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The Roxy Nightclub

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Mensagem por Mestre do Jogo Dom Set 16, 2012 2:02 pm

The Roxy Nightclub Roxy-1

Se você gosta de curtir a noite, vá até o número 932 na Granville St da baixa Vancouver. Lá está localizada uma das mais badaladas danceterias da cidade, a The Roxy Nightclub que com seu ambiente moderno e despojado atrai várias tribos da cidade.

As várias mesas dispostas em torno das pistas de dança são um convite para happy hours entre amigos, conversas animadas, boas companhias e drinks dos mais variados. A casa atrai especialmente quem gosta do velho e bom rock and roll que pode inclusive ser apreciado durante o show de bandas que se apresentam ao vivo no palco da danceteria. A Roxy abre as portas quando o sol se põe e só fecha quando ele nasce.

No bar é possível provar vários tipos de drinks diferentes com bebidas provenientes de todo o mundo e uma vez por noite a Roxy promove a chamada Rodada do Aperto, bebida grátis pra todo mundo até o primeiro cliente ir ao banheiro. É comum também na danceteria os freqüentadores acompanharem as disputas de bandas amadoras que concorrem à oportunidade de terem seus CD’s bancados pela danceteria, além do direito de exclusividade para se apresentarem na Roxy por um mês.

Famosos também são os bailes à fantasia que a Roxy promove mensalmente, proporcionando assim ainda mais entretenimento aos turistas que não teriam realmente visitado Vancouver sem conferir uma noite nesta agitada danceteria. Alegria para os turistas e alerta para a polícia que sempre recebe comunicados de desaparecimentos após estes bailes. Infelizmente como não se encontra provas suficientes para ligar os desaparecimentos aos bailes à fantasia a polícia não tem o poder de impedi-los.

Também não é raro o Carlton Private Hospital receber pacientes que saem direto da Roxy para suas salas de emergência onde recebem injeções de glicose quando estão às portas de um coma alcoólico. Seja como for, apesar de tudo, é inegável que as noites de Vancouver não seriam as mesmas sem as festas da Roxy.

Para ajudar a minimizar o impacto negativo que os desaparecimentos e as internações de emergência têm causado na sociedade, a administração da Roxy tem investido pesado em segurança tanto humana quanto eletrônica e também recentemente ela firmou um acordo com as empresas de taxi da cidade, este acordo garante que sempre haverá um carro à disposição dos clientes para transportá-los de volta às suas casas ou aos seus hotéis em segurança mesmo durante a madrugada quando os ônibus param de trabalhar.

A danceteria também conta com uma área privativa preenchida por pessoas escolhidas a dedo. Os critérios para esta escolha é um mistério... se poderia pensar que a escolha é feita pelo status social, mas essa teoria cairia por terra quando se constatasse que vários figurões da cidade já ficaram de fora desta área. Então poderia ser a beleza o critério... também não, muitas beldades nunca entraram naquela área. Seja qual for o motivo, entrar para a área vip da Roxy é motivo de distinção, lá o consumo é liberado sem cobranças e o atendimento é preferencial.

Todavia, se é motivo de orgulho para alguns, é também um fator de preocupação já que a maioria das pessoas desaparecidas após as festas na Roxy estavam na área vip... mas isso não deve ser nada... ou deve?
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Mensagem por Adam Parker Sáb Ago 24, 2013 3:46 pm

As partes do limão foram amassadas, misturando-se ao açúcar, até formar uma pasta. O tamanho da atenção para acertar o ponto até passava despercebida em meio à rapidez. Vodka, Tequila, gelo, e logo começou a chacoalhar. Pôs Absinto em um copo, derramou a mistura em seguida, colocou duas fatias de limão na borda, um canudo verde escuro e enfim o Go To Hell estava pronto. Ainda se impressionava de alguém beber essa porcaria, até mesmo a garçonete soltou um sorriso ao receber a bebida junto a outras tantas, mas enfim, cada um com sua vida.

Ao retornar, a garçonete lhe trás outro pedido com o adicional de um drink extra. Ele rapidamente prepara as bebidas como de costume, as organiza com os enfeites específicos para identifica-las, pega um dos guardanapos com a mão direta, retira algo do bolso, o envolve no papel, coloca sob o copo e a mulher o leva sem titubear, sumindo em meio ao movimento. Apenas um pedido normal, ao menos hoje em dia parece isso. Na primeira vez ele realmente ficou nervoso, por pouco não pôs tudo a perder. A mistura de nervosismo, medo, e ações rápidas geralmente não dá um bom resultado, principalmente quando este deveria ser discreto. Mas aprendeu rápido, sempre soube se adequar, e era graças a isso que vinha conseguindo uma boa grana, ao menos uma melhor que antes.

Há algum tempo, quando trabalhava em um pequeno bar no West Vancouver a situação era um pouco pior. O dinheiro sempre faltava, mesmo fazendo um extra. Transportava algumas mercadorias. Sem nomes, sem maiores informações, algo bem simples, ao menos até vir a proposta. Uma vizinha que às vezes frequentava o lugar lhe ofereceu um trabalho em uma grande boate da cidade. Nada demais, apenas o que ele já sabia fazer, colocar bebidas em copos e transportar material, contudo, dessa vez seria para dentro do lugar. A mulher aos poucos lhe contou o plano. O rapaz não queria saber ao fundo, estava mais interessado na própria parte, e no quanto se manteria seguro na história. Se realmente havia aprendido algo nesses anos é que conhecimento é uma bela roleta russa, e ele não estava interessado no que a sorte traria. Mas de alguma coisa precisaria saber.

O que a mulher lhe contara era simples: Ela era funcionária da Roxy, e iria indica-lo a uma vaga de barmen. Precisava apenas que ele soubesse preparar bebidas, e soubesse transportar pacotes em segurança para dentro. Bem, nada de novo para fazer. Ao menos não no início. Entrava com o material escondido, repassava para a mulher, e nada mais faria para não levantar desconfianças. Não sabia como ela distribuía, a quem distribuía, era apenas isso, uma entrega. Até os últimos tempos pelo menos.

Agora também distribuía algumas doses tanto para a mulher, quanto para uma ou outra pessoa. Nesse tipo de trabalho não gostava de envolver nomes, envolver rostos. Quanto menos, melhor. Entretanto mesmo aumentando os riscos, até o momento a conta no fim do mês tem compensado.E se esses cristais azuis agradam a alguém, bem, ele deve repassá-los.
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Mensagem por Samantha Nuñes Qua Ago 28, 2013 6:11 am

Ah, o doce de adrenalina correndo no ar. Os passos desesperados e sem ritmo algum das presas tentando fugir de um predador que jamais conseguirão vencer. Meu principal prato, a criança, segue no colo do pai. Tudo começa quando o pai e sua filha brincam no parque, tranquilos durante a noite. O meu grande interesse por pequenos saquinhos de sangue me leva a seguir os dois e me aproximar. Quando parto para cima da criança, como uma sorrateira felina caçando, o maldito pai corre para a filha, pegando-a no colo. Ouço o coração dele disparar, dá para sentir o cheiro da vitae dos dois.  O homem tentando defender sua cria me pergunta o que quero. Ora, eu sou sincera...

– Quero o sangue seu, e o de sua filha.

- Você é louca... Sai daqui, ou eu chamo a polícia!

– Vai ser só mais sangue pra mim, seu merda...

- Você é louca, sua drogada de merda. Sai daqui! SEGURANÇA! SEGURAAANÇAA!

– Chega dessa gracinha, entrega logo a guria e você sai vivo. Poderá fazer quantas você quiser. O que é uma quando você pode fazer quantas quiser?

O segurança ia se aproximando com receio, não sabia o que fazer. Parecia que sabia onde estava se metendo.

- Você não vai fazer nada? Essa mulher quer sequestrar minha filha.

Um passo. E minha mão atinge o pescoço do guarda sem dar chance de reação. Sinto a traqueia dobrar-se em minha mão, o barulho dos pequenos ossos sendo quebrados. Levo o homem para o alto e com a outra mão em sua nuca, trago o ser quase morto para baixo, o joelho atinge o meio da cara do sujeito. Sinto minha perna entrar no crânio do homem lançando a mistura de sangue e ossos para os lados, os olhos saltam e um deles fica para fora de sua órbita, o cheiro de morte toma conta do ar.  Tenho a perna tingida de vermelho, o homem não pensa duas vezes e corre desesperado. A arma do segurança é tomada e jogada para longe. O corpo morto e cercado de sangue fica à deriva no gramado. Sangue, pedaços de crânio, cérebro, o olho para fora da cavidade e merda. Essa era a situação do segurança.

Olho para os dois que tentam fugir, divirto-me com os dois, primeiro matarei o homem, depois acabo com a menina, será algo divertido. Ao menos é isso que espero.

Corro para alcançar o sujeito. Agarrando-o pelo braço ele é trazido para trás. Até a impressão que acaba de trombar em um tronco. As pernas são lançadas para frente, a criança voa e cai com as costas no chão, puxando o ar. Apoio o pé no peito do homem, e puxo seu braço o mais forte que posso, os ligamentos vão se rompendo, o grito do homem sai. Dor. O jato de sangue suja o chão, a camisa, minha perna novamente. Ele olha para mim com o terror estampado nos olhos, bato com o braço arrancado em sua cara e lanço-o para longe. Puxo o corpo para perto de mim, cravo o dente atravessando a tez e perfurando a veia em sua garganta. Alimento-me matando a sede temporariamente. A criança vai se arrastando sentada. As pernas empurram para trás, os braços vão tentando se proteger e ajudando a menina a ir para trás cada vez mais. Seguro o pé da menina e me divirto com ela balançando-se em minha frente. Viro a menina de costas para mim e cravo o dente na nuca. O sangue daquela região vem doce. A menina para de se debater. O corpo não tem vida mais. Esquartejo a menina e saio pela cidade. Deixaria um pouco de caos implantado no Canadá.

Passando pela frente do Hell’s Kitchen, deixo as pernas da menina. Por cima de um dos bueiros deixo um dos braços. Deixo o outro braço em frente ao The Roxy, e por fim deixo a cabeça da menina na frente da Catedral.  Precisava achar a Tzimisce. Mas não sem antes verificar a gloriosa Vancouver novamente... Primeiramente, veria do alto como seria a reação no The Roxy com um braço humano na frente da porta...
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Mensagem por Adam Parker Sex Ago 30, 2013 5:12 pm

Deu uma olhada no relógio, esticou os braços e deixou o aviso: Estava na hora do descanso. Pois é, até ele tem esse direito. Daria uma saída do lugar para esticar as pernas e talvez pegar um ar puro. Infelizmente nem sempre quando você deixa o trabalho, o trabalho deixa você, e nesse caso era literalmente uma perseguição, e aos gritos. Um moleque qualquer chamava pelo “brother” no meio da multidão, e a cada momento a palavra “extra” também o acompanhava ainda mais estridente. A primeira ideia do que fazer não poderia ser diferente do imaginável. Era algo que agradaria bastante a Adam, diga-se passagem, já ao moleque não tinha tanta certeza, como se isso importasse. Mas ainda assim não o fez. Tirando o punho cerrado e a vontade de distribuir extras naquele guri linguarudo, a única reação do barman foi continuar a andar. Por enquanto não havia necessidade de algo mais. Apenas continuou enquanto a multidão fazia seu trabalho e despistava seja quem fosse. Contudo, mesmo chegando a saída, ainda teria mais duas dificuldades no caminho, e ambas tinham tamanho 2x2 e uma 32 na cintura.

O primeiro segurança possuía um jeito de poucos amigos, e uma cara de amigo nenhum. Mas com uma tapa nas costas e uma conversa sobre o Knicks, acabou confirmando que às vezes as caras enganam, principalmente quando estas saem do Bronx. Já no segundo caso... Nas primeiras semanas foi revistado em todo momento. Estava a ponto de cobrar por tanto apalpamento. Por sorte há certos lugares que nem mesmo armários de terno tem coragem de por mão. Ao menos não ainda. Com essa modernidade de hoje em dia até esse lugar corre perigo. Mas por enquanto a encomenda ficou segura, e de quebra o volume trouxe vantagens.

Mas voltando, após tanto tempo até que as revistas ficaram raras, e dessa vez ele passou sem problemas. Pena que acabou saindo de uma multidão para entrar em outra. A frente da Roxy sempre parecia ter tanta gente quanto dentro. De toda forma, ele apenas cruzou o amontoado de gente em busca de uma parede, enquanto retirava uma carteira de cigarros do bolso. Adam se recostou para em seguida acender um cigarro e dar uma bela tragada - Ar puro - A fumaça parecia acompanhar as palavras no ar. Finalmente relaxaria um pouco para poder enfrentar o resto de uma noite inteira.  Mas como a vida existe para nos ferrar, logo percebeu uma coisa bolando pelo chão. Não tinha bem a certeza do que era. Ao menos não tinha, pois após uma guria qualquer soltar um aviso sonoro irritante, acompanhado da tradicional marchinha para trás, ele passou a ter uma ideia: Temos problemas.

- Mas que porcaria é essa? - Ele se aproximava enquanto falava com um cigarro ainda na boca. O cara do Bronx também vinha, porém não tão calmo - Isso é um braço?! - Aquilo fazia Adam até levar o cigarro em mãos - E pelo visto é de uma... Criança - Se por um momento ele estava de boca aberta, um segundo após estava olhando para trás, enquanto um novo grito da mesma guria lhe fez acorda, principalmente por este ter sido praticamente em seu ouvido - Cala boca, porra - Mas o resultado já estava feito. Se o primeiro grito forçou a multidão a abrir um círculo enlouquecidamente, o segundo agora fazia todos avançarem como urubus rodando a carniça com celulares gigantes e câmeras de última geração. Os seguranças nem pensaram, largaram mão da entrada e partiram para tentar afastar todo mundo. Já o barman deu apenas uma olhada para os lados, tentando descobrir de onde tinha vindo essa surpresa. Talvez a criança estivesse ali? Provavelmente não, mas sua principal preocupação agora era outra, que foi rapidamente confirmada - Alguém chame a polícia! - É, estava na hora de esconder as encomendas.  
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Mensagem por Emmett Honeycut Qua Set 04, 2013 9:18 am

Eu havia acordado cedo como de costume àquela manhã. Ralph já estava em pé ao pé da cama, parecia que esperava alguma coisa. Ele me olhava fixamente e parecia que eu tinha alguma ideia do que havia acontecido, mas acho que não era o momento de falar sobre aquilo, até porque a cara de Ralph era de poucos amigos. Levantei calmamente e segui para o banheiro, tomei um banho e escovei os dentes e olhei as marcas no meu corpo, mas até ai era normal. Ralph não tinha me seguido, aparentemente era mais sério do que eu imaginava. Sai do banho e me enxuguei, seguindo para o quarto e passando por Ralph, que parecia uma estátua, parado no mesmo lugar em que estava quando eu saí.

- Vai pode começar com o sermão!

Mas ele não falou nada, esperou que eu terminasse de me vestir e se virou para mim. Seu olhar parecia em chamas, parecia que iriam soltar um raio na minha direção e começou a falar.

- Sério mesmo que você precisava ter feito aquilo?

- Aquilo o quê? Você vai ter que ser mais específico! Eu estava bêbado!

- Bom, já que é assim, desça e veja o que você fez!

- Ai meu saco!

Desci para o andar de baixo. A casa parecia arrumada, normal, nada de mais.

- E ai?

- Mais pra baixo!

Tá, o negócio era no porão, então já podia ter uma ideia do que tinha acontecido. A minha casa era praticamente normal, a não ser pelo porão. Desci para o porão e, ali sim, estava uma bagunça, mas era normal, era algo de praxe. Mas ali, sobre a cama, estavam duas pessoas, um homem e uma mulher. Até ai normal, mas me aproximei e pude ver o estrago que eu havia feito. O homem estava todo arranhado, com hematomas e sangrando, a mulher estava pior, amordaçada e amarrada, hematomas, cortes, sem contar o consolo no ânus dela.

- Putz, acho que eu exagerei!

- Exagerou? Sério mesmo?

- Tá Ralph, mas até ai é normal!

- Normal, seu animal? Isso não é normal, você matou a menina!

- Pára, Ralph! Ela tá respirando!

- Bom você quem sabe!

Ralph subiu e bateu a porta. Nossa, o corpo do rapaz era maravilhoso, eu fico me perguntando onde eu acho essas beldades. A garota era maravilhosa também, tirando os machucados ela estava linda, aliás, até com os machucados ela estava linda. Eu não resisti e deitei sobre o rapaz, pegando o lençol e limpando o sangue dele. Tirei o consolo levemente da garota e ela deu um gemido, o rapaz acordou e se virou para mim e começou a me beijar, mas eu estava atrasado para o trabalho. Deixei os dois ali e fui trabalhar. O Ralph me viu subindo e olhou diretamente nos meus olhos, me fuzilando.

- Vai deixar esses dois ai?

- Vou, por que?

- Você já pensou que eles podem roubar a casa?

- Pode ficar tranquilo, não vão!

Sai de casa e fui trabalhar. O dia correu normalmente, o movimento da loja foi relativamente calmo, parece que artigos de ocultismo estão em baixa. Ao cair da noite eu voltei para casa e logo vi o Ralph ali parado.

- Eles foram embora? Roubaram alguma coisa?

- Não!

Respondeu seco e seguiu para a cozinha. Eu desci para o porão para ver como estavam meus convidados. Eles estavam dormindo, a garota já não estava mais amarrada e estava com ar sereno. O rapaz estava deitado de barriga para cima com um ar igualmente sereno. Tirei minhas roupas e fui até ele, sentindo cada centímetro do corpo dele, eu estava excitado e ele começou a ficar também, nos beijamos e fizemos um sexo gostoso. Ele adora dominar, mas também gosta de ser dominado. Brincamos de várias formas diferentes e maravilhosas, enquanto a garota continuava imóvel ao lado. Ao seguir para a garota ela acordou e entrou na brincadeira. Nós três continuamos com nossas práticas sexuais até chegarmos ao ápice, tudo envolvendo torturas, flagelo e todo tipo de perversão. Depois de tudo, nos vestimos e seguimos para o andar de cima e passamos por Ralph, que olhava para gente nos julgando.

Saímos de casa e cada um foi para seu carro, seguindo caminhos separados. Eu segui para o The Roxy e guardei meu carro no estacionamento. Na porta tinha uma multidão aglomerada na porta, o que fez com que eu entrasse mais facilmente, pois as atenções estavam voltadas para o que quer que estivesse acontecendo ali. Fui até o bar e pedi um Sex On The Beach, o que melhor para começar uma noite que uma bebida com sexo no nome? Dei um gole em minha bebida e fiquei olhando a movimentação da boate, vendo qual seria a vítima da noite.

Ao virar o olhar para a porta vejo o Ralph entrando. Pronto, minha noite tinha estragado, já ia vir sermão. Ele veio em minha direção, estava sério, mas calmo, não parecia bravo. Ele se aproximou e me deu um beijo no rosto. Olhei para ele com estranheza.

- O que foi isso?

Ele sorriu e me deu um selinho!

- Sei que você não fez por mal e esse é seu jeito! Não consigo ficar bravo com você!

É, esse era o Ralph.

- Bom, vou dar uma volta! Divirta-se!

Ele saiu me deixando com a cara de bobo. Gostei da atitude dele, afinal ele era meu melhor amigo. Voltei a olhar para a multidão, a noite estava apenas começando.

OFF: Aviso geral, Ralph é meu amigo imaginário! Ninguém o vê ou o ouve!
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Mensagem por Eileen Rostova Dom Set 15, 2013 11:30 pm

Sabia que William Shaw não me decepcionaria em seus conhecimentos. Entretanto, fiquei um tanto quanto #magoada quando ele se recusou a me dar seu sangue. Seria interessante não ter que caçar nesse primeiro mês. Ainda mais não tendo tantas informações necessárias para criar uma boa rede. Sem falar quer precisava procurar bastantes vítimas para me alimentar e não posso beber consecutivamente de um mesmo pote.

Talvez se eu tivesse uma cria estaria tranquila pelo menos nesse mês, mas e o problema do mês subsequente. Às vezes acho que preferia o urubu carcamano de Boris, entretanto, estava ficando muito perigoso para mim. Não que agora não seria, mas Vancouver é uma cidade grande, cheia de sacos de sangues tanto durante o dia quanto durante a noite.

William foi rápido nos preparativos quando lhe dei meu aval. Olhando agora, talvez se ele não tentasse impedir sua besta, eu poderia... o ritual foi bastante forte, senti como se estivesse sendo rasgada em mil pedaços e olha que sentir dor para minha espécie é um grande prazer.

Estava exausta quando ele terminou. Por alguns instantes fiquei ofegante em seus braços, abri meus olhos e o vi, com seus traços clássicos e fortes. Por um momento sorri-lhe, até que me reergui. Tinha sede, muita sede, tanta que me contentaria com um sangue de um servo ou qualquer outro animal que ele pudesse me oferecer. Mas me contive. Aquele era um passo que eu não estava tão disposta, apesar de que voltar a ser humana nunca passou pela minha cabeça.

Dammit.

Ele me explicou todos os detalhes que eu precisava saber, bem como outros além. Talvez ali fosse um lugar seguro para mim alguns dias durante os próximos meses, além é claro da minha casa. Precisava melhorar meu sistema de segurança.

_O bom de ser uma recém-chegada ajuda! - falei para mim mesma, assim que deixei a residência de William. Sedenta, peguei o primeiro saco de sangue que encontrei. O sangue não era dos melhores, era um idoso. Sangue velho não me agrada, definitivamente.

Por isso, rumei para o lugar em que acharia comida o suficiente e que mais me agradava. Sangue jovem, além é claro, de me divertir um pouco. Foi assim que cheguei na The Roxy e, devo dizer, fui muito bem recebida. Senti o cheiro de sangue e com a sede que eu estava, se não tivesse me livrado de Boris, aquilo teria sido uma carnificina, divertida carnificina.

Enquanto lutava para controlar minha besta, fui adentrando cada vez mais, até chegar ao lado de um homem, cujo batimento cardíaco fazia seu sangue ficar ainda mais atrativo para mim. Olhei para o chão e vi o braço infantil jogado ali. Ah, aquilo seria belo de se reproduzir.

Olhei ao redor, buscando descobrir quem era o dono daquela arte. Eu precisava conhecê-lo. Tinha um toque mágico naquilo, algo encantador, delicado até. Ainda estava com sede. Precisava logo me alimentar, porque se o dono daquela arte estivesse por ali, certamente não poderia encontrá-lo ainda fraco.

Olhei para o lado, um homem jovem estava ali, com cara de assustado para toda a cena. Aproximei-me dele e me fiz de menininha.

_ Credo, que horror. Quem poderia ser tão cruel de fazer isso? Aquilo é de verdade mesmo? - tentei parecer o mais chocada possível, escondendo o rosto em seu braço, toda coitadinha e indefesa. Homens adoram esse tipo: frágil.


______
[OFF]
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Adam, se não se importar, estou na área, e com sede *.*
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Mensagem por Samantha Nuñes Qua Set 18, 2013 8:13 am

Ali estava ela, cabelos claros, se fingindo de frágil certamente com água na boca ao ver um pedaço tenro de carne de uma jovem cria humana em um ambiente repleto de sangue quente e pronto para ser apreciado. Aquilo poderia ser um massacre se começássemos a nos alimentar no meio daquele monte de gente, o problema é que quem come quieto come duas vezes, ou mais.

Saber esperar e saber quando agir é um dom de poucos, que poucos tem e que poucos sabem usar. Não é meu caso. Eu gosto da coisa pronta, do negócio resolvido. Do que tem que ser feito sendo feito. Da explosão, da briga, da emoção, da discussão. Da adrenalina. Coisa que ali não conseguia ver. Como um ser humano poderia reagir tão bem assim à um braço de uma criança jogado no meio da rua, ou melhor, em frente à uma casa noturna? Será que eu deveria colocar um humano pendurado pelas tripas enroscado no letreiro do clube com os dizeres em seu peito escrito com faca: “Not a toy”. Quem sabe assim eles entenderiam o que acontece. Que espécie de ser humano há em Vancouver onde nada que acontece os abala. Não sentem medo, não tem pavor, não se assustam, não se apavoram, não ficam preocupados. Dessa maneira o melhor a fazer é descer o braço em cada um para que possamos educá-los da melhor forma possível. No respeito.  Afinal de contas se um braço de uma criança tira simplesmente coisas como: “-Credo!, - Quem fez isso? – Que estranho...” Então terei que pendurar uma cabeça para cada comentário idiota que me fizerem nessa noite, ou melhor uma cabeça para cada pergunta idiota. Um corpo (com ou sem cabeça) para cada comentário idiota. E que comece minha noite.

Salto do alto da boate para o solo, os cabelos são jogados para cima por conta do vento que sopra, as minhas pernas tocam o solo, os joelhos se flexionam levemente quando os pés atingem o chão na parte de trás da casa noturna. Caminho com tranquilidade até chegar perto da Tzimisce e dos humanos ali presentes. Minha roupa é simples e sem muito para chamar a atenção. Um coturno preto, uma calça jeans surrada nas pernas, uma camiseta branca que deixa minha barriga para “sentir o vento” e uma jaqueta marrom de couro que cobre praticamente meus braços e meu peito, porém aberta. Em meu rosto apenas um rímel, um lápis e um batom. Chego perto da muvuca e olho para o membro que há pouco arranquei. A água me visitaria a boca se fosse viva...

– CRUZES!!! UM BRAÇO!!! – Olho para os que ali estão, o humano que Eileen abraça, os outros parados ali olhando o que estava acontecendo por ali.

– Cadê a polícia? Credo... Parece... Parece... AAAAAAAA. – O grito estridente no final faria o seu serviço como deveria ser feito. Agora parecia mais uma patricinha com medo de um braço. Como se o braço fosse voar e me bater... Bem, até poderia ser, mas não há um Giovanni para isso muito menos Eileen mostrou ter poder suficiente para tal feito.

- Cadê a segurança? Eles não teria que ter isolado isso? Limpado? Deixado campo aberto pros policiais? Olha, não sei quanto a vocês, mas acho que há muito mais para se fazer ali dentro que do lado de fora. E ainda está cedo para fazer qualquer coisa mais... Interessante. – A última frase digo olhando para Eileen.

Vejo os carros de polícia aproximando-se lentamente:
 
– Não sei vocês, mas eu estou entrando. Não vou ficar aqui para saber como isso começou e que animal conseguiu fazer isso. Certamente é uma brincadeira de mal gosto de algum estudantezinho de medicina. Com licença

Chego até a bilheteria, olho para o saco de sangue ali no caixa:

– Gatinho, posso entrar? – Olho nos olhos, o grande segredo.

– Claro...

Esperava um pouco mais de dificuldade, como por exemplo ter que pagar para entrar na casa. Porém o cartaz ali dizia: Noite das mulheres. Aquilo deveria estar a coisa mais linda do mundo. Talvez fosse a hora do show das poderosas...

--------------------
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The Roxy Nightclub Empty Re: The Roxy Nightclub

Mensagem por Adam Parker Qua Set 18, 2013 4:19 pm


Ele respira e espera a multidão se aglomerar cada vez mais. Naquele momento ser revistado não era uma opção, e nada como um monte de gente enxerida para fazer uma distração. Teria de entrar rápido na Roxy para dar fim no material. Mas em meio à tensão do momento, ele acaba tendo o braço agarrado. A ação inesperada deixou o corpo dele rígido por um curto período, pois a voz que se seguiu logo o acalmou. No fim, a dúvida da mulher até garantiu um sorriso.  
Adam começou a responder antes mesmo de olhar para ela, enquanto ainda virava o rosto - Pela carne pendura, eu a... – Então parou. Por alguns segundos a boca permaneceu aberta. Mas só por segundos, nada que desse para reparar - ...Digo, isso não deve ser nada. Logo vão resolver - Os olhos dele estavam presos aos dela, como se por hipnotize. A famosa bruxaria feminina. De toda forma não tinha do que reclamar. Já ouviu falar em visão do inferno? Pois é justamente o oposto.  
Após acordar do momento “Mané”, ele se interpôs quanto à visão do braço no chão, tentando impedi-la de ver a terrível imagem, e levou a mão até a dela para segura-la, enquanto, claro, as pessoas continuavam a esbarrar buscando a melhor foto - Melhor entrarmos. Está com sede? Posso lhe arranjar uma bebida. Nada como um gole quente... 

 Então vieram gritos. Histéricos! Uma coisa horrorosa. Nada pior do que ser interrompido dessa forma. Na verdade havia algo pior: Seja lá quem fosse parecia estar dentro da cabeça dele, tão alto era o volume. A gritaria era tanta que ele teve de desviar o olhar da coisa linda a frente para saber de onde vinha aquilo, e acabou descobrindo. Uma guria com o umbigo de fora - Porra - O resmungo saiu sem querer e audível apenas para ele, ou ao menos esperava isso.

Por uns segundos aquele fuzuê todo conseguiu lhe prender a atenção, até porque parecia não ter fim. Mas algumas luzes acabaram lhe alcançando o rosto o deixando na vigilância. Finalmente a polícia chegara. Ele aperta a mão da mulher - Uma boa ideia a dela! Vamos lá?! - Queria entrar rapidamente, e de preferência com a mulher. Se viesse a ter problemas, estar acompanhando de uma loirinha com cara de inocente talvez lhe salvasse o dia. Sem falar que não seria nenhuma obrigação ter aquela companhia...

Em meio à pressa ele virou o rosto, a olhou novamente - Me chamo Adam - E sorriu. Nada de dentes, só a forma da boca. Talvez essa garota acabasse sendo sua segurança naquela noite. Ou não. De toda forma era melhor garantir. Ele voltou a olha-la nos olhos - E a proposta da bebida ainda está se pé. O que acha? - Até finalmente estarem na porta do lugar, que apesar de sem seguranças, ainda tinha um funcionário tentando controlar o pessoal. Nada demais, só um magrelo pagando de segurança, enquanto os de verdade lutavam com a galera da calçada.
Antes mesmo de entrar, ele já tinha uma ideia do que fazer e o plano era simples: Entraria na Roxy, e tentaria ir ao balcão juntamente com a loira, assim poderia encontrar a garçonete para manda-la esconder as encomendas, e ao mesmo tempo distrairia a mulher com uma bebida ou outra. Buscaria se livrar desse material o mais rápido possível, e esperava conseguir sem problemas. Ser preso agora seria um belo desastre. Claro, isso não quer dizer que todo esse plano fosse dar certo, mas como dizem: "Esperança é a última que morre". Pensando bem, isso é uma baboseira. 
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Mensagem por Eileen Rostova Dom Set 22, 2013 9:30 am

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A carinha de boa moça, inocente, delicada, doce e angelical sempre funcionava com primazia quando eu necessitava. Claro que se fosse pelo meu gosto, enquanto aqueles sacos de sangue olhavam aquele braço eu gostaria de fazer alguma arte também, talvez chocar mais um pouco.

Foi assim, nesse momento "inocente", que eu senti uma imortal aproximar. Havia o cheiro de sangue e seu grito foi bastante estridente. Sorri internamente, enquanto olhava chocada para meu saco de sangue. Seu grito trouxe um pouco mais de pânico aos populares que olhavam abasbacados para aquele pedaço de carne.

Ela se aproximou de mim, e com minha visão periférica observei ao meu redor. Depois de alguns minutos olhei para ela, avaliando todo o seu porte. Loira, alta, com olhos sanguinários. Ela não parecia muito ligada na máscara, o que me fez pensar se poderia ser membro do Sabbat, mas se fosse, em vez de gritar, estaria rindo e mostrando suas presas, pronta para o ataque.

Não era uma tzimisce, não senti tal coisa em sua figura, mas não sei... havia muito tempo que não me via com meus iguais. Na Rússia não era uma boa coisa quando via alguns Tzimisces.

Quando ela falou sobre entrar para não ficar esperando para saber/ver o animal que fez aquilo, pensei comigo mesmo: "Um animal que eu quero conhecer e quem sabe, trabalhar em conjunto". Meu saco de sangue também falou sobre entrar e me pagar uma bebida. "Ah, sim, você vai me dar uma bebida sim, querido", pensei comigo mesma, olhando para sua jugular. Sentia a sinfonia de seu sangue percorrendo aquela carcassa.

_ Eileen - falei, sem sorrir para ele, com uma cara ainda em pânico fingido. _ Sim, uma bebida - completei, já me colocando a caminho, buscando alcançar a imortal.

Quando finalmente fiquei há apenas um passo de distância dela, sibilei, certa de que o sussurro de minha voz não seria problema para ela, já que nossa audição é muito superior a de qualquer humano. Somente um imortal poderia ouvir minha voz.

_ Adorei o estilo... talvez precise refinar alguma coisa... - era uma provocação inocente, afinal, nós tzimisces somos artistas natos...
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Mensagem por Samantha Nuñes Dom Set 22, 2013 11:11 am

Entrar naquele lugar era algo interessante. Era como entrar em um mercado para fazer compras, onde o único produto oferecido era comida. Todos os tipos, tamanhos, cores, sexo e opção sexual. O lugar cheira a luxúria, cheira a álcool, cheira a cigarro, cheira a drogas. Agora também cheirava a sangue. Certamente alguém ali sentiria a diferença do ambiente.

Meu tamanho ajuda a ser uma mulher discreta por ali, apesar de minhas peculiaridades, sou uma mulher como outra qualquer. Quero só saber da não-vida ser boa o suficiente. A única coisa que tenho tomado cuidado ultimamente é o pequeno ser que em breve será da “minha laia” se tudo der certo. Afinal de contas treinar um servo é complexo, treinar uma mulher para isso é ainda mais complicado. Mulheres dificilmente aceitam ser mandadas, e as que aceitam não me interessam.

Caminho pelo povo olhando para homens e mulheres, flertando com quem parece ser um bom prato, não tenho o problema da máscara e nos dias atuais ter os dentes pontudos é quase uma coisa comum. Uma modificação corpórea cada vez mais comum, tatuagens, piercings. Cabelos coloridos, perfumes diversos. Cheiro de 212 sexy, de One Million, cheiro de perfumes conhecidos misturados ao doce cheiro das hemácias.


Alguns viciados ficam perdidos na noite pelo som alto, pela alta quantidade de drogas no local. O que me chama atenção mesmo é a mulher do lado de fora. Mal sabe ela que já a conheço. A tzimisce mais nova. Já ouvi falar dela, da sua descrição. Só não esperava que ela fosse brincar de máscara também.

“Adorei o estilo... talvez precise refinar alguma coisa... “

Olhei ao redor, era a voz da moça... Interessou.

– Banheiro, venha.Sussurrei também para que ela pudesse ouvir o convite.


Caminhei abrindo espaço na multidão, quem estivesse no banheiro serviria de aperitivo para a futura conversa.


Parei frente ao espelho, ajustei o cabelo, dei uma olhada em minhas mãos, lavei o que tinha por ali. Limpei o sangue da perna que ainda bem ninguém ali havia notado. As botas ainda tinham pequenos pontos vermelhos, mas nada que chamasse a atenção. Do lado de fora as luzes azuis e vermelhas já piscavam, teria que sair dali o mais rápido possível e o que começasse ali, terminaria na casa.

A sala criada no meio dos quartos para que pudesse jantar e colocar o terror nos olhos dos mortais que ali estavam seria algo muito útil. Poderíamos levar algumas coisas desse grande mercado, mas isso já seria com ela. E se ela soubesse mesmo refinar as coisas por ali, seria ela que refinaria meus serviços. Minha idéia é jogar o terror na cidade passar o recado para a corja Camarilla que o Sabbat está forte, firme e voltando para mandar e colocar pavor no grande mercado Vancouver.



 
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Mensagem por Eileen Rostova Dom Set 22, 2013 6:26 pm

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"Permanecer viva, eis o que é necessário a fim de que a consciência de si se veja revelada"

_ Pego a bebida na volta, honey - falei para o saco de sangue, enquanto apontava para o local em que ficavam os banheiros do clube. Não perdi tempo, seguindo a imortal que abria o caminho entre todas aquelas iguarias prontas para serem provadas e deliciadas. Tive que me controlar para não liberar logo minhas presas e partir pro ataque.

No banheiro a imortal foi logo para o espelho. Sorri para ela, enquanto eu me mantinha próxima à porta.

_ Está convivendo demais com a máscara - falei em tom irônico, encarando-a. _ Interessante trabalho, lá fora - continuei, vendo-a se limpar. Ela ainda precisava de alguns toques para não sair por aí manchada de sangue.

_ Alguma data especial? - perguntei, sorrindo e liberando meus caninos para ela. Fazia tempo que estava querendo deixá-los à mostra, ainda mais hoje, depois de tudo, em que finalmente me livrei do fantasma de Boris. A cada frase que dizia, deixava espaço para que a outra imortal pudesse interpor com sua voz suas observações.

_ Pelo estilo, devo dizer que estou frente a uma... - olhei-a de cima a baixo, parando nas botas maravilhosas que ela usava _ uma Brujah - conclui, voltando a olhar em seus olhos.

Entretanto, antes que ela pudesse responder, a porta do banheiro abriu e entrou duas jovens, uma apoiada à outra, rindo alto e sem a menor compostura. Apenas observei a outra imortal, enquanto sentia todos os aromas daqueles sacos de sangue. Álcool, drogas, suor, feromônios. Observei o rosto de uma delas, estava com a pupila dilatada, talvez pela droga ou quem sabe pela adrenalina. Elas iam ao encontro da imortal, talvez para se olharem no espelho, não tenho vocação para mãe Dinah.

Mas com um movimento rápido, uma delas soltou um suspiro, parando de olhos assustados, ao mesmo tempo em que uma de suas mãos se elevava à altura do peito, onde minha mão poderia ser vista segurando seu coração, que ainda pulsava, bombeando sangue, que descia por toda a roupa da mulher.

A outra parecia não entender o motivo da amiga ter parado, e rapidamente eu puxei minha mão de volta, trazendo o coração, enquanto finalmente a outra saco de sangue entendia o que acontecia. Num movimento rápido, tapei a boca dela, antes que pudesse gritar. O único barulho ouvido então foi o baque do corpo da que eu arranquei o coração bater no chão.

_ Não acha uma graça? - falei, apoiando meu queixo no pescoço da garota ainda viva, olhando para a imortal, oferecendo-lhe o coração que eu acabara de "preparar".

Enquanto mantinha meus olhos muito bem colocados sobre a imortal, falava ao ouvido da mortal _ Shiiii... não se preocupe... ela não sentiu nada... nada do que você irá sentir - e então cravei meus dentes, sugando o sangue com êxtase. Não suguei todo o sangue do corpo, deixando algum para que a garota não ficasse totalmente inconsciente.

_ Viu? não foi prazeroso? - perguntei, beijando-lhe os lábios com vontade e luxúria e, enfim, torcendo-lhe o pescoço. Mais um baque no chão.

_ Então? - perguntei para a imortal que havia assistido meu ataque, enquanto lambia meus dedos e limpava o canto da boca, únicas partes de meu ser que estavam sujas _ Por que me chamou aqui?! - sorri para ela, sentindo meu corpo finalmente recuperar toda sua energia. O sangue da primeira se esparramava pelo chão do banheiro.
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Mensagem por Angelina Sartrè Qua Ago 20, 2014 3:25 pm

Havia alguns assuntos pendentes em relação ao gerenciamento da madeireira da família e alguns amigos políticos de seu finado esposo quiseram lhe fazer uma visita eleitoreira de surpresa, o que acabou lhe tomando um pouco de seu tempo no início da noite. Como uma mulher de negócios na qual havia se tornado, conduziu os assuntos da melhor maneira possível antes de retornar para o seu aposento. Foi recebida por “Píton II” assim que pôs os pés para dentro. Acariciando a serpente sobre seus ombros, Sartrè ficou deslumbrada com a beleza de seus olhos e então os mimetizou. Grandes íris douradas surgiram no rosto pálido da setita, mas isso ainda não era o bastante. Alongou sua língua  para fora da boca, depois para longe do rosto até ficar com meio metro de extensão, e então ela falou a língua das cobras. Mas sua ambição era grande e ela tentou ser uma cobra por inteira. Sua pele se ressecou e endureceu em alguns pontos antes de perceber que não conseguiria. Ambição não lhe falta e uma transformação total é apenas uma questão de tempo.
Deveria ficar bonita para essa noite, afinal, seria anunciada como a nova proprietária de uma das melhores casas noturnas de Vancouver. O senhor Cioran a manteve informada por alto sobre as negociações e afirmou que tudo se daria esta noite, portanto Sartrè arrumou-se de forma a homenagear essa nova fase de sua “vida”. Escolheu o vestido mais caro que tinha, instrui os empregados, equipou-se com suas tranqueiras habituais e seguiu para o seu destino.
Ah, o Roxy... Angelina ainda tem viva na memória a noite em que conheceu Píton, seu mestre. Ele negociava com algumas pessoas quando ela se aproximou atravessando a pista de dança descalça. Tiveram uma identificação instantânea - ou pelo menos é o que ela acha. Naquela noite conheceu também uma garota louca - Geneviéve -, sofreu uma overdose e foi internada no Carlton Hospital. Aquele fora o cartão de visita de Píton. Depois daquela noite o desejou como jamais desejara homem algum; virou sua escrava, sua putinha viciada que fazia tudo em nome de seu mestre. O Roxy foi o começo disso tudo.

...

A frente da casa noturna parecia movimentada como uma noite qualquer. Além da clientela habitual, havia sido marcada uma espécie de confraternização do grupo de teatro do Centennial para hoje, a se realizar na área VIP. Sartrè planeja fazer a revelação sobre a sua aquisição durante o encontro, tudo para que maximizasse a demonstração de seu poder pessoal. Não eram muitos os convidados, mas estavam bastante diversificados: amigos de Thomas – ou melhor, seus filhos -, companheiros artistas, produtores e colunistas. E claro, esperava que o convite deixado na mochila da jovem (Gia) resultasse em uma visita por parte dela; Angelina ansiava por defrontá-la novamente, fosse pelo simples desafio ou fosse pela lembrança da excelente noite que tiveram.
Horas depois, já com os contatos profissionais devidamente realizados, deu-se ao luxo de gozar da celebração junto aos companheiros e companheiras de palco. Recusou o uso das drogas que lhe foram oferecidas e pela primeira vez desde o Abraço não sentiu a necessidade urgente do sangue. Queria algo diferente para a ocasião, uma comemoração completamente racional e que alimentasse seu ego. Poder testemunhar seus colegas de profissão que eram seus iguais até pouco tempo atrás virarem meros apreciadores de sua glória não tinha preço. Sentiu que tinha a cidade aos seus pés.
Levantou-se e caminhou até o escritório no 3º andar, o administrativo. O antigo dono levara todos os seus pertences, deixando para trás somente uma velha mesa de madeira e um sofá de dois lugares coberto por uma lona plástica. Outras lonas cobriam as luminárias, estante e cadeiras que Sartrè havia comprado e mandado entregar mais cedo. A janela aberta deixava entrar lufadas de vento que assobiavam por entre as frestas de todas as peças de madeira do velho escritório e bagunçavam as coberturas dos móveis. Ela passou pela mesa e arrastou a mão sobre sua superfície, depois caminhou até a janela aberta para observar a cidade do alto. Uma sensação de satisfação lhe percorreu o corpo; no futuro poderia ter a cidade sob seus pés, todos aqueles prédios e luzes piscantes e carros, tudo. Como sempre, o início se daria pelo Roxy.
Lá embaixo na rua um homem atravessa a calçada, fala rapidamente com um dos funcionários e entra na boate. Era o senhor Cioran, o guardião das boas-novas. Sartrè escolhe uma das cadeiras e senta por cima da lona que a recobria, sem perder a pose de dama. Em um minuto ele bateria à porta e ela estaria à sua espera, envolta pela escuridão.
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Mensagem por Thomaz Clinn Sex Ago 22, 2014 9:00 am

Não  era de se admirar que o céu estava cinza ao decorrer  de todo o dia , pois todo  o  azul do que ele possuía estavam presos  naquele olhar que destacava-se ainda mais com o show de luzes que o Hell´s proporcionara , penso comigo enquanto ela parava face a face  colocando contra meu peito uma de suas  dizendo-me  para não sair dali ...  e logo sumindo em meio as pessoas que ali dançavam .
 
Sorrio comigo mesmo enquanto balançava a cabeça rindo talvez de mim  por não saber ao certo oque uma mulher como aquela realmente queria terminar a noite ,  enquanto o celular vibrava em meu bolço ...  Olho rapidamente o visor   reconhecendo o  numero  imediatamente  mudando a expressão em meu rosto , sim eu conhecia aquele numero mas já fazia anos que não havia  qualquer tipo de contato  de ambos os lados  fazendo-me  pensar se  eu teria sido visto perambulando por ai . Talvez não hoje mas em minhas caminhadas noturnas,  deixando minha mente  turva com pensamentos que nos quais  teria que me preocupar mais tarde ou  em um futuro próximo  trazendo consequências  que talvez  levasse-me aquela pessoa  e  confronta-lo frente a frente para um simples dialogo amistoso a olhares de quem não tivesse conhecimento da situação , mas era na verdade uma  guerra por trás das cortinas sendo  talvez de um lado  superioridade e desafeto  contra  quem saiba pura rebeldia  minha   aonde já se arrastava por um longo período de  tempo .
 
A cerveja na outra mão já havia esquentado fazendo-me coloca-la de volta em cima da mesa enquanto sou interrompido por uma  linda moça de cabelos castanhos e pele pálida e  com um sotaque digamos que  diferente para a habitual Vancouver  .
 
- Como um rapaz que não parece frequentar lugares assim esta sozinho em uma noite como essa ?!  ...Parece que tirei a sorte grande achando o pote de ouro no fim do arco-íris ...  Enquanto passava uma das mãos mexendo no cabelo e provando ao que me parecia um drink de morango pela tonalidade do liquido que ainda havia dentro de seu copo ...
 
Oque era aquilo que acabará de acontecer  ?! ,  raciocino rapidamente  ... Sim , eu não sou o tipo de cara que frequenta  diariamente  lugares assim  mas , também nunca ouvi sequer em algum outro lugar  uma cantada assim direcionada especificamente a minha pessoa  e com aquele sotaque tão desprovido de beleza  e  encanto ,  e que repentinamente fazia -me  esquecer  quase que por completo  todos aqueles  pensamentos de momentos atrás .
 
- Boa noite senhorita ... Digo com um sorriso simpático mas um tanto quanto ainda surpreso pela cena que ali se passava diante de mim ...
 
Sem ao menos dar chance para a moça responder Alyssa  aparece  em meio as pessoas que la estavam  na pista de dança  da mesma forma como  havia saído momentos atrás , agarrando-me pela mão e puxando-me entre as pessoas indo em direção a saída dizendo  que tinha um outro lugar , fazendo-me pensar por um minuto  talvez   um lugar mais calmo e adequado aonde realmente pudéssemos aproveitar a sós , mas não , esse não era o tipo de lugar que Alyssa  iria depois de uma passada rápida pelo bar ,  enquanto era praticamente arrastado ate a saída .
 
- Vamos para o Roxy , a noite ainda nem começou ...
 
Sendo que momentos depois tomávamos o taxi seguindo em direção ao mesmo destino dito anteriormente  , já dentro do veiculo enquanto  ela  olhou em meus olhos  e sussurrando em meu ouvido palavras que animavam-me ainda mais e  acompanhadas de um beijo na orelha , o frio pela coluna subia bruscamente fazendo-me deixar escapar   talvez  um malicioso sorriso  enquanto repousava seu braço sobre meu peito e juntava seu rosto junto ao meu  .
 
Não muito tempo depois  enfim estávamos lá no tão aguardado Roxy , de fachada moderna e despojada levando-me a crer que lá deveria ter sido a nossa parada desde o começo da noite  e com  uma  entrada  bem movimentada  pessoas de diferentes estilos e classes  que só  um lugar assim atrairia juntavam-se  , ainda continuava a ser guiado pela dama de cabelos dourados  passando dentre as pessoas e logo após fazendo uma leve pausa ela  conversava  baixo  com um dos seguranças que olhava rapidamente  em uma prancheta  procurando talvez por um nome não sei ao certo  , e em seguida olhando em minha direção permitindo-nos entrar. 
 
- Mas oque foi aquilo ?! Serio entrar  assim  em um ambiente   somente trocando meia dúzia de palavras com o segurança  , você tem que me ensinar essa ... Digo já dentro da área Vip do Roxy .
 
Algumas horas depois o ambiente já começava  a ter um pouco mais de movimento com a presença de artistas , produtores e colunistas alguns conhecidos outros nem tantos   mas ao mesmo tempo um uso   de drogas e outros entorpecentes  que nos quais não tinha o conhecimento crescia com certa facilidade em meio os presentes .
 
- Temos que aproveitar cada minuto não  seria isso o seu dilema ?... mas deixe-me acrescentar algo a ele  ... Deveríamos sim  aproveitar cada minuto e muni-los  da mais agradável  presença que tenhamos mais próximos de nós ...  Não acha ?  . Disparo em direção da mulher  .
 
-Sim . Exatamente... Ela retruca com uma voz descontraída.
 
-Bem , irei buscar algo para bebermos e desta vez eu que lhe peço para não sair daqui .
 
Assim indo em direção ao balcão afim de pegar nossas bebidas e passando dentre todas aquelas figuras que lá estavam por motivos simplício  , e talvez com certa indagação pelo fato de não souber ao certo se Alyssa e eu  teríamos em mente o mesmo desfecho para aquela noite.
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Mensagem por Alyssa Blane Sex Ago 22, 2014 12:38 pm


Thomaz era um cavalheiro, sempre ajudou-me à sair e a entrar no carro, como não poderia ser diferente esta provavelmente seria nossa última parada da noite, Roxy. Tinha meus motivos de não querer ficar no Hell's, o próprio nome já dizia e sair de lá com uma sentença de morte ou algo assim não seria mto difícil pelo andar da carruagem. Ao olhar o movimento do lugar tinha certeza de uma coisa, algum evento estava acontecendo e logo não demoraria a descobrir.

Segui um pouco à frente do rapaz, já que não estávamos seguros um no outro isso me deixava com um pouco de liberdade, um nome na lista ou dois era isso que precisava, conforme aproximei dos seguranças mantinha um sorriso encantador. - Estou na lista. - apontei rápido para ele, claro que antes percebi uma pessoa entrando e eles olhando o nome na lista. Sou jornalista entrei em muitos lugares dessa mesma maneira eles olhavam-me esperando um nome - é melhor eu soletrar... M - - olhei para Thomaz e depois para os homens, naquele instante foi o momento que meu nome se transformou em Marie D'Nangerellel - - Marie D'Nangerellel, aqui ó.. - apontei meu nome na lista e a passagem foi dada. Fácil como dar doce à uma criança, porque vai tirar...

- Mas oque foi aquilo ?! Serio entrar  assim  em um ambiente somente trocando meia dúzia de palavras com o segurança, você tem que me ensinar essa...

- Um dia te ensino! - disse já dentro do Roxy, mandando uma piscadela espera para ele, nos meus tempos de faculdade estar em um ambiente repleto como esse seria os melhores furos de uma aluna, mas hoje, tudo tem que ser diferente, estou à aproveitar tudo que esse lugar pode oferecer-me. A música que rolava era contagiante, conforme entravamos e o som entrava pelos meus ouvidos meu corpo, ainda mesmo que tímido ganhava vida própria.

- Temos que aproveitar cada minuto não  seria isso o seu dilema?... mas deixe-me acrescentar algo a ele... Deveríamos sim aproveitar cada minuto e múni-los  da mais agradável  presença que tenhamos mais próximos de nós... Não acha?

-Sim. Exatamente! - Estava animada com o lugar a magia envolvida, respondi de maneira totalmente descontraída.

-Bem , irei buscar algo para bebermos e desta vez eu que lhe peço para não sair daqui. - olhei divertida para ele eu costumava sumir e aparecer depois de um tempo, mas via que dessa vez seria diferente. O segui com os olhos indo até o balcão. E deixei que a musica tomasse conta do momento, claro sempre mantendo os olhos espertos, nunca se sabe quem podemos encontrar.

Olhava ao redor área VIP sempre sem regras e tudo à vontade para se aproveitar, lembrava os tempos de estudante onde uma noite daquelas acordaria em um lugar desconhecido repleto de gente ao redor, levantando sem fazer barulho indo para a primeira aula que certamente estaria atrasada. Com o cartão poderia arrumar fácil uma noite de loucuras. Mas eu já estava crescidinha demais para essas insanidades.

Conforme Thomaz aproximava-se analisava seus passos até à mim deixava um sorriso transparecer, mas ao fundo vi uma figura conhecida passando, fiquei um pouco incomodada, mexi no cabelo e mantive o sorriso agora um pouco mais fraco para Thomaz, como se estivesse totalmente descontraída, mesmo vendo que Nicolae passava ao fundo. Tudo poderia tornar-se ainda mais interessante com ele aqui, poderia ter novidades para Shaw, veremos.

Joguei meus braços envolta do pescoço de Thomaz tinha que parecer o mais natural possível e indiferente ao homem que acabara de ver. - Deve estar curioso porque quis sair do Hells. Bem digamos que lá é um lugar onde quem precisa de trabalhos... de qualquer tipo... pode comprar... - Puxei a bebida destilada de sua mão e sorvi-me de um belo gole, estava com sede ou temerosa por alguma coisa, quer dizer não deixei sequer uma gota. O puxei para próximo ao bar e deixei ali minha bebida e pisquei para o barman e logo outra bebida foi servida. - Ainda não te conheço. O que esconde por trás desse jeito tão fofo e apaixonante? - Direta ao ponto, mas tomei cuidado para que o corpo de THomaz me mantivesse em segredo ao canto do bar e me deixasse com uma bela visão de tudo. - O que faz, para quem trabalha, por que veio para Vancouver? - Sim minha postura agora parecia um pouco mais interessada em suas respostas do que tudo que o ambiente poderia oferecer-me.


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Mensagem por Nicolae Cioran Sáb Ago 23, 2014 3:31 pm

Após o jantar de negócios no CinCin, o jogo de "ganha-ganha" que Nicolae planejou ainda não estava totalmente fechado, já que Santino não se interessou pela sociedade no Roxy. Isso atrasou um pouco os planos do empresário, mas ele acabou conseguindo achar outro parceiro. 

Fazia algum tempo que a empresa de Nicolae prestava serviços de consultoria financeira para Flavio Clinn, um magnata do setor de armamentos e de energia renovável(*). Em troca das informações privilegiadas e perspectivas de ganho prometidas por Nicolae em negócios com a prefeitura de Vancouver, Clinn aceitou cobrir a diferença no valor dos impostos que insidiriam sobre a venda superfaturada do Roxy para Angelina Sartrè. 

Uma quantia pequena para alguém tão rico. Ainda assim, como garantia de que esse "pedágio" não implicaria nenhum risco para o magnata, Clinn se tornou legalmente sócio do Roxy, com 12% do capital. Ele repassará mensalmente os lucros relativos a essa participação para Nicolae, mas poderá interromper os repasses caso os negócios com a prefeitura não prosperarem como o prometido. Assim, o verdadeiro sócio de Angelina no clube será Nicolae, a quem vão caber as tarefas administrativas rotineiras, enquanto Clinn vai atuar como um “laranja” em troca de participação em outros negócios maiores.

E o tino comercial de Nicolae acrescentou mais um elemento à proposta de transação. Ele forneceu parte das mesmas informações privilegiadas para o vendedor do Roxy, que poderá usar o dinheiro obtido com essa venda para comprar um terreno na área da cidade que será valorizada com os investimentos da prefeitura. Em troca, Nicolae obteve a concordância do proprietário em superfaturar a transação (essencial para a “lavagem” do dinheiro ilegal de Angelina) e também uma redução de 4% no preço de venda do estabelecimento. Conforme o acordo que Nicolae havia firmado com ela no Centennial, essa diferença entre os $ 500 mil acertados inicialmente e o preço final de venda foi somado aos $ 50 mil da comissão de Nicolae no negócio.

Nicolae estava bastante satisfeito com o resultado, e mais ainda com as perspectivas para o futuro. O único problema é que o capital que Flavio Clinn estava disposto a aportar nos negócios com a prefeitura não seriam suficientes. Seria preciso ao menos mais um sócio de peso para vencer a licitação. E a única alternativa disponível era, de novo, Angelina Sartrè.

Ele entrou no Roxy, onde nunca tinha estado antes, num final de tarde. Visitou todos os lugares do estabelecimento e se apresentou aos funcionários como o novo administrador. Se bem que não era ele quem iria lidar, pessoalmente, com contabilidade e outras papeladas, mas sim um funcionário da sua empresa que seria remunerado com um abono salarial pago por fora do contracheque, isto é, livre de impostos. Ainda assim, Nicolae iria comparecer ao Roxy uma vez por semana, em dias e horários variados, para acompanhar tudo pessoalmente. 

O lugar tinha menos classe do que ele gostaria, mas as contas da empresa mostravam um histórico de bons lucros. Subiu até o escritório e deixou sobre a mesa os últimos documentos que precisavam ser assinados, relativos à renovação do alvará de funcionamento e a outras regulamentações.

Angelina havia dito para ele participar de uma comemoração que aconteceria naquela noite, ali mesmo, e que depois entregasse pessoalmente os papéis que ela devia assinar. Assim teriam chance de conversar melhor sobre os negócios com a prefeitura. 

"Essa mulher tem a mesma mania besta do Shaw: passa o dia fazendo sei lá o quê, não atende nem ligação, e deixa tudo pra resolver à noite". Ele se esforçava para pensar mal de Angelina, para voltar a sentir raiva dela. Mas, à medida em que se aproximava o dia de revê-la, aquele repúdio inicial ia enfraquecendo. Num esforço para fazer o certo, deixou os papéis sobre a mesa e partiu.

Ele mal conversou com a esposa em casa. Estava aéreo, e ela percebeu. Resolveram assistir TV, mas ele não queria ver filmes e a irritou com a mania de mudar de canal o tempo todo. Maria foi dormir cedo, largando-o esparramado no sofá. Num dado momento, ele recebeu um SMS bastante sucinto de Angelina: "eu insisto".

Antes de decidir o que fazer, ele ainda gastou uns vinte minutos zanzando de um lado para outro da sala. Depois, vestiu uma roupa casual e rumou para o Roxy. No momento em que estava a um passo de entrar na boate, sentiu uma estranha vontade de olhar em volta; era como se os olhos de Angelina estivessem sobre ele...

(*) Flavio Clinn é o pai de Thomaz Clinn; a referência foi feita com a concordância do player, por MP.
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The Roxy Nightclub Empty Re: The Roxy Nightclub

Mensagem por Lumina Dowsha Ter Ago 26, 2014 10:11 am

Após as festivas na Starbucks, o que me sobrou foi fazer uma reunião e decidir o que faríamos a seguir. Sei que em Vancouver há um artefato de suma importância para todos os envolvidos, de humanos a nós, a raça superior. É lógico que não iremos conseguir isso sem que alguém acabe se machucando, mas esse alguém não precisa ser do Sabá. Poderíamos por exemplo pendurar o Shaw pelas tripas no alto de sua torre e esperar pelo amanhecer para ver como é belo o poder virando cinzas. Antes disso, porém precisamos de uma base forte e uma boa equipe trabalhando para nossos interesses e é exatamente isso que eu vou resolver com os meus queridos novos amigos.


- Lou, é um prazer ver um Tzimisce em tão boa forma. Eilleen, mesmo nova vejo que é esforçada e pode causar muito dano. Não tenho aqui por perto a Samantha queixo duro. Mas posso ter certeza que ela já esta começando a armar o seu exército. E é exatamente isso que vocês irão fazer a partir de hoje. Está bem claro? Eu quero um exército para o Sabá e não me venham com alianças. Eu quero dominação total do Canadá e isso começa agora.


- Lou, quero que crie o maior número de criaturas possível. Crie quantas quiser como quiser, e me diga o que precisa para isso. Cada uma delas será colocada em um ponto da cidade para que possa matar o maior número possível de intrusos.


- Eilleen, aproveite sua condição, e você sabe bem o que estou falando, e use isso para infiltrar-se no maior número possível de locais. Quero informações sobre tudo. Se puder mate algum dos suditos do Príncipe e deixe o corpo em frente a sua torre. Quero que ele saiba que estamos agindo. É melhor nos prepararmos pois coisas grandes estão por vir.


- Quero que se encontrarem Samantha falem para ela armar o maior exército que ela puder. Quero potência, não lábia. Quero força bruta, não conversinha. Afinal de contas, de que me adianta um exército que não causa dano? A menos que ela tenha uma presença superior absurda, prefiro que dê quarenta golpes em dois milésimos de segundo.  Entenderam o recado?


- COMO OUSA PERGUNTAR QUEM SOU?Eu sou a Arcebispa. Exijo respeito, ou padecerão junto a podre Camarilla em minhas mãos. Entenderam? Ótimo. Um bom serviço a todos. Aqui está meu número. Ser senadora tem suas coisas interessantes. Fiquem bem e não morram.


Chamo o motorista e indico meu próximo ponto de parada. Roxy Club. Quero saber como está aquela espelunca.


O carro anda com os vidros lacrados e escuros. Nada pode ser visto. Ao parar na frente do local, alguns olhos já se dirigem para o veículo. De certo saberiam que ali está pisando a senadora do Canadá, Lumina Dowsha.


Desço do carro com uma calça preta, uma blusa branca com um casaco de pele preto cobrindo meu corpo, minhas botas salto 15 me dão pouco mais de altura. Para uma mulher que aparenta ser muito mais nova, estou ótima.


Vejo um rapaz na entrada que me chama atenção (Nicolae).


A roupa de baladeiro não deixava muitas dúvidas, era somente mais um. Ou talvez não...


- Boa noite bonitão! Tudo bem? Sabe quanto está a entrada?
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Mensagem por Thomaz Clinn Ter Ago 26, 2014 8:54 pm

A noite estava interessante ao menos para mim, de que me adiantaria ficar a noite naquele apartamento sozinho escutando o som do nada ecoando com força alimentando a dor do vazio em meu peito. O som do vazio  que percorria os cômodos e corredores  fazendo-me escutar minha respiração cada vez mais  tensa enquanto estivesse deitado em minha cama tão conformável porem gélida, olhando para o teto detalhado em gesso e cantos com teias de aranhas passando-me a impressão de que a cada batida do coração em meu peito  ele aproximava-se  cada vez mais querendo afogar-me  em desespero  até  os primeiros raios de solares transparecerem o vidro da janela, aumentando  o desejo de sair dali e gritar o mais alto que puder. E já no outro dia fazer o mesmo de sempre testes e testes  aguentando a pressão que talvez ninguém nunca conseguiria aguentar e com o pé até em baixo vendo as luzes passarem cada vez mais rápidas  pelo retrovisor dando-me uma pequena sensação de liberdade e adrenalina, e  ao parar já no fim do expediente olhar com um falso sorriso para todos os amigos e companheiros de trabalho e ver que nada daquilo me é real, talvez ser filho de alguém tão poderoso quanto  ele enfrenta-lo e tomar-lhe  tudo do que ele tanto se orgulha me satisfaça mas a grande questão seria como conseguir poder para tal e quem conhecer para proporcionar-me isso, pensamentos rápidos passavam em minha cabeça  deixando-me  transparecer uma  face um pouco mais seria do que de costume  e conforme aproximava-me de alyssa , ela respondia com um sorriso talvez tímido e descontraído enquanto movia a mão pelo cabelo tão gentilmente quanto a mão de uma amante e servindo-se da dose terminando-a de uma só vez.

-Aproveite ao máximo cada minuto. Ergo o copo acompanhando o movimento e ingerindo o liquido de uma só vez já seguindo-a em direção ao balcão.

-Oque se esconde por trás de um jeito tão fofo e apaixonante ?...

Olho em direção ao balcão já não tão  limpo a aquela altura da noite por conta dos copos  que nos quais eram apoiados ali, e as incessantes passadas de panos úmidos  não totalmente  limpos que era usado pelo barman, coloco um de meus cotovelos em cima do mesmo e já servindo-me de outra dose que na qual o barman depositara a nossa frente após um sinal da doce  mulher.

- Hahahaha, quem saiba esse jeito encantador seja um dom ou não, talvez eu só o revele no fim da noite claro.

Digo em um tom de brincadeira olhando em direção a moça e já bebendo a dose, enquanto ela disparava mais perguntas em minha direção talvez realmente demonstrando interesse  em mim ou apenas por curiosidade.

-O que faz , para quem trabalha. Por que veio para Vancouver?

A musica do ambiente que entrava em meus ouvidos  era estimulante fazendo-me ter um pouco de vontade de dançar mas estava dançando já a algumas horas naquele jogo  e em um ritmo que ela ditava,  mas agora eu que iria ditar o ritmo e o  mudaria para um mais intenso não sabendo como poderia ela reagir.

Olhando em direção a mulher e  deixando transparecer um sorriso ao canto da boca digo-lhe :

- A pergunta certa seria oque eu quero e não oque faço .Todas as pessoas nesta cidade tem algo a se  querer , eu, você , ele ou ela não somos diferentes uns dos outros e sendo assim  todas sem exceção , sempre possuem um preço e desejo independente de suas classes ou crenças sociais. Desejo por emoções que ainda não presenciei, poder, fama, dinheiro, conhecimento, informações, encrencas algo que faça meu coração disparar, algo que faça-me sair  da rotina e tudo mais que se é possível conseguir nessa vida tão curta e claro que tudo isso ao lado de uma companhia assim tão radiante de como você...

E repousando novamente o pequeno copo de bebida sobre o balcão disparo a pergunta que tanto queria.

- E você Aly, oque procura ?  Poderia você  oferecer-me algumas  delas ? Talvez sim não é,  já que você disse que aproveita ao máximo cada momento, quem saiba ao menos a parte da encrenca.
Soltando um leve riso enquanto  aguardava a resposta da moça e observando o ambiente procurando nada de muito especial mas ainda sim prestando atenção na mulher que na qual poderia entender aquela  pergunta como uma afronta a sua  pessoa, ou achar-me louco  porem o jogo tinha que mudar um pouco por hora.





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Mensagem por Alyssa Blane Sex Ago 29, 2014 12:55 pm


Quando voltei à trabalhar em Vancouver, pensei que seria todos os dias aquela mesma rotina, com sextas-feira entregues à minha vida social, mas raramente tinha algumdia para mim. Isso era dificil, mas os meus “extras” eram gratificantes e descobri uma vida social em meio ao trabalho. Muito interessante e gratificadora, sei que estou com meu pescoço na forca, apenas esperando que empurrem o banquinho para eu ser enforcada, mas até que isso aconteça, lincensa que vou aproveitar do meu martini.

Queria deixar o tempo passar, agora tinha um subto interesse em descobrir o motivo de Nicolae estar no Roxy, com um pequeno detalhe, não estava curtindo a noite, parecia estar cuidando de negócios. Meu olhar era interessado em Thomaz principalmente enquanto ele falava. Não sabia o que poderia acontecer nessa noite, mas o clima parecia esquentar e a musica soar alto em meus ouvidos.

- A pergunta certa seria oque eu quero e não oque faço .Todas as pessoas nesta cidade tem algo a se  querer , eu, você , ele ou ela não somos diferentes uns dos outros e sendo assim todas sem exceção, sempre possuem um preço e desejo independente de suas classes ou crenças sociais. Desejo por emoções que ainda não presenciei, poder, fama, dinheiro, conhecimento, informações, encrencas algo que faça meu coração disparar, algo que faça-me sair  da rotina e tudo mais que se é possível conseguir nessa vida tão curta e claro que tudo isso ao lado de uma companhia assim tão radiante de como você...

Não sabia se era a bebida, mas ele estava tão fofo, que até um ohh achei que tinha soltado. Realmente todos queremos alguma coisa! Eu não era diferente, queria diversão e no momento estava tendo, mas os planos da noite pareciam mudar e tomar um rumo um tanto diferente. Ele pousava a bebida no balcão, já eu bebericava a minha dessa vez, tinha que ter uma paciência de um felino ao espera o momento exato para o ataque. Meus olhos olhavam no fundo dos do rapaz à minha frente.

- E você Aly, o quê procura?  Poderia você oferecer-me algumas delas? Talvez sim não é,  já que você disse que aproveita ao máximo cada momento, quem saiba ao menos a parte da encrenca.

Sorri com sua audácia, mas gostei e, com um sorriso, respondia.

 - Se eu te contasse teria que te matar. E você é muito fofo e lindinho para eu querer você morto! Não é nem um ex para isso – propuz uma pausa enquanto bebericava em meio à um sorriso misterioso  – Quero diversão, poder e viver no limite. – olhava ao redor  – Posso ser a sua encrenca, gato! – Pisquei para ele    – A curiosidade matou um gato sabia? – Olhei ao redor e depois para seus olhos  – E você o que pode oferecer-me? – arqueei a sobrancelha curiosa.



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Mensagem por Nicolai Volkova Sáb Ago 30, 2014 6:25 pm


Aquilo tudo o que aconteceu com ele poderia ter sido um mero sonho, mas Nicolai estava certo de que não. Infelizmente tudo o que vivera era real, era algo que ainda estava vivo em sua mente, tudo o que passou era quase palpável. Ele acordou e ficou um bom tempo em sua cama, pensando no que tinha acontecido. Vinham imagens, flashes daquilo que ele viveu. Na hora que ele decidiu levantar já era uma hora da tarde, então tomou um banho demorado e depois foi comer algo. Ele não conseguia acreditar naquilo tudo, mas ele tinha vivido logo não tinha como negar.

Ele foi para a sala de estar e ficou ouvindo música, pegou uma garrafa de vodka e um copo e começou a beber, acendeu um cigarro e ali ficou curtindo. Ele acabou dando uma cochilada e quando acordou já era noite. Ele decidiu que não iria ficar com medo, não iria viver trancado em sua casa, ele precisava sair.

Ele foi até seu quarto, pegou uma camiseta preta de manga curta e a colocou, a camiseta marcava seus músculos, pegou uma calça um pouco larga e a vestiu, seu coturno e uma jaqueta de couro, passou um perfume e já estava pronto para sair. Foi até seu carro, desativou o alarme e entrou, saindo logo em seguida. Já tinha um rumo para ir, não era seu lugar preferido, mas a música poderia abafar seus pensamentos e isso já seria de grande ajuda.
Ele parou em frente ao The Roxy Nightclub e desceu do carro. O manobrista leva seu carro para o estacionamento enquanto ele segue para a entrada do lugar. Ao entrar ele vai direto para o bar e chamo o barman.

- Dose dupla de vodka, pura e sem gelo.

O barman atende prontamente seu pedido, lhe trazendo sua vodka. Nicolai bebe em um gole só e logo pede outra dose. Assim que o barman lhe traz a segunda dose ele pega o copo e dá apenas um gole de leve e se vira, ainda encostado no balcão e fica olhando o movimento das pessoas.

Realmente aquele não era um dos lugares preferidos dele, um bando de moleques recém-saídos da puberdade, com seus hormônios em alta, não era um lugar que lhe agradava. Poderia ser que o fato do que o que ele vivera ter mostrado que o mundo tinha muito mais coisas, um mundo que nunca imaginou, algo que fez com que o mundo à sua frente se tornasse insignificante e sem graça. Sabia que havia coisas escondidas, vampiros para ser mais exato e sabendo disso aquele mundo se tornou sem graça. O fato de ele saber que criaturas da noite existiam e não eram mais contos de fadas, instigavam sua curiosidade e fazia com que ele quisesse saber muito mais daquele mundo oculto. Mas como ele iria atrás de um vampiro para saciar sua curiosidade, se até algumas noites atrás ele nem sabia que eles realmente existiam? Como encontrar algo que não quer ser encontrado? Ele queria respostas, mas sabia que elas só viriam se os vampiros quisessem. Só restava à ele esperar. Ele terminou de beber sua vodka e pediu outra. Nem aquela música irritante estava abafando seus pensamentos, logo ele só abafaria aqueles pensamentos quando saciasse suas curiosidades.




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Mensagem por Nicolae Cioran Dom Ago 31, 2014 9:11 am

Se existe uma coisa que dá prazer a Nicolae é sentir-se bom na arte de ganhar dinheiro. E esse prazer, considerado em si mesmo, surge em transações de qualquer tipo e tamanho. Montar uma rede de corrupção que pode levar a lucros de muitos milhões, aumentar ao máximo a comissão de dezenas de milhares a receber pela venda do Roxy, fazer a nova cliente de uma danceteria na qual ele tem participação minoritária sentir-se bem para gastar ali a noite toda… qualquer desses negócios é uma fonte de prazer se ele sentir que foi eficiente. Daí a simpatia que ele mostrou ao responder à garota de aparência jovem e cabelos pintados de rosa, embora ignorando a possível cantada contida na palavra "bonitão".

- Então é a primeira vez que visita nossa casa, hein? Pois deu sorte! O lugar acaba de ganhar uma nova dona e uma administração muito melhor. A entrada é $ 40, e eu mesmo estou assumindo a direção do lugar. Se entrar comigo agora, posso acompanhar a senhorita num rápido tour antes de ir para o escritório tratar de algumas tarefas que exigem minha atenção. O que acha?

Olho nos olhos do bonitão. É, seria interessante saber o que tem por trás daquele bando de tijolos, não que precisasse de alguém para isso, é muito fácil passar por frestas e descobrir locais quando se é uma sombra. Algo que eu sei fazer muito bem, diga-se de passagem. Por incrível que pareça meu disfarce deu certo, ou então a população realmente é muito diversificada e poucos são eleitores canadenses. O fato é que eu me sinto bem em estar com o dono da casa, isso acaba dando informações interessantes para minha pessoa. E obviamente me faz saber também quem mais está por trás da tomada de um ponto tão importante da economia "noturna" da cidade. Afinal de contas, cada um tem seu segredo, não é? CinCin é de um Giovanni, O Hell's Kitchen de um brujah que acha que pode arrancar cabeças com o pensamento, o bosque tem o maluco do Kelvin que não sabe nem de que caminhão ele caiu, mas vai saber quem é a dona do país em breve. Há também o acampamento que é do Little, aquele anão sem vergonha é casca grossa o suficiente para ter sobrevivido a quatro tentativas de morte final. Afinal de contas faltam poucos dos cainitas conhecidos para que estejam todas as áreas dominadas, e isso significa que preciso ou destruir cada ponto, como fiz com o Starbucks, ou simplesmente moldar um monstro para que eles se destruam. De qualquer forma, quanto mais eu souber, melhor.

- É bom saber que o senhor é o novo diretor. Isso me dá alguma cortesia? Hehehe - dou uma risada tímida - É claro que aceito o tour. Para onde vamos primeiro?


Nicolae fez um gesto para que ela o acompanhasse até o guichê na portaria. Com um sorriso simpático, foi falando pelo caminho.

- Cortesia? Hummm… Se a senhorita comprar uma garrafa do nosso melhor uísque quando passarmos pelo bar, eu lhe arrumo lugar em qualquer mesa de uso reservado para as bandas que vão tocar aqui esta noite. Gostaria disso?

- Humm. Seria excelente! O uísque de vocês deve ser mais velho que eu... Mas eu quero sim. Uma bebida quente sempre é bem vinda. E estar perto do pessoal que vai tocar vai ser bem... interessante.

Ele não pôde deixar de reparar nos cabelos cor de rosa daquela bonita garota ao ouvir tais palavras. Enquanto ela pagava a entrada, olhou para o rosto dela com ar curioso. Achou-a parecida com alguém famoso, mas descartou a ideia: "quem tem muita fama tem muito dinheiro, e quem tem muito dinheiro não deve vir a um lugar tão informal como este, ainda mais sem seguranças; deve ser só uma pós-adolescente que gosta de rock e se parece com alguém famoso".

Ele começou a apresentação da casa pelo bar e, depois que ela comprou o uísque, ele pediu ao barman que entregasse a ela um "passe" para as mesas reservadas ao pessoal das bandas.

- A propósito, eu me chamo Nicolae Cioran. E a senhorita?

- Você definitivamente não é dessas bandas. Eu sou Lumina. Lumina Dowsha. Prefiro que não comente com ninguém quem eu sou, ou o que eu estou fazendo aqui. Sabe como é... Se não souber quem eu sou, é ainda melhor! E onde é a área vip?

Nicolae só não pensou que ela estivesse fazendo piada porque a tinha reconhecido antes, embora raciocinasse que não podia ser alguém famoso. A surpresa foi tanta que ele demorou um momento para responder.

- Oh, bem, apesar desse meu nome romeno, eu moro em Vancouver desde bebê. Então, é claro que eu conheço a senadora mais jovem do nosso Parlamento! Apenas não imaginei que veria alguém como a senhorita aqui no Roxy. Então, é uma surpresa e um imenso prazer recebê-la em nossa casa, senadora Dowsha! E pode ficar absolutamente tranquila quanto à minha discrição. Sobre a área VIP, tenho de dizer que somente a proprietária pode autorizar a entrada. Mas eu vou informar a ela que a senhorita tem interesse em conhecer o lugar. Com certeza ela a receberá de braços abertos!

Depois, foram circular por entre as mesas e as pistas de dança. Nicolae falou sobre a "Noite do Aperto" e outras atrações em voz alta para que pudesse ser ouvido.

- Bem, senhorita, vou ter de deixá-la, agora. O dever me chama. Divirta-se muito em nossa casa. E volte sempre!

- Claro! Volto sim. E obrigada pela hospitalidade.

Nem bem Nicolae virou as costas para começar a subir as escadas em direção ao escritório, o sorriso carismático sumiu do seu rosto para dar lugar a uma expressão séria e um pouco ansiosa.
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Mensagem por Ammy Wather Qui Set 04, 2014 3:38 pm

Ammy odiava prazos, essas datas pequenas maldososas que gostavam de incitar o pânico em si, principalmente prazos instaurados por professores que acham que todos devem viver pela sua matéria. Ela também odiava bloqueios, coisas horríveis que vinham para traumatizar. Quando os dois decidiam se juntar…

Estava sem dormir há pelo menos um dia e meio. Não via a luz do sol há uma semana, e ela estava bastante certa de que precisaria de uma refeição de verdade em breve, logo, em algum instante próximo porque tinha quase certeza de que não era fisicamente possível sobreviver com café e cheetos por mais um dia, não queria sequer sentir o cheiro de um cheetos. Antes de tudo isso, no entanto, precisava preencher essa tela, mas o cursor não parava de piscar em uma folha em branco.

Ammy tentou começar mais uma vez, e quase que imediatamente apagou todas as palavras e assim repetiu isso por algumas vezes. Depois de tentar ameaçar e barganhar com o computador, a mulher tomou uma respiração profunda. Precisava trazer a grande arma e não era aquela que guardava em sua bolsa ou embaixo de sua cama.

Ela sairia de casa em busca de inspiração, precisava terminar aquele trabalho daquele professor, mas não conseguia.

Levantou-se, espreguiçando-se, e tomou um longo banho. A roupa foi escolhida sem atenção, e logo ela se encontrava fora, caminhando por entre a rua conhecida da sua casa, como não tinha carro dependia das passadas ageis que tinha. Mordeu o lábio, nervosa, e deu uma olhada em sua volta. Seu plano não ia muito longe disso. Mas por que havia saído de casa mesmo?

As pessoas andavam pela calçada, cada uma cuidando da própria vida, vez ou outra parando na rua para cumprimentar um conhecido e trocar as novidades e ela ali sentada em um banco apenas olhando o movimento. Uma mulher com um carrinho passou vendendo pipoca, o que lhe lembrou de sua fome. Pouco tempo depois, se caminhava sem destino para qualquer lugar.

Ammy caminhou para qualquer lugar, a noite já tomava forma e o céu escuro com algumas estrelas, decidiu entantão entrar em um desses lugares tão badalado da velha Vancouver. Apesar de morar na cidade a dois anos o único caminho que conhecia era o da sua casa para a faculdade de medicina e nada mais. Queria aventurar-se nesse mundo, mas não sabia se estaria disposta às consequências.

Dentro do lugar as pessoas bebiam dançancavam certamente muitas coisas aconteciam ali, em um simples aperto de mãos pode ver a "troca", pessoas conversando, dançando, curtindo a noite e ela ali, no meio de tudo aquilo, mas tão longe de tudo.


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Mensagem por Nicolai Volkova Sex Set 05, 2014 9:50 am


Entre um gole e outro Nicolai olhava a movimentação, mas nada ali lhe chamava a atenção. Aquilo tudo estava extremamente sem graça e aquilo incomodava o Bon Vivant que gostava de agitação. Mesmo com a música pulsante e os hormônios em alta, nada ali o agradava, nada ali servia de estímulo para o grandalhão. Com certeza era o fato da sua mente ter se aberto, dele ter visto a realidade atrás do véu. Não sabia o que esperar dali pra frente, não sabia o que realmente iria acontecer, até porque o fato dele saber não era interessante para aquelas criaturas, isso seria um grave problema que ele teria que enfrentar mais pra frente.

- Mais uma dose, por favor!

O barman lhe serviu, perguntando se ele já não havia bebido demais e com uma leve gargalhada Nicolai lhe olha.

- Você realmente acha que isso é muito? Sou russo, meu caro, isso é como se fosse leite pra você! E tem mais, eu estou pagando pra beber e não pra você cuidar da minha vida.

Realmente, aquelas doses de vodka não eram nada para Nicolai. Ele praticamente foi criado com vodka na mamadeira. Bebia muito e era muito difícil ele ficar bêbado, até pelo seu porte físico, mas também pelo costume de beber. Seu café da manhã era praticamente vodka. Vodka com café, com suco, pura, o que quer que seja.

O rapaz saiu com a cara feia, mas a função dele ali era servir. Nicolai deu um gole e se voltou para a multidão novamente, o que não esperava era ver um rosto conhecido, um rosto que ele não esperava ver tão cedo, mas ela estava ali e seus olhos se focaram nela (Ammy Wather). Mais do que depressa ele saiu de onde estava e foi em direção à ela, mas em seu caminho acabou esbarrando em um sujeito, que por sua vez derrubou sua bebida na garota com quem estava. O rapaz, um sujeito forte e com cara invocada, se virou para Nicolai e o empurrou, falando palavrões e gesticulando com ferocidade. Nicolai pediu desculpas e procurou a garota, mas ela havia sumido na multidão, enquanto o sujeito a sua frente berrava insistentemente.

- Ai valentão, eu já pedi desculpas, se não quiser sair daqui com algum osso quebrado, é melhor aceitar e seguir usa vida medíocre!

Foi o gatilho para que tudo começasse. O rapaz deu o primeiro golpe, mas Nicolai, com seus anos de luta, esquivou facilmente e logo em seguida deu gancho de esquerda certeiro no olho do rapaz, que tentou devolver com outro soco, mas Nicolai esquivou com maestria, até porque o rapaz não tinha o treinamento que Nicolai tinha. Anos e anos lutando em lutas clandestinas, já tinha enfrentado dezenas de homens como aquele à sua frente, despreparados e afoitos. Nicolai acertou um jab direto no nariz do sujeito, quebrando o nariz dele, ao que os seguranças separaram a briga. A confusão era generalizada e pelo menos assim Nicolai estava se divertindo. Provavelmente seria expulso do clube, o que não fazia a mínima diferença para ele, já tinha ganho a noite com essa briga, mas perdeu a garota e agora que ele não a acharia mesmo, de forma alguma.

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Mensagem por Angelina Sartrè Sex Set 05, 2014 3:39 pm

Como estava um pouco ansioso, Nicolae abriu a porta do escritório e entrou num ato contínuo, razão pela qual foi pego de surpresa pela escuridão do ambiente. Exceto por uma fraca claridade que entrava pela janela, tudo o mais estava às escuras, e ele nem conseguiu saber onde estava Angelina até ouvir-lhe a voz.

Ela sorri com o sobressalto de Nicolae, coberta pela penumbra.

- Sabe o que dizem de quem se assusta facilmente? Que está em erro. – ela permite uma brecha para que ele se recomponha adequadamente – Não acenda nenhuma luz; não vamos tratar de papéis por enquanto. Antes de qualquer coisa eu quero saber o que você tem aprontado.

Falava sobre os detalhes da negociata, mas a ambiguidade das palavras deixava entender que ela poderia estar desconfiada de algum tipo de traição, o que certamente seria notado por Nicolae.

O empresário não sabia se ficava excitado ou desconfiado com a sugestão de manter a luz apagada. Trancou a porta atrás de si, deu alguns passos até a mesa e ficou parcialmente sentado sobre o tampo de fórmica, virado para Angelina. Aquele era o lugar mais claro do recinto (o que não queria dizer muito), e sentar ali era a melhor forma de enxergar sem acender as luzes.

- Sinto um quê de paranoia no ar... Mas fique tranquila. Eu já traí minha esposa com você, mas você pode confiar em mim. E não é porque eu e Santino sejamos anjos, não; é que precisamos de sócios de peso para um negócio altamente lucrativo que estamos montando. Um megaempresário chamado Flavio Clinn já está na jogada, mas ainda será preciso um tanto a mais. É aí que você entra, minha cara.

Ele se arrependeu de terminar a frase com "minha cara". Prosseguiu num tom bastante profissional, apesar da pose descansada e das roupas casuais que, excepcionalmente, vestia naquela noite. Explicou sobre suas informações privilegiadas e que ele e Santino já estavam constituindo sociedade numa empresa que iria manipular os resultados de uma grande licitação de obras públicas. Ainda que sem dar muitos detalhes, enfatizou que, com o superfaturamento das obras e da venda de material de construção, seria possível obter taxas de lucro de 3 a 5 vezes maiores do que o normal, mesmo descontando-se os gastos necessários para encobrir os rastros dos participantes numa teia de burocracia e também as despesas com subornos e propinas. Concluiu dizendo que, se ela dispusesse de influência política (algo que Santino também tinha), as coisas poderiam caminhar ainda mais depressa.

- Enfim, é isso o que eu andei "aprontando". O que me diz de irmos mais fundo?

Aquela última frase tinha duplo sentido. Podia dizer respeito ao novo negócio, a sexo ou às duas coisas. Ele escolheu as palavras estando consciente dessa duplicidade, mas sem muita convicção sobre se estava dizendo a coisa certa. Mas nem sempre as mulheres estão no mesmo humor dos homens. Angelina não parecia em nada com a dama sedutora de outras noites, sentada ali com uma expressão fechada ainda mais marcante pela presença das sombras.

- Você é mais do que um contato para mim, Nicolae, então não encare como uma ameaça... mas você deve saber que está entrando em um jogo perigoso e sem garantias, onde há jogadores mais fortes, mais experientes do que você. Seria sábio escolher a pessoa certa a ser leal.

Angelina desdobra as pernas e se levanta. Seus novos sentidos vampíricos ainda não são úteis para uma escuridão desse porte. Bem, cobras são praticamente cegas, mas possuem alguns truques para se movimentarem muito bem sem enxergar.

- Li os papéis que deixou aqui mais cedo e assinei aqueles com que concordei. Infelizmente o seu negócio com esse tal de Clinn vai ter que esperar um pouco ou seguir sem a minha participação. Não posso iniciar um outro negócio agora. Avise-o que suas negociatas podem demorar um pouco, mas que se ele confiar em mim e ter paciência, será recompensado.

Não havia como perceber as reações faciais ou corporais naquela escuridão, mas Nicolae pode jurar que ouviu um som parecido com um sibilo de cobra enquanto caminhavam em direção a porta.

Ao voltarem para a área social do Roxy, os dois percebem que algo de errado havia acontecido. Um funcionário veio até Angelina e explicou que a confusão começou por conta de uma briga. Ela ordena que abaixassem a música e que levassem os brigões para a sala de segurança, enquanto seguia para uma sala VIP do 2º andar. Do parapeito da sala – uma local aberto onde uma pessoa em pé poderia ser vista por todo o Roxy – ela usa um microfone para falar com todos os frequentadores através do sistema de som.

- Há carros da polícia lá fora fazendo a “segurança” de nosso reinauguração. Metade de vocês estará mais ferrada lá fora com eles do que aqui dentro, se preocupando com uma briga que já acabou. Os brigões já foram expulsos, acabou o show deles. Aproveitem a Rodada do Aperto.*

Uma confusão logo na primeira noite. Se a notícia de que o Roxy não era seguro se espalhasse o movimento poderia cair e o negócio fracassar. Não ter rebanho significaria não ter drogas ou sangue, e obviamente isso seria um problema. Angelina decide resolver a questão pessoalmente.

- Perdoe-me Nicolae, mas parece que há alguns problemas a serem resolvidos. Se você quiser poderá me acompanham e ver como eu resolvo meus problemas com as pessoas. Ou então pode me aguardar junto aos meus “amigos” na comemoração. Fique a vontade para escolher.

Por dentro o sangue da setita fervia. Alguém pagaria caro por isso.
--------------------------------------
* Solicito teste de Presença no discurso.
** A 'Rodada do Aperto' é uma tradição no Roxy; durante ela são servidas bebidas de graça até o primeiro cliente ir ao banheiro.
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Mensagem por Vancouver Sex Set 05, 2014 6:37 pm

Carisma + Performance (dificuldade 7). O número de sucessos determina o número de pessoas afetadas, segundo o quadro abaixo. 

1 sucesso: Uma pessoa
2 sucessos: Duas pessoas
3 sucessos: Seis pessoas
4 sucessos: Vinte pessoas
5 sucessos: Todas as pessoas próximas ao vampiro (um auditório, uma turba)

Sartrè rolará: 8 dados

Boa sorte.
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Mensagem por Angelina Sartrè Sex Set 05, 2014 7:24 pm

Teste de Presença (Discurso)

Carisma + Performance = 8 dados, dificuldade 7.
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