará do lado de fora para interromper o que estamos fazendo aqui. – O Ravno buscava manter o garoto longe de encrencas futuras, talvez algo que fosse dito pudesse assustar o humano ali presente.

– Óh! Que bonitinho, cuidando do neném. Relaxe, ninguém vai matar ele aqui dentro. Já que ele já ouviu até agora, pouco me importa o resto.

– Ele talvez até saiba o que está acontecendo aqui dentro, Don. O Zé Pequeno deve ter dito. Enfim, abra o jogo. O que tem em mente, o que quer? O que eu ganho?
 

Kirk lembra-se de uma vez quando era pequeno e encontrou uma baba (termo respeitoso para velha cigana ) , que lhe contou a Paramisha ( conto de fadas ou lenda ) do primeiro shimulo ( vampiro ) Rom ( cigano )

*** Flashback ***

A voz da baba ( velha ) parece soar nos ouvidos do gitano,: " Entre criança, entre, você não deve ficar parado na porta me olhando com cara de fome, como se fosse um filhote dilo ( idiota ) pedindo migalhas. você é um rom, e o sangue das eras flui em suas veias. Essa noite falaremos de muitas coisas assustadoras do que fluidos corporais. Hoje aprenderás sobre sua herança. "


A Baba ( velha ) dá uma gargalhada e conta a seguinte Paramisha ( lenda ) :  "Daenna é a mãe de todos os "rom", ela fugiu da cidade de marfim, ela fugiu dos filhos da noite, marhime ( amaldiçoados, sujo, impuro ) eles eram, que mataram seu marido. ela fugiu na companhia de seu irmão, mas consigo ela levou uma pedra sangue.


daenna dividiu a cama do próprio irmão e dessa relação incestuosa nasceram crianças marhime ( amaldiçoadas ), que viram lobos de noite. diante de tanta priska ( má-sorte ), ela mais uma vez fugiu.


daenna percorreu o mundo e amou muitos homens com uma paixão inigualável e cada um dos seus filhos formou sua própria kumpania.


Daenna, a mãe de todos nós, cuidava de casa um dos seus filhos, até pelos marhime ( amaldiçoados ) ela tinha carinho, ela cuidava do mais novo até o mais antigo avó.


Daenna encontrou no meio deu seus descendentes, um homem cheio de paixão, ele a fazia lembrar de seu antigo marido, O nome dele era Ravnos, e com ele ela teve dois filhos.


Daenna viu que seu amante envelhecia, ela tomou a decisão, Coloco a pedra de sangue na língua de Ravnos, mordeu a própria língua antes de beijá-lo fogosamente na boca e neste momento ela cravou uma adaga no peito Ravnos.


Ravnos foi segurado com força,  enquanto sentia o fluxo do sangue da sua vida se esvair e, em seguida, fortaleceu-se novamente nos abraço de Daenna.


Ravnos tornou-se o primeiro shimulo gitano, passou a sua kumpania a um dos filhos para que desse seguimento a sua linhagem mortal e ao outro passou a maldição. Assim tem sido."


* A Baba ( velha ) dá uma outra gargalhada.*


A voz da Baba ( velha ) parece continua a ressoar na mente de kirk, "não se deixe distrair pelo "neon ou pelo brilho", olhe além do óbvio. Faça, o que deve ser feito."

*** Flashback *** 



– Todos ganhamos, Píton. Todos. Mas acredito que para vocês seja algo interessante também. Vai do que está disposto a ganhar e quanto está disposto a ajudar.
O garoto... Kirk, não é? Faça um favor para o Padrinho, pega um papel e uma caneta e anote o que vou lhe falar.

 
Joseph olha para Theodore e faz um sinal positivo com a cabeça.
 

Precisamos antes de tudo nomear quem queremos morto. Quem nos atrapalha.

–Se eu falar, vai dar merda. – Sorri.

 
– Tente... – O Ravnos se enfurece novamente.
 
– Senhores... Kirk, anote aí: “Para Labinar. Quero preços para três alvos. Camarilla, caçador de bruxa e Sabá. Espero resposta. Pagamento metade antes, metade ao final do serviço.”

–Vai matar um caçador? Duvido. – Piton até senta-se novamente de forma correta, joga o corpo para a frente da mesa enquanto fala e volta a sorrir sentando-se como antes.

–Você fala demais, homem cobra... – Little olha para o Setita e balança a cabeça.

 

– Certo. Coloque isso em um envelope, feche-o e coloque o envelope atrás do CinCin, quando o fizer, volte para cá.


* kirk faz o que lhe é mandado*

"Todos naquela sala são shimulo ( vampiro ), inclusive o joseph.", por tudo que foi dito kirk conclui que o pequeno deve ser um membro da linhagem de ravnos e pelo visto ele também.


* kirk chega na parte de trás do restaurante, ele aparentemente esta sozinho e poderia fugir.*


" Seria esse o meu destino, tornar-me um shimulo ( Vampiro ), mas... mas... mas... , isso é pior do que morrer, eu serei excluído da roda de evolução entre as vidas, caso eu abraça-se esse destino deixaria de ser um wuzho ( puro e intocado ) e me tornarei um marhime ( amaldiçoado ) , isso é um destino muito pior. ", um suor frio percorre a face do cigano. ele volta para dentro do restaurante a tempo de ouvir.


– Não, para isso preciso de Little. Preciso de você para chegar até Dheimos. Ou então até onde pode estar esse artefato. Ninguém melhor que você para conseguir poder e informações, ainda mais com o prêmio que o espera.


– Você está confiando em uma cobra.

 
–E estou confiando em um Ravnos também. Espero que confiem em mim.
 
– Espera... O que você ganha com isso?
 
– Todas as almas que forem capturadas nessa busca. Para mim é um prêmio excelente, para vocês não.

– O que me interessa é poder.
– O que me interessa é poder.


 
" Pela Deusa! maldito és esse shimulo ( vampiro ) conhecido como Don, não podemos compactuar com seus planos, ele não se satisfaz em matar pessoas e tomar seu sangue, como indiretamente ele disse com esse papo de "safra de 1987", mas esse marhime ( amaldiçoado ) captura as almas as tirando do processo de evolução, Joseph precisa abrir os olhos, pois a satisfação dele vai de encontro a tudo que nós gitanos acreditamos, mesmo que esses almas sejam de Gajes ( não ciganos ). Quem é Dheimos?" , kirk se mantem em silêncio, apenas fazendo o que lhe é mandado, pois esse não é o momento de decisões afoitas. Por mais que Piton pudesse ser um shimulo ( vampiro ) perigoso, aos olhos do jovem cigano o "dom" era o maior dos monstros daquela sala.


– Terão, cada um à sua maneira. Terão. Terminamos aqui. Obrigado garoto por colocar a carta lá. Espero que tenha entendido o que aconteceu aqui e que saiba que daqui nada sairá. Certo? Ótimo. Boa noite senhores, divirtam-se. Se quiserem ficar são convidados.

 
– Agradeço, mas preciso ver Angelina.
– Também fico agradecido, mas Kirk precisa de descanso e de um bom colchão.


"como se fosse possível descansar, após ter ouvido sobre tantas coisas assustadoras, que seriam capaz de atormentar a consciência de uma pessoa por muito tempo.", mas o cigano finge que esta tudo bem, o don rapidamente se desvincula deles indo para uma outra sala, ele percebe um vulto, mas a porta é fechada na cara dele, restando-lhe apenas  e seguir os passos de joseph.

Conforme o jovem cigano caminha para fora do estabelecimento sua mente continua avaliando e reavaliando todo o ocorrido, "Eu consigo aceitar que seja meu svaclharma ( própósito ) tornar-me um shimulo ( Vampiro ), mas é inaceitável auxiliar ao Dom nessa prática viu de tirar as pessoas da Roda de Samsara, que nada mais é do que o fluxo incessante de renascimento até que a alma se funda com Brahman."
 
- Vamos para o acampamento?-, diz o cigano para joseph.
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Mensagem por Remmy leBeau Qua maio 21, 2014 9:24 am

Parecia que a reunião entre Don e os membros de outros clãs estava acontecendo por algum tempo antes do Toreador chegar ao restaurante. Estranhamente o Giovanni dispensou todos que ali estavam assim que ele chegara. Se perguntou o que tanto Don estaria tramando e porque do convite para que ele estivesse ali, e por que ele em específico. Era de seu conhecimento de que poucos membros da Camarilla eram tão diplomáticos quanto ele, talvez exceto Liliane, mas ela tinha outras atividades mais importantes dentro do clã, como por exemplo, andar nas sombras do Príncipe a todo instante.

Remmy tomou a taça oferecida pelo Giovanni com um pouco de vitae. Aquele velho estava ficando pão duro a cada dia. Pensou ele bebendo aquele líquido vermelho e viscoso em um único gole. Não seria o bastante para se recompor completamente dos ferimentos, mas o suficiente masa manter-se até sua próxima refeição.

Suspendeu uma de suas sobrancelhas fitando o Giovanni. Os anos haviam amolecido seu coração sem vida e putrificado ou aquele velho estava claramente tramando algo. Don Giovanni preocupado com o que havia acontecido com o Toreador, mas nenhuma pergunta sobre seu afilhado havia sido feita, levando em consideração que ele havia mencionado as palavras "preparar um funeral" entre as informações dada. 

Recostou na cadeira onde estava sentado brincando com a taça em sua mão pensativo. Após alguns segundos gerenciando seus pensamentos e calculando suas próximas palavras, o Toreador volta seu olhar para o Giovanni.

- Bem. - Deu uma breve pausa e prosseguiu. - Digamos que recebi uma visita inesperada e pouco agradável, como pode ver. De certo minha beleza e diplomacia não era exatamente o que eles estavam procurando. Brincou.

Mesmo que os Giovanni por diversas vezes houvesse contribuido com sua ajuda na Camarilla, não deixavam de ser um clã independente, sem vinculos algum com nenhum outro clã a não ser que tivessem interesse. Compartilhar ou deixar de compartilhar os acontecimentos na Starbucks com Don não fariam diferença alguma para o Toreador, mas não estava no seu melhor estado para compartilhar mais detalhes que o necessário. Eventualmente todos os clãs estariam sabendo sobre o bizarro acontecimento na Starbucks de uma maneira ou de outra. 

- Não é surpresa de que Vancouver está infestada de membros do Sabá, muito mais do que esperávamos ter. O problema é que não acredito que eles permanecerão incógnitos e calados por muito mais tempo. Finalizou ele virando a taça em sua boca tentando saborear uma última gota de vitae. 

- Mas creio que não tenha me convidado até aqui para discutirmos sobre meu dia,  portanto diga, do que se trata essa reunião? Mudou de assunto deixando claro para o Giovanni de que não alongaria mais sua conversa sobre os acontecimentos anteriores, afinal o Italiano sempre havia sido um homem que sempre ia direto aos negócios, então que fosse uma reunião de negócios.
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Mensagem por Nicolae Cioran Qui Jun 05, 2014 11:22 am

Nicolae sempre adorou comida italiana. Em seus tempos de pobreza, isso significava economizar uns trocados para comer uma pizza ou uma lasanha de vez em quando, após um cineminha, em restaurantes baratos. Já a época em que ele conseguiu ser contratado como executivo da Shaw's Genetic and Research foi aquela em que se tornou um frequentador habitual do CinCin, onde podia se deliciar com uma culinária italiana que parte da tradição para inovar e modernizar. E mais habitual ainda depois de montar sua própria empresa de consultoria, já que costuma realizar almoços e jantares de negócios ali.

Foi só depois de dar entrada em sua bela residência que Nicolae precisou diminuir consideravelmente suas idas ao CinCin com vistas apenas em prazer, já que o valor das prestações pesava no orçamento doméstico. Naquela noite, algum tempo depois de conhecer Angelina, ele voltou ao seu restaurante e bar predileto, mais uma vez, para fechar negócios. Mas negócios que, bem mais rapidamente do que os outros, poderiam lhe devolver o padrão de gastos que tinha antes sem ter de abrir mão de morar onde queria.

Ele foi até o bar, conversou um pouco com o barman, que já conhecia de algum tempo, e fez o pedido: "meu coquetel predileto". Depois, seguiu para a mesa que havia reservado já com sua taça de Vesper na mão. Ao tomar o primeiro gole, passeando os olhos pelo ambiente, pôs-se a pensar em Angelina. Ele não havia deixado de pensar nela um dia sequer. Em parte, porque aquela mulher havia mexido mesmo com ele e, em parte, por conta das providências necessárias para intermediar a aquisição do Roxy Nightclube.

Já havia negociado com o atual proprietário em nome de Angelina, e constatou que, para maximizar seus próprios ganhos com a intermediação, seria conveniente introduzir um terceiro participante na venda. Entrou em contato com Angelina mandando SMS de um celular com "linha segura" que ela lhe havia entregado pelo correio. Ele não queria ouvir a voz dela. Ou melhor, queria; por isso mesmo, achou melhor usar mensagens. Foi desse modo que ela recomendou a pessoa que Nicolae agora esperava no CinCin.

"Sendo recomendação dela, deve ser um belo de um escroque", refletiu. Mas não se incomodava com isso. Nicolae era a prova viva de que, com um tanto de talento, um tanto de sorte e muito de perseverança, é possível ir bem longe na vida, mesmo sem ser desonesto. Mas, se o ilícito pode acelerar as coisas, não é algo que o incomode. Tirando tudo o que se refere a Maria Stern, sua esposa, as ações de Nicolae são pautadas apenas pela máxima "vencer ou vencer"!
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Mensagem por Santino Soprano Seg Jun 16, 2014 2:11 am

Santino pegou o envelope e despediu-se da bela dama.
Ele continuou no balcão, a velha prostituta veio até ele e ansiosa perguntou se a negociação havia sido boa. O mafioso olhou o conteúdo do envelope e sorriu. Ele sabia o efeito do seu sorriso, pois parecia como se ele tivesse contado alguma piada reservada que só ele havia entendido. Os seus olhos não sorriam, era apenas um mover dos lábios, algo instintivo que ocorria somente em negociações sobre assuntos ilegais, , e como as suas ambições o forçavam a externa tão somente sensata e calma, o desmascaramento repentino de seu verdadeiro "eu", era assustador.
 
Soprano falou : - qual é o nome daquela mulher?-
Velha Prostituta: - Ela é Angelina Sartrè.-
Soprano falou:- Diga aquela Signora, que farei negócios com ela.-
 
Santino pegou o carro e voltou para o Cin cin, conforme Lu ia dirigindo pensamentos o norteavam, ele compreendeu o que é ser um "homem de respeito",  lembrou-se de quando um homem que mantinha um negócio de "jogos de azar", veio voluntariamente até ele e deu um dinheiro para contar com sua proteção. O jovem mafioso só precisava visitar o local uma ou duas vezes por semana para que os jogadores compreendessem que estavam sobre sua proteção. Isso era possível não por ele ser um Brigão, mas por ser um "Homem da Máfia" e em parte é se tornar protetor de seus "clientes" no seu significado romano, que é: Os clientes deviam respeito a seus patronos como estes, reciprocamente, deviam-lhes proteção.
Soprano sabia a diferença de ser um "mafioso" e ser o "filho do Don", ele precisaria ser conhecido como um "Homem Sensato" e não um " Brigão". Nunca mais deveria pronunciar ameaças. Sempre deveria usar a lógica. Sempre deveria assegurar que a outra parte recebesse a sua parte nos lucros.Acima de qualquer coisa, o que tornou grande 'os gigantes da industria  americana" como Rockefeller, Vanderbilt, Carnegie, Astor, Ford e Morgan, eles compreenderam que o monopólio era eficiente. Assim, simplesmente eu devo buscar esse monopólio eficiente. Primeiramente conversarei, caso isto não seja suficiente mandarei incendiar armazéns e galpões, tombar ou roubar carregamentos. Enfim, deixar claro que aqueles que não negociarem comigo, não demonstrarem o devido "respeito", serão prejudicados. A grande máxima é: "Os grandes homens não nascem grandes, eles tornam-se grandes."
Quando Santino chegou ao restaurante, um atendente veio recolher o seu casaco e chapéu, o seu motorista foi até o bar, um dos barman veio até ele e informou, que um empresário local o esperava e lhe passou algumas informações sobre o mesmo.
O mafioso foi até a mesa, ele sabia que homens assim passariam a ser rotinas na sua vida, mas um "príncipe da cidade" em busca de "proteção", suas ambições novamente o forçariam a agir com calma e sensatez e novamente aquele sorriso que transmitia a sensação de que: "uma piada que só ele havia entendido, havia sido contada", voltou a sua face.


- Signor Nicolae Cioran em que posso ajuda-lo?-, disse Soprano.  
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Mensagem por Nicolae Cioran Sex Jun 20, 2014 3:51 pm

Nicolae se levantou para cumprimentar Santino e, antes de sentar-se novamente, fez sinal para  o garçom se aproximar. Aproveitou esse gesto para olhar discretamente seu relógio: "ele foi bem pontual; isso é bom". Após os dois fazerem os pedidos, Nicolae olhou Santino com um ar um tanto curioso.

- Eu tenho uma pequena impressão de que já tinha te visto antes. É possível que tenha sido aqui mesmo. Sou frequentador habitual do CinCin, então, se o senhor também for...

Conversou sobre amenidades como essa até chegar a entrada, quando então resolveu abordar o assunto que realmente interessava. O empresário sabia que, para tirar o maior proveito possível do negócio, e correr o mínimo de riscos, precisava montar um jogo de "ganha-ganha", isto é, um sistema de trocas no qual todos os envolvidos saíssem no lucro. Contou como havia conhecido Angelina e que iria representá-la na compra do Roxy por uma comissão de $ 50 mil e mais 12% de participação nos lucros do estabelecimento. Depois, começou a explicar a estratégia que pôs em prática para tanto. 

- Entrei em contato com o proprietário do Roxy e propus que o valor da venda registrado em contrato seja de $ 800 mil, embora o preço real pago vá ser de $ 500 mil, conforme ele já havia acertado com Angelina antes de tratar comigo. É uma clássica operação de lavagem de dinheiro, que vai trazer um ótimo benefício para Angelina: ela vai dar aparência legal a um valor muito maior do que o efetivamente utilizado na compra, podendo gastar a diferença com consumo conspícuo ou em outros negócios.

A expressão e o modo de falar de Nicolae foram ficando frios conforme ele mencionava o nome dela.

- O problema aí, logicamente, é que o vendedor do Roxy vai ter de pagar mais impostos, já que o lucro aparente da venda será bem maior do que o lucro real. Pelos meus cálculos, essa elevação do imposto sobre transmissão de bens vai comer o equivalente a 8% dos $ 500 mil a ser pagos por Angelina. 

Ele se interrompe um momento para comer mais um pouco do delicioso prosciutto di parma da entrada. Talvez quisesse fazer um pouco de suspense, pois estava se aproximando da apresentação da proposta.

- Eu poderia muito bem pagar essa diferença com a minha comissão e me fazer sócio do Roxy para ter uma garantia de que ela vai cumprir o prometido. Mas haveria dois problemas aí. O primeiro é que pagar essa diferença diminuiria muito meus ganhos. O segundo é que eu não quero figurar no contrato como sócio dela.

Frisou a última palavra com um certo tom de desdém ou talvez de desconfiança.

- É aí que o senhor entra. O senhor cobre os 8% de diferença dos impostos que vão incidir  sobre a venda com seus próprios recursos, com dinheiro que venha a levantar junto a bancos ou... de outras fontes de que dispuser. Como contrapartida, o capital do Roxy vai ser dividido: Angelina será a sócia proprietária com 88% do capital, e o senhor o sócio participante, com 12%. Note que essa transação já lhe será vantajosa, pois vai levar 12% da empresa por um valor equivalente a 8% do total.

Nicolae muda discretamente de assunto enquanto o garçom serve o espaguete com lagosta Nova Scotia que ele havia pedido como prato principal. Bebe um pouco de vinho até que o garçom se afaste. 

- Mas é claro que esse arranjo ainda não atende plenamente aos meus interesses, uma vez que, conforme acertado com Angelina, sou eu quem deve receber esses 12% dos lucros mensais da  empresa. Eu podia pedir a sua palavra de que o senhor vai me repassar o dinheiro, mas nunca confio em palavra empenhada. Só negocio com base em garantias. Então, para fecharmos o nosso jogo de "ganha-ganha", é preciso abrir o leque de oportunidades. E, quando se trata de achar oportunidades de ganhar muito dinheiro rapidamente, o melhor caminho é sempre negociar com o Estado. Sendo assim, pergunto: o senhor tem interesse nessa área de negócios e também meios para, digamos, chegar às pessoas certas no governo?

A pergunta foi proferida com um sorriso nos lábios, mas os olhos do empresário miravam Santino de forma determinada e incisiva. Se a resposta fosse "sim", como ele esperava, iria apresentar a Santino uma segunda proposta de negócios, ainda mais lucrativa do que a primeira.
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Mensagem por Santino Soprano Qui Jun 26, 2014 1:27 am

O rosto de Santino permanecia impassível, diante do olhar incisivo e determinado que aquele sujeito lhe lançou, talvez por isto sua voz era fria soava como a morte. - se você tivesse vindo como amigo, eu te diria que não precisaria mais se preocupar com seus problemas, que seu inimigo seria meu inimigo, mas não, o senhor preferiu vir aqui e ofender-me!-,  o mafioso respira fundo e volta a falar: -  Nós nos conhecemos agora e você colocou em dúvida minha palavra, como se eu fosse um ladrãozinho ou um dono de uma loja de penhores sempre a buscar a tirar "vantagenzinhas" como um "malandro".- O mafioso abre um sorriso de desdém.
 
Santino levanta a mão pesada. - Não . Não fale. Você pelo sotaque deve ser americano, um yuppie de vida boa e ambicioso, o mundo ao seu redor é um lugar inocente onde  podes conseguir o que quiseres, mas de que adiantou, não se cercou de bons amigos. Meus sentimentos acham-se feridos, mas não sou desses que forçam uma amizade aos que não dão valor . - O mafioso abre um sorriso irônico e côrtes.
 
Santino diz novamente de maneira fria: - Agora você vem até mim e diz, que deseja fazer negócio com meus supostos contatos políticos, deseja ganhar dinheiro com o Estado, mas você não me  ofereceu sua amizade, nem ao menos me chama de capo, nem se quer se apresentou, pelo contrário me oferece uma porcentagem de um negócio que nem mesmo ainda existe. Com uma sócia majoritária que poderia muito bem me trazer dissabores.- O mafioso lança um olhar petrificante.
 
Santino suspira, como um homem de bom coração que não pode ficar desgostoso com um amigo que erra e dessa vez com uma voz gentil e paciente, aponta o dedo para o yuppie e diz: - Se você vier a mim demonstrando respeito, apesar de momentaneamente não ter interesse em entrar nessa negociação sua com a Sra. Sartrè, eu até ajudar-te-ia, mas preciso acreditar no potencial de sua próxima proposta. Eu posso investir nela!- um sorriso amistoso,
 
Santino sabe que suas palavras em alguns momentos foi dura, mas possui a certeza que o sujeito mesmo que estivesse acompanhado não estaria armado e possui muito mais a perder naquele local, mas na pior das hipóteses ninguém nessa cidade iria ser tolo o suficiente para querer ter  problemas com o Don. Por fim, ele diz: - O Senhor vai oferecer sua amizade de maneira respeitosa ou terminaremos esse jantar por cá? Caso resolva levantar-se e ir embora, compreenderei como uma lamentável recusa pela minha amizade e desejar-te-ei sorte nos negócios, principalmente se não se cruzarem com os meus.- O mafioso retribui o olhar determinado e incisivo.
 
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Mensagem por Nicolae Cioran Dom Jun 29, 2014 10:09 am

Conforme Santino foi falando, Nicolae largou os talheres e pousou as mãos na mesa com os dedos entrelaçados e as pontas dos polegares se tocando. Manteve o rosto impassível como o de uma estátua para não deixar transparecer sua irritação diante de um emocionalismo que ele julgava incompatível com negócios. Já estava ficando impaciente quando o mafioso finalmente lhe deu espaço para falar.

- Como o senhor foi sincero comigo, serei também muito sincero. Quando o senhor começou a se mostrar ofendido, meu primeiro impulso foi lhe dizer pra levantar a bunda da cadeira e voltar pra casa. Mas, conforme o senhor ia explicando sua posição, compreendi que o problema é que nós dois somos de mundos muito diferentes. Vou lhe falar um pouco sobre mim e explicar como os acordos funcionam no meu mundo usando esta nossa negociação como exemplo.

Como era seu costume nas ocasiões em que julgava ser preciso mostrar racionalidade para acalmar os ânimos, Nicolae começou a apresentar seus argumentos de forma itemizada, usando os dedos da mão esquerda para contá-los. Com o polegar para cima, começou:

- Primeiro, eu não me apresentei porque já tínhamos feito contato por telefone para marcarmos esta reunião. Talvez as pessoas com quem o senhor se relaciona normalmente tenham o costume de se apresentar novamente quando se falam em pessoa pela primeira vez, mas eu sinceramente desconhecia esse protocolo. 


- Segundo, o seu ouvido para sotaque não é tão afiado quanto pensa. Eu nasci nesta cidade, e meus pais são ciganos de origem romena. A minha primeira língua é o romani, e eu só peguei direito o inglês quando frequentei a escola. Se eu tiver sotaque, americano é que não é.


- Terceiro, o senhor está certo em dizer que sou um yuppie, mas não nasci em berço de ouro, e sim num acampamento. Dei muito duro pra sair da pobreza e tenho orgulho de ser um yuppie. Se o senhor tiver algum problema com isso, bem, vai ser difícil fecharmos uma parceria. 


- Quarto, eu não chamei o senhor de "capo" porque não sabia que o senhor é um capo. Mas, mesmo que soubesse, não chamaria. Pelo que vi no cinema, "capo" é o chefe de uma família mafiosa. Só chamaria o senhor desse jeito se eu também fosse um capo, pois isso nos colocaria em pé de igualdade. Mas eu não sou e nem quero ser um capo. Então, não vou chamar o senhor de chefe em italiano ou em qualquer outra língua.


- Quinto, o senhor se sentiu ofendido e desrespeitado por eu não confiar na sua palavra e nem lhe oferecer minha amizade, mas acontece que, no mundo empresarial, as coisas funcionam ao contrário. Entre empresários, se apresentar como amigão do peito logo no primeiro contato e querer fechar negócios no fio do bigode significa tratar o outro como amador ou até como otário. No mundo de onde eu venho, o tratamento que lhe dei foi extremamente respeitoso: fiz uma proposta lucrativa e lhe ofereci uma garantia legal de que o lucro será seu, que é a propriedade de 12% do capital do Roxy.

Nicolae fechou os dedos da mão e deu um gole de vinho. Depois, retirou duas ampolas brancas de dentro do bolso interno do paletó. Colocou uma sobre a mesa, diante de Santino, e revelou o conteúdo da outra. Recomeçou a falar sem mostrar nenhum sorriso, mas emprestou à voz um tom mais simpático e cativante.

- Sabe, eu não sou fumante, mas, assim como muitos empresários, cultivo a tradição de comemorar o fechamento de um negócio compartilhando charutos. Não podemos fumar aqui dentro, mas, se fecharmos um acordo, gostaria de presentear o senhor com esse legítimo Montecristo. No meu mundo, compartilhar charutos significa que um relacionamento que começa puramente mercantil pode, com o tempo, evoluir para uma amizade.

Ele devolve o charuto à embalagem e o coloca ao seu lado. É somente quando pega os talheres que ele volta a sorrir ao falar.

- Estou tentando entender como as coisas funcionam no seu mundo, e gostaria que o senhor fizesse um esforço para entender como as coisas funcionam no meu. Eu não sou e nunca vou ser um capo. Se estiver disposto a ouvir minha segunda proposta, tenho certeza de que vai achá-la atraente. Caso aceite a proposta e o meu presente, vamos trabalhar juntos, nos conhecer melhor, e talvez um dia eu tenha o prazer de te chamar de amigo. Mas hoje não será esse dia.
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Mensagem por Santino Soprano Qui Jul 17, 2014 10:49 pm

- Somos de "Mundos Diferentes" e por isto farei o meu "esforço" para compreender o seu "mundo".-
 
* sorriso sarcástico.*
 
-Um sábio chinês uma vez disse: “Se você não conhece nem o adversário nem a si mesmo, perderá todas as batalhas.” Meu caro yuppie, nessa simples expressão já deixei claro, que você perdeu essa negociação no momento que saiu de casa despreparado. No meu mundo e no seu mundo o conhecimento é poder, você tinha dito que era frequentador desse restaurante, mas pelo visto nunca se preocupou em saber quem era o seu dono ou a família dele. Desta forma, não é apenas os  "protocolos" o seu desconhecimento, olhe ao seu redor e verás que foi você que entrou no meu mundo e não ao contrário. Tudo aqui faz parte do meu universo e não do seu, aqui a lei é a Omertá, em outras palavras o seu mundo terminou bem antes da entrada daquela porta.-
 
* sorriso sarcástico e novamente move a mão não dando espaço para o comerciante se manifestar.*
 
- Sua origem e a forma como ganha a vida nunca estiveram sobre julgamento, cada um busca seu espaço da forma como melhor lhe convier, mas sua falta de trato social enquanto estiver no território da minha família, Sim! Causa-me no mínimo desconforto, mas com certeza insatisfação. Para a sua sapiência, Capo é uma expressão diminutiva de Caporegime, que é o meu posto, acima de mim há o Don e em algumas situações o Consigliere. Ser denominado pelo posto que ocupo é uma demonstração de respeito por três aspectos distintos, primeiramente a mim que fiz por merecê-lo, consecutivamente pela hierarquia da família, que lhe recebeu em seus domínios e por último e provavelmente o mais importante ao Don, que depositou sua confiança em mim, em outras palavras, desejas respeito mas até agora só deixou má impressão. Inclusive,  pelo fato de que analogicamente,  você como yuppie, possui como "regra" no seu "mundo" respeitar um juiz ou um policial não pela pessoa, mas sim pelo Estado a qual ele naquele momento representa, então no momento em que não me chama pelo meu posto é desrespeitoso com esse "Estado paralelo ao qual represento".-
 
* Ignora o charuto, move as sobrancelhas para cima e depois para baixo e sorriso sarcástico retorna a face.*
 
- Sou um bom anfitrião, se quiser fazer a segunda proposta sinta-se a vontade, mas caso prefira partir nenhum dos meus homens irá impedi-lo.Não forço a ninguém a aceitar a minha amizade, mas aqueles que a aceitam devem demonstrar o devido respeito as tradições do meu "mundo".-
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Mensagem por Nicolae Cioran Seg Jul 28, 2014 7:02 pm

Nicolae não gostou nem um pouco do sorrisinho sarcástico com o qual a sua tentativa de contemporização foi respondida, e muito menos da insistência de Santino em ser tratado por "capo". Apesar de sua paciência estar no limite, ele decidiu fazer aquilo que é a alma de qualquer negociação: ceder em parte na esperança de que o outro fizesse o mesmo.

- Eu nunca me preocupei em obter informações sobre os donos deste restaurante porque nunca vim aqui como adversário de quem quer que fosse, mas apenas como cliente ou, no caso de hoje, como alguém que veio tratar com um sócio em potencial. Se eu tivesse vindo lidar com um adversário, não só coletaria informações sobre ele como ainda teria trazido uma arma em lugar de um presente.

Ele indica o charuto sobre a mesa com o olhar ao dizer tais palavras. Prosseguiu com expressão e tom de voz amigáveis, escolhendo bem as palavras.

- Vou aprender mais sobre a cultura da sua família para não ofender ninguém involuntariamente, mas devo solicitar, encarecidamente, que o senhor não insista em ser chamado de "capo". Afinal, eu trabalhei muitos anos para chegar a ser meu próprio chefe. E, conforme o senhor mesmo explicou, "capo" é um posto de chefia dentro da sua organização. Assim como eu respeito um oficial do exército mas não sou obrigado a bater continência, já que sou civil, posso perfeitamente respeitar o senhor sem chamá-lo de "capo", já que não faço parte da hierarquia à qual o senhor responde. 

Ele dá o seu melhor sorriso ao continuar.

- Ainda assim, aceito usar algum termo para distingui-lo em relação a outras pessoas com quem negocio e que faça referência às suas raízes. Que tal se eu o chamasse de "signore Soprano"? Foi assim que o senhor me chamou quando nos vimos.

(...)

- Enfim, aqui está a ideia básica: com o suborno de um funcionário da prefeitura e mais a ajuda de um hacker que trabalha comigo, consegui informações sigilosas e quentíssimas sobre uma área de Vancouver que vai receber investimentos pesados do governo, levando a uma forte valorização imobiliária no entorno. Contudo, o anúncio público das obras ainda vai levar um tempo enquanto os técnicos estiverem terminando os estudos sobre os impactos esperados. Vai ser uma grande oportunidade de ganhar dinheiro, seja comprando imóveis ou, digamos assim, intermediando as relações entre o governo e as empresas interessadas em disputar a licitação. O signore seria vital para estabelecer os contatos certos para isso na esfera política, enquanto eu cuidaria dos contatos com os empresários. 

Nicolae pede a conta e também um "expresso correto", como sempre fazia ao terminar sua refeição.

- Nesse contexto, a sua participação como sócio do Roxy funcionaria como uma garantia para nós dois. Vou explicar como as coisas funcionariam, mas peço de antemão que não se ofenda com isso. É que, quando montei essa estratégia, não sabia que o signore valoriza mais a palavra empenhada do que garantias de lucros mútuos. 

- Enfim, a ideia é simples: ao me repassar mensalmente os 12% a que terá direito nos lucros da empresa, o signore vai estar franqueando o seu acesso às informações e aos contatos que eu tenho para realizar essa segunda frente de negócios mais lucrativa; de outro lado, se o signore achar que as informações que eu tenho não são tão boas assim, ou se acaso o negócio não der certo, vai poder guardar para si os lucros do Roxy, uma vez que será legalmente sócio da empresa. Não tem como o signore perder.

- E eu vou saber exatamente quanto a empresa faturou. Sabe, Angelina gosta muito de dinheiro, mas não se interessa por detalhes administrativos. Ela me ofereceu 12% de participação nos lucros como pagamento para eu cuidar da contabilidade, RH, e outras rotinas. Como sócio, o signore receberá mensalmente um relatório completo da movimentação do caixa, e o repasse desse percentual para mim será também o pagamento pelo meu trabalho administrativo. Então, meus serviços lá vão também beneficiar o signore, que ficará livre para tratar de outros assuntos mais interessantes.

- Então, meu caro signore Soprano? Temos um acordo?
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Mensagem por Santino Soprano Qui Ago 07, 2014 11:24 pm

"Eu não tiro prazer em matar pessoas, eu prefiro machuca-las, a final mortos não pagam suas dívidas, no entanto se eu precisar, farei isso com o braço firme e os olhos secos. Por isso digo, tem duas coisas que não se podem voltar atrás: balas de sua arma e palavras de sua boca. Se não fosse a possibilidade de "usar" esse yuppie, eu juro pela virgem, que ele iria dormir com os peixes.", os pensamento de Santino o fazem manter um sorriso no rosto como se ele tivesse contado uma piada, mas que só ele havia entendido.
- Parceiros devem ser tratados como tal. Seja sentado no meio fio, seja banqueteando-se no Cin Cin. O pronome de tratamento  "Signore" é aceitável.- , ele escuta as palavras balbuciadas em sua direção, a maneira como o sujeito esta tentando conseguir sua ajuda com uma venda casada, não lhe agrada, mas como ele esta tentando ser sofisticado, escuta-o até o final.
Santino resolve colocar mais cartas na mesa, mas dessa vez sua aparência não demonstra nenhum sinal de fanfarronice, orgulho ou autoenaltecimento, vícios tão comuns em seu meio, mas uma força moral tranquila: - Eu sei como os negócios são feitos nessa cidade, até o ar dessa cidade é corrompido, mas o Signore não pense que sou como os demais e por isto lhe farei a seguinte proposta: - Com relação a sua segunda proposta,  cada um utilizará as cartas que possui em prol do empreendimento em conjunto, que será uma S.A. de capital fechado e desta maneira meu nome não ficará em evidência, pois não pretendo sentar diretamente na cadeira de direto, caso não queiras ficar de frente, poderemos colocar um Chief Executive Officer, vulgarmente popularizado de CEO, ele que será o "rostinho bonito para a mídia" e nós seriamos o Conselho de Administração, que apesar de serem desconhecidos pela mídia são os que traçam as diretrizes.-
 O sorriso sarcástico volta a face de Santino, pois ser sócio do Roxy, lhe parece muito mais " uma aventura", do que realmente um empreendimento, - Com relação a primeira proposta, já que vou colocar meu nome de maneira aberta, será utilizado os escritórios de advocacia, contabilidade e talvez até o serviço de "segurança" da minha família.- Santino faz mais uma vez aquele movimento com as mão que interromperia qualquer pronunciamento de seu ouvinte e volta a falar: - Não precisa agradecer... minha parte será de 8% (oito por cento) já que sai caro custear esses serviços, então só lhe repassarei 4% ( quatro por cento) pelos serviços prestados. Vou querer um ambiente particular no estabelecimento para mim e para meus homens.-
Santino chama o garçom e pede um single malts e volta a conversar com o yuppie: - infelizmente não podemos fumar aqui dentro, faz parte das regras da casa, mas beber podemos, sabe o que torna a minha proposta irrecusável? Eu não deixo oportunidades passarem, aqueles que forem meus parceiros, compartilharam do progresso que trarei a esta cidade. - * pausa reflexiva* - Já os que se opõe devem ser capazes de suportar, as consequências de terem seus interesses em conflito com os meus.-
*A bebida chega, o garçom abre a garrafa na frente de ambos e a serve, respeitando o número de pedras de gelo a gosto. Santino irá beber "Cowboy".*

- Signore Cloran, até nossa relação não evoluir para uma relação de clietelismo, não contarás com minha proteção, mas não vejo "problemas" em sermos parceiros nos negócios. Desta forma, nós teremos ou não nossos acordos nos empreendimentos?-
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Mensagem por Nicolae Cioran Qua Ago 20, 2014 7:30 am

Nicolae já esperava que a proposta de sociedade no Roxy não seria muito bem recebida. Afinal, ele estava querendo que Santino investisse numa compra que não lhe renderia lucro líquido no curto prazo apenas para ter o direito de participar de um outro negócio maior; uma espécie de pedágio, enfim. Em função disso, a resposta planejada de antemão por Nicolae seria lançar um blefe: ele diria que há outros interessados no negócio com a prefeitura e que o escolhido seria aquele que aceitasse a condição de se tornar sócio no Roxy. Contudo, a reação de Santino foi tão hostil que o empresário achou melhor mudar de estratégia:

"Se o cara ficou puto desse jeito só porque eu não chamei ele de 'capo', imagine se eu agora pressionar com uma conversa na linha 'ou dá ou desce'... É capaz de ele chamar capangas pra me botar uns sapatos de cimento! E eu posso muito bem arranjar outro sócio para o Roxy, afinal de contas".

- Sendo essa sua contraproposta, signore Soprano, creio que o melhor é deixarmos de lado esse negócio do Roxy e nos concentrarmos só na segunda proposta. É que, como a proprietária do Roxy será Angelina, eu não tenho poder para negociar a administração do estabelecimento com o signore. Além do mais, eu tenho interesse em assumir o trabalho administrativo para ter participação nos lucros. Falemos então das transações com a prefeitura.

Quando o uísque pedido por Santino chega, o empresário pede duas pedras de gelo e prossegue. Seu tom agora é de alívio e satisfação, pois, apesar de a reunião ter sido muito mais tensa do que o previsto, ele havia conseguido o sócio de que precisava.

- A sua ideia de montarmos uma empresa para disputar a licitação e manipular o resultado da disputa nos bastidores me parece muito boa. Mas acredito que eu e o senhor não dispomos de capital suficiente para constituir uma empresa desse porte. Então, vou começar desde já a procurar grandes empresários que queiram participar do negócio. E eu também gostei da ideia de encontrarmos um "rostinho bonito" para ser o CEO da empresa, enquanto nós damos as cartas no conselho de administração. Vou pensar em possíveis candidatos para essa função, e depois conversamos a respeito. 

Santino: - Minha equipe poderá ajudá-lo, esse mundo de maneira geral é violento e com o tempo perceberá que ter o nosso apoio sempre é útil, pois nós temos acesso do traficante de drogas da esquina da sua residência até os altos escalões da cidade. Eu diria que a tendência mundial é cada vez mais nós estamos nos tornarmos uma grande Sociedade Anônima do que uma Companhia Limitada.-  


* Sorriso Sarcástico do Santino.*


Santino: - Quando um traficante de drogas chinês operando em Cingapura em nome de um grupo latino-americano, que refina a droga nas filipinas e pretende transportar o produto para os EUA em bagagens de turistas Europeias é certo que algum deles também esta envolvido com algum outro tipo de negociação como peles de animais exóticos, trafico de mulheres, CDs-piratas, lixo tóxico, remédios falsos, armas etc.- 


Santino na despedida se demonstra sério e aparentemente satisfeito com a conversa e diz: - As portas do Cin Cin estão abertas.-

- Que bom. Sempre gostei muito daqui.

Apesar desse comentário final, Nicolae rumou para a saída pensando que, daquela noite em diante, era mais seguro que todas as reuniões que fizesse com Santino ocorressem na área VIP do Roxy Nightclub...
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Mensagem por Santino Soprano Qui Ago 28, 2014 8:38 pm

Estou sentado em frente a mesa do Don, aguardo por ele, numa mão tenho o jornal de hoje e na outra um relógio de bolso. Um homem com a descrição do Remmy este no Cin Cin ontem de noite, apesar das dificuldades a missão foi cumprida.
 
" Mas e agora? ... O que mais o futuro me reserva? ... O que é o Sabá?", questionamentos na mente de Santino.
 
 Pouso o jornal na mesa, nele contava falsos relatos sobre o trabalho na noite de véspera no "starbucks cofee", nenhum relato sobre o demônio alado, mas quase meia página sobre a senadora, que sobreviveu ao incidente e sobre os policiais mortos.
Eu cheguei nessa cidade como um homem sem história e sem perspectivas. Uma página em branco, sem vinculo com ninguém.
Eu era um peregrino que havia deixado para trás a costa de uma terra natal que jamais tornaria a ver, atravessado um mar negro sob um céu igualmente negro, e aportado num novo mundo que aguardava, ainda sem forma definida, como sempre estivera aguardando. Por ele.
Para que desse ao país um nome, para que o transformasse na sua imagem de modo que esse país pudesse abraçar seus valores e exportá-los mundo afora.
 Fecho o relógio, fecho minha mão em torno do relógio e fecho os olhos até vislumbra a costa desse novo mundo, até ver o céu lá em cima dar lugar a uma distante coleção de estrelas brancas que derramam seu brilho sobre mim e sobre o pequeno trecho de água que restava entre mim e meu novo mundo.
 
"Sou filho do Don Giovanni ;
Sou futuro proprietário de uma empresa que dominará as licitações nessa cidade. Hoje eu sou o progresso!", pensa Santino em estado de jubilo.
 
Escuto os passos se aproximando, abro os olhos e levanto-me da cadeira para cumprimentar o Dom.
 

- Don Giovanni miei rispetti!-, fala Santino.
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Mensagem por Don Giovanni Sex Set 05, 2014 9:03 pm

Após algum tempo, acabamos acostumando com todos que nos rodeiam. Alguns tem uma forma de ser que somente nós podemos aguentar. Outros percebemos que merecem ser tratados como nos tratam e ponto final. O que interessa no meu mundo é o quanto essa pessoa pode me dar em poder. Quanto consigo ganhar, e o que consigo ganhar. Alguns me oferecem almas, outros me oferecem dinheiro, alguns conseguem retirar grandes quantidades de sangue, por fim, há aqueles que conseguem locais onde eu possa dominar cada ação em cada um dos pontos que desejo. Esse é Santino Soprano.

Era por isso que o rapaz estava sentado em minha sala, ele seria encarregado de negociar alguns novos pontos de negócio para que possa tomar conta de Vancouver independente de quem acabar conseguindo se destruir. Sim existe a esperança de que um lado saia vencedor, o meu.

Respeitoso Santino cumprimenta.

- Você também tem o meu, caro Santino.

Sento e fico em frente ao homem.

- Santino Soprano. Seus serviços tem sido de extrema valia ultimamente e deve perceber isso pois os últimos dias aqui tem sido cada vez mais agradáveis, imagino.

Abro a gaveta e pego dois charutos.

- Hoje fumaremos para comemorar um acontecimento futuro. Você já vai entender. Antes...

Levanto e vou até a estante. Sirvo dois copos com conhaque. Afinal de contas, se vou fumar um charuto...

- Aqui, deve ser saboroso como o nosso querido charuto aqui. Veja bem, filho. – A voz rouca e grossa sai em um tom baixo para que ele precisasse prestar bastante atenção – O que eu tenho a oferecer é muito mais que qualquer dinheiro pode comprar. Acredito que o que eu ofereço homem nenhum tem em tão pouco tempo, ou ao menos eu espero que seja em pouco tempo.

- É um jovem ambicioso, e isso me deixa intrigado e interessado em seus serviços. Fiquei sabendo de uma negociação boa feita pelo senhor. Acredito que seja  a pessoa certa para que nossos negócios estejam ainda mais lucrativos que antes. Deve saber que minha fonte de dinheiro não vem somente do restaurante, o que não é segredo para ninguém. A diferença é que ninguém conseguiu provar nada ainda.

- Agora vem a parte interessante. Eu vendo vinhos aqui há muitos anos, e isso tem me dado um bom retorno. A lavanderia também tem seu bom fluxo de dinheiro, porém preciso de mais pontos em Vancouver para que possa trabalhar mais tranquilamente.

 

Puxo um pouco do charuto degustando o sabor amadeirado e solto a fumaça para o alto.

- Veja bem. Eu quero que você consiga quatro pontos para que possamos aumentar o número de locais dominados pelos Giovanni. Para isso deve negociar com quem quer que seja, como bem entender. E são esses: O Hotel Fairmont, o Blue Moon, o Porto de Vancouver e 30% do Cassino. Sei que é difícil, porém a cada ganho seu comemoraremos do melhor jeito possível. Aqui está um adiantamento que pode ajudá-lo em algo.

Abaixo e pego uma maleta preta com código.

- Aqui tem 100 mil dólares. Isso deve ajudar para algumas aquisições. O que precisar, pode pedir. Porém já adianto que assim que conseguir os 30% do Cassino certamente será procurado por outra pessoa.  Deve lembrar o seguinte quando encontrar quem quer que seja que vá negociar: A Família Giovanni deseja negociar com o senhor(a) . Está bem?

Espero o homem pensar um pouco.

- O senhor terá poder absurdo, e ganhará muito mais em sua segunda aquisição. Conto com você. Agora, se me dá licença. Tenho que fazer algumas ligações.
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Mensagem por Santino Soprano Seg Set 15, 2014 2:03 am

Espero o homem pensar um pouco.

 
"Eu vim para essa reunião preparado para tudo, a final de contas não devo me dar ao luxo de me surpreender com nada mais nessa vida, realmente a missão passada por meu pai não era nada fácil.", penso.
 
- São quatro pontos, que devem ser conquistados com celeridade. -
 
* pausa reflexiva*
 
- O Porto de Vancouver é estatal, sua segurança é feita pela polícia federal, vou pedir para os nossos advogados conseguirem junto a autarquia que administra o porto a concessão para utilizarmos um dos armazéns, o que será nosso "ponto avançado", apesar de funcionários públicos poderem ser subornados, gostaria de ter todas as informações possíveis sobre o presidente  do sindicato de estivadores e mais para frente marcar uma reunião com ele.-
 
"todos tem seu preço.", pensamento.
 
* Santino respirou fundo.*
 
- Quanto aos donos do Blue Moon e o Hotel Fairmont, eu preciso saber se eles tem realmente culhão, em outras palavras, eles estariam dispostos a suportar o grande prejuízo financeiro, os escândalos e todos os possíveis atos que eu estou disposto a causa-los, em outras palavras, teria esses negociantes culhão para arriscar tudo, para arriscar perder tudo por uma questão de principio, honra ou vingança, em outras palavras, seriam esses homens sicilianos?  -
 
"O Dom e quem é do meio da máfia compreenderia o que exatamente eu queria dizer com esta pergunta, pois nossos valores são tão diferentes da maioria das pessoas, que até as palavras podiam ter um significado distinto. Apesar de não os conhecê-los, sou capaz de apostar que a  resposta a minha pergunta é negativa. No bom latim posso dizer que com esses sujeitos: Onde reina a força, o direito não tem lugar.", pensamento.
 
- Resta-nos o mais complicado, a parcela do cassino, e Vancouver não é Nevada.-
 
Com essa afirmação eu estou apresentando várias questões a serem trabalhadas, pois diferente do estado  americano apesar de jogos de azar serem liberados, tanto que, temos um cassino na cidade, o serviço de bookmaker, entenda-se o "banqueiro" ou "anotador de apostas" é estatal, as loterias no Canadá controlam o "Sport Select" ou "Pro-line" , o código penal do Canadá não permite apostas em esportes individuais, em outras palavras, não é possível apostar em lutas de boxe ou de UFC. Logo, o bookmaker privado tem seu funcionamento de maneira ilegal nesse país.

- É possível, que usemos nossa experiência com casa de apostas, para conseguir uma porcentagem do cassino.- 
 * Pausa Reflexiva.*

- Eu aceito a missão, como seus amigos serão meus amigos, só me resta a certeza de que: quem tem padrinho, não morre pagão.-
 
"Os que estão de baixo do "guarda-chuva", sabem que apesar das dificuldades, jamais serão abandonados.", pensamento.
 
    
- O senhor terá poder absurdo, e ganhará muito mais em sua segunda aquisição. Conto com você. Agora, se me dá licença. Tenho que fazer algumas ligações.
 


Santino beija a mão do pai e diz: -Pai, eu vou com sua benção. -  

* Santino Sai da sala.*
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Mensagem por Gaspar Motierre Sáb Out 11, 2014 12:48 am

Ficou olhando para ela com uma expressão fechada, as alucinações começaram a ganhar mais força, elas riam dele, da sua situação, ele tentou ignora-las focando sua visão em Gilliam. – Não sei o motivo, mais por isso temos que descobrir. Ele parou por um segundo e viu o rosto dela desfigurado, sua carne estava apodrecida. Balançou a cabeça e fechou os olhos, aguardou alguns segundos e voltou a abri-los para encontrar o rosto de Gillian normal. – Ele não vai nos machucar, nunca mais, por isso temos que descobrir mais coisas.
 
Não estava mais conseguindo se concentrar, sua garganta estava queimando e ele escutava uma voz o chamando para a escuridão da sua mente. Seu coração começou a bater rápido, a adrenalina de seu sangue começou a correr pelo o seu corpo, seus pensamentos estavam acelerados e sua visão estava perdendo o foco.
 
Sentiu seu corpo colidir com o chão paralisando novamente, conseguia enxergar, mas sua visão estava turva e sua respiração lenta. Antes dele perder a consciência ele deu um sorriso para a Gillian que estava ao seu lado tentando ajuda-lo.
 
- Encontrei a sua mãe... Ele escutava barulho de correntes arrastando e cheiro de putrefação, peregrinação em suas narinas. – FUJA!! Disse ele gritando gastando o que restava de sua energia, eu corpo ficou imóvel por um bom tempo imóvel.
 
Já era noite quando o corpo que antes imóvel começa a se mexer os dedos das mãos bem devagar, os olhos começam a piscar lentamente, em seguida todo corpo começa a se debater violentamente no chão. Alguns minutos depois, se levanta apoiado pelas mãos no chão, puxando o ar para os pulmões.
 
- Hum!! Sammael respira bem fundo e observa o lugar. – Não tem ninguém aqui. Ele se espreguiça esticando seus braços para cima, até ouvir um estralo. – Novamente vivo. Disse ele sussurrando enquanto descia a escada rumando para a rua. Sua língua parecia estar com um pequeno corte, talvez por causa da convulsão que seu corpo havia passado momentos antes. Seu próprio sangue estava o deixando excitado.  – Tenho que conversar com os corvos...sim...conversar com eles, pegar algumas coisinhas novas... AAAh!!! Olha para essa roupa... Aquele idiota não sabe se vestir. Disse ele sussurrando caminhando pelas ruas de Vancouver. – Hehe...haha...deveria comer...sim, depois...depois. Disse ele olhando para um casal que passa por ele.
 
Chegando ao bar chamando Cordeiro, onde encontrou alguns membros dos corvos na frente do bar com suas motos personalizadas, ele atravessou a rua com um sorriso psicótico em seu rosto.
 
Lua Sangrenta morte do invocador. Disse ele sussurrando para um dos corvos.
 
Puta que pariu cara você ta vivo. Disse o rapaz rindo com um sotaque germânico. – Todo mundo pensou... Que você estava morto, encontraram até sua máscara sinistra no beco.    
 
Sammael ficou observando o rapaz balançando a mãos enquanto conversava com ele. – é...quero as minhas coisinhas novas, e dessa vez sem a máscara de ferro, e manda a sua chefa me entregar uma missão mais sangrenta. Encara o rapaz dando uma risada e desanima. – Estou ficando com tédio. A sua expressão muda e a sua risada psicótica deixa o rapaz nervoso.
 
Pegue pegue, encontre um cara no cincin, ele tem uma marca de meia lua na mão esquerda, ele vai dizer qual é sua missão
 
O rapaz entrega duas adagas e uma katana em forma de uma longa bengala, um envelope pelo o pagamento da antiga missão e uma máscara de Cybergoth que encobria a boca e o nariz. – Eu não tenho mãos extras... Ainda. Rapidamente o rapaz conversou com um dos corvos e pegou uma mochila preta. – Aqui... Agora pode ir... Sério, você está  me dando medo cara. Sammael pegou a mochila. – hehe... meu cavalo morreu. O cara ficou olhando para ele em silêncio e sua expressão parecia engraçada para o Sammael. – Ah! você quer uma moto. O rapaz que estava encostado na parede joga uma chave. – Aqui mascarado, dentro da maleta da moto tem o traje dos corvos.
 
Sammael pegou a chave no ar e subiu na moto em seguida. – Até mais, Corvo negro. Disse ele cumprimentando o líder do bando e acelerou a moto. Assim que encontrou um beco estacionou a moto e rapidamente se arrumou. Primeiro colocando o traje dos corvos e por último a mascara, ajeitou as adagas no traje deixando as roupas que usava antes ali mesmo, no chão. Pegou a carteira e o celular que estavam no bolso da calça subindo na moto mais uma vez.
 
Duas quadras próximo ao restaurante italiano, tinha uma fogueira dentro de um latão e vários mendigos dormindo perto dela, ele estacionou a moto e jogando os documentos de Gaspar na fogueira, junto, a foto de seus pais. – Não quero aqueles soldadinhos atrás de mim, e muito menos do meu corpo. Um dos mendigos bêbados acordou e começou a xingá-lo e mandou que ele fosse embora. Sammael pegou o dinheiro que tinha dentro da carteira jogando em cima do mendigo e foi embora.
 
Chegando ao restaurante ele tira a mascara do rosto deixando a pendurada perto do peito, e entra no restaurante. Continua caminhando entre as mesas e vê um desenho de uma meia lua na mesa e se senta puxando o papel. – Estou no banheiro, fiquei ai. Enquanto Sammael esperava o amigo desconhecido, um dos garçons o atendeu.  – O que gostaria senhor ?
 
- Carne com massa e o líquido vermelho. O garçon fez uma careta tentando entender seu pedido. – Uma torta de carne, e um vinho toscano. Ele saiu com o pedido e Sammael permaneceu ali observando as outras pessoas comendo, colocou sua bengala ao seu lado e esperou.
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CinCin Ristorante & Bar Empty Post Santino nº 19

Mensagem por Santino Soprano Qui Nov 13, 2014 1:25 pm

Na parte externa do “Cin Cin”, onde se era permitido fumar, a fumaça dos cigarros flutuava sobre as mesas, nessa varanda improvisada à clientela era constituída por uma estranha mistura: um casal idoso, dois contrabandistas mexicanos, quatro rapazes membros de fraternidade e três vendedores de carros de uma loja próxima. O local não era barulhento, pois a maioria das conversas era em baixo volume.
Acessei a parte interna, cumprimentei os seguranças na recepção e fui informado da normalidade no local, informo que uma moça poderá vir procurar-me, posteriormente caminho célere pelo salão principal, lá havia um palco e um conjunto apresenta música típica italiana, a clientela na parte interna é aparentemente mais requintada e exigente.

A exaustão aparentemente esta vindo sobre seu corpo.

Eu vou para o banheiro jogo uma água na cara, observo o meu olhar de cansado, após as experiências passadas no porto e realmente espero que Dannah aceite a proposta e faça seu serviço com eficácia e eficiência, fecho os olhos nesse momento e  jogo água na face. Nesse momento faço uma reflexão avaliando as últimas noites, as pessoas, as conversas e percebo que apesar desse mundo ser daqueles que não possuem escrúpulos, eu tinha por intermédio de minha astúcia a chance de galgar posições mais altas. Mas caso o fracasso viesse a ocorrer, só poderia culpar a mim mesmo. Foi como eu disse para Dannah: “ Não é possível prever infortúnios, mas terá sempre que estar preparado para eles, de qualquer forma, de qualquer maneira... “. Eu jamais poderei esquecer-me de que: “Medíocres são as pessoas que projetam os seus fracassos e fatalidades em direção a àqueles que por mérito próprio ou de seus ascendentes, venceram na vida.”
Eu enxugo o rosto, ajeito o nó da gravata e admiro as marcas de trabalho árduo em minhas mãos, pois elas me ensinaram uma grande verdade: “Aquele que cruzar os braços e esperar uma oportunidade chegar, terá sucesso apenas em um quesito, ser um fracassado.”
Neste momento com as forças e a moral já recuperadas, caminho entre as mesas cumprimentando os clientes da mesma maneira que o Don costumava a fazer e nesse momento avisto o rapaz do Starbucks. Eu jamais iria esquecer as pessoas que estavam naquele local na noite em que lutei contra aquele monstro, aproximo-me e digo: - boa noite, seja bem-vindo ao restaurante de minha família, espero que o jantar esteja satisfatório. –

Santino se lembra:
Gaspar também conseguiu esquivar-se do primeiro ataque fazendo um movimento onde pulava para o lado tentando sair do braço negro que surgia das sombras, porém para seu desespero, um outro braço conseguiu acertá-lo lançando-o para o alto, ainda no alto um terceiro braço lançou o rapaz de volta para o chão em uma força suficiente para fazer seu corpo sentir um forte impacto. Gaspar perde o ar por alguns instantes, abre os olhos e percebe vários cortes em seu corpo, sua perna direita tem uma fratura exposta, em uma tosse ele cospe sangue.
Apesar das palavras rebuscadas, o que Santino realmente queria saber é como ele havia sobrevivido, o estado dele era grave, levaria semanas se não meses para se recuperar, mas o sujeito estava comendo e bebendo como se nada tivesse ocorrido.

O rosto do mafioso toma um expressão séria a  medida que ele busca na multidão mais algum outro rosto entre àqueles que estavam na cafeteria francesa, até que finalmente volta a encarar a face do rapaz. Santino em um tom baixo diz: - Como você sobreviveu a cafeteria francesa?-


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