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Mensagem por Mestre do Jogo Dom Set 16, 2012 1:59 pm

Galeria de Arte  Wedding390-1

A Galeria de Arte de Vancouver, ou, no inglês original, Vancouver Art Gallery (VAG) é a quinta maior galeria de arte do Canadá e a maior do Canadá Oeste. Localiza-se na Rua Hornby, 750 em Vancouver, Colúmbia Britânica. A sua coleção permanente inclui cerca de 9100 itens, incluindo mais de 200 trabalhos por Emily Carr, o Grupo dos Sete, e ilustrações de Marc Chagall.

A VAG foi fundada em 1931 e teve a sua primeira "casa" na Rua Georgia, 1145. Em 1983 a localização foi mudada para a Rua Hornby, para o antigo fórum provincial. Foi renovada com um custo de 20 milhões de dólares pelo arquiteto Arthur Erickson, que havia completado o complexo da Praça Robson. A galeria de arte ocupa o quarteirão norte e está ligada, por uma passagem subterrânea debaixo da Rua Robson a uma praça, restaurantes, ao campus da Universidade de Colúmbia Britânica, escritórios do governo, e ao Tribunal Provincial da Colúmbia Britânica.

A VAG tem 3.846 km² de espaço de exposição e cerca de 9.000 trabalhos em exposição, sendo a mais importante a exposição de trabalhos de Emily Carr. Tem também uma importante coleção de fotografias. A VAG organiza regularmente um número de programas públicos e leituras.

A VAG inclui uma biblioteca, um café e uma loja de souvenirs.
Em Março de 2007 o relógio de contagem para os jogos olímpicos de 2010 foi colocado no relvado em frente da Galeria de Arte de Vancouver. Está aberto grátis para o público.

A grandiosidade e esmero com que a Galeria é mantida mantém todos impressionados e colabora para espalhar a fama da instituição em toda a Columbia Britânica, atraindo assim, milhares de visitantes anuais, muitos deles turistas cujos pacotes incluem a visitação à Galeria de Arte de Vancouver.

Recentemente foi concedido alvará de funcionamento para que um restaurante pudesse funcionar anexo à Galeria, podendo permanecer aberto mesmo após o fechamento desta, permitindo assim que os visitantes aproveitem as belas noites estreladas do Canadá saboreando um delicioso vinho, ou simplesmente ficarem sentados nas cadeiras colocando a conversa em dia.

Muitos estudantes de arte visitam a academia todos os dias para estudarem as obras expostas. Anualmente a Galeria promove um concurso de fotografia e pintura amadora para premiar os que captarem a melhor imagem do Canadá, isto é uma das muitas maneiras que a Galeria encontra para incentivar o desenvolvimento artístico dos moradores da cidade, até mesmo turistas podem participar.

Exposições itinerantes também têm como parada obrigatória a Galeria de Arte de Vancouver, que já recebeu entre outras, exposições das obras de da Vinci, Monet, Picasso e até mesmo de JR Duran, famoso por suas fotos de nu artístico para a revista masculina Playboy.

Atualmente como atração principal, está em exposição obras do período gótico de mestres como Giotto, Duccio e Simone Martini. A beleza das obras, a profundidade de sentimentos que transmitem, tornaram esta a atração que mais recebeu visitantes na Galeria até agora.

Venha até a Galeria de Arte de Vancouver e mergulhe no mundo das belas artes.
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Mensagem por Kou Kitazawa Qui Mar 20, 2014 10:26 pm


Honra. Uma palavra simples, completamente idiota e com um significado que o irritava imensamente.


Fora criado nos princípios da honra, da família. Algo que, naquele momento, não lhe servia de absolutamente nada, muito pelo contrário, mas não entraria em méritos que não mais valiam a pena. Não queria mais ponderar sobre o passado; isso o deixava completamente enojado.

A honra que fosse ao inferno, não tinha mais obrigação alguma para com ela.

Teria que se habituar com o clima frio daquele lugar, já que terno e blusa de manga comprida não eram mais o suficiente como seriam em sua terra natal. Estava tão agasalhado que tinha certeza que os locais deveriam pensar que era algum tipo de imbecil, mas não estava nem um pouco preocupado. Sua estrutura física não era como a deles e aquele frio constante deixava seu péssimo humor ainda pior.
 
Mas não estava arrependido pela escolha de lugar, de forma alguma. As oportunidades pareciam escancaradas naquele país, de uma forma tão convidativa para estrangeiros que quase soava inocente. Talvez fosse sua mentalidade completamente podre que o fizesse pensar assim, mas a verdade era que estava bem equipado para lidar com novos começos.
 
Decidiu passar por toda a parte turística da cidade, com o intuito de estudar sua nova localização. Tinha dinheiro disponível para se dar a esse luxo, mas precisava recompor seu capital o mais rápido possível, já que conseguir entrar no Canadá ilegalmente havia lhe consumido boa parte de tal montante. E, para isso, precisava de um plano.

E de contatos.
 
Seu inglês era uma porcaria, para ser sincero, mas isso também poderia ser usado ao seu favor se pudesse encontrar a possibilidade. Aprendera em sua vida que nada, absolutamente nada, deveria ser desperdiçado, nem mesmo sua personalidade de bosta. Estava acostumado a usá-la para seu benefício.
 
Colocando as mãos no bolso para tentar aquecê-las, não pensou muito ao entrar na galeria de artes. Era um dos lugares que planejara visitar e que soava ainda mais convidativo como refúgio para o frio daquela noite. Antes de andar pelo lugar, precisava de um café quente. Estava irritado e tremia até os ossos, uma fraqueza que simplesmente não conseguia tolerar, apesar de não poder controlar muito menos.
 
O restaurante anexo não estava muito povoado, o que agradeceu intimamente; estava sem paciência para aguentar imbecis e suas conversas fúteis e desagradáveis. Não entendia o motivo, mas as pessoas naquele lugar eram extremamente participativas e sociais, teimando em tentar enfiá-lo em conversas idiotas que não conseguia entender metade do que era falado. E nem tinha interesse muito menos.

Aproximando-se do caixa, extremamente incomodado com a altura do balcão em relação a sua baixa estatura de oriental, pediu um café de forma seca e com sotaque carregado, ganhando um sorriso da atendente que teve vontade de arrancar a tapas. Podia ler seu olhar, podia ver que era o julgava, que via sua altura com algo a subestimá-lo, e isso deixou seu humor ainda mais azedo.

Aquela merda de noite não poderia piorar. Isso não era humanamente possível.
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Mensagem por Angelina Sartrè Sex Mar 21, 2014 11:58 pm

Delegacia, noite anterior.

Palavras vazias. Sabia antes mesmo de o homem abrir a boca que nada do que ele dissesse seria digno de nota, que nada passaria de um monte de besteiras sem credibilidade. Ela desconfiava de sua própria sombra em vida, o que dizer agora que estava morta e tratando com outra criatura da noite. A única informação que lhe serviu citava um local conhecido da cidade, a City Library. Agora que sabe onde encontrá-lo o deixa ir embora sem qualquer interrupção. Enquanto ele se afastava sem lhe despregar os olhos, Sartrè caminhava ainda mais lentamente em sua direção, também sem deixar de encará-lo. Ela só para quando atinge a calçada e o vê entrando no carro. Estava próxima o suficiente para memorizar aquela placa.



Mansão Monroe, noite anterior

Sua volta para a Mansão causou certo rebuliço entre os funcionários de plantão. Ela se viu indagada sobre sua saúde por mais de uma vez, mas conseguiu se esquivar de todos e chegar sozinha ao seu quarto. Trancou-se pelo lado de dentro. Foi até o grande closet e retirou as maiores e mais pesadas cortinas que conseguiu achar. Gastou o que restava da noite para formar com elas uma espécie de blackout, onde nenhuma luz do sol conseguiria atravessar as janelas e lhe fazer mal. Ao término da tarefa sentiu-se muito cansada. O relógio marcava quase seis horas da manhã e um sono intenso lhe arrebatou. Deixou-se quedar junto ao chão para um merecido repouso, mas ainda havia uma última coisa a ser feita. Já bastante enfraquecida, Sartrè se arrastou pelo chão até a escrivaninha próxima à cabeceira da cama, de onde pegou o telefone. Deixou claro que ninguém deveria lhe acordar durante o dia, que somente sairia do quarto por vontade própria. Acabou derrubando o aparelho ao fim da ligação, fazendo um barulho enorme.  Em seguida se deitou sobre o piso de madeira e passou os olhos pelo teto e depois pelas cortinas reforçadas. Achou melhor se esconder debaixo da cama, como precaução. Arrastou-se para lá com suas últimas forças e sumiu na escuridão de seu novo esconderijo.



Galeria de Arte, presente

Não sabe ao certo o porquê escolheu a Galeria esta noite. Havia desmarcado os ensaios e agendado novos para o início da semana que vem apenas para que pudesse ter a semana livre; assim, com tranquilidade, procuraria conhecer mais sobre as necessidades, riscos e dilemas de sua nova condição. Acabou não conseguindo raciocinar direito ao sair de casa e veio parar aqui, ao invés de seguir para um refúgio de viciados onde encontraria sangue e drogas em abundância.

Esperava por algo sentada de pernas cruzadas no Restaurante em anexo, tendo escolhido uma mesa mais afastada que oferecia maior privacidade. Trouxera consigo um romance cuja leitura lhe agradava em vida para lhe servir de distração, dividindo sua atenção entre ele e os demais frequentadores. Optou por roupas mais simples para não se destacar: uma boina/touca de lã que cobria seus longos cabelos ruivos, T-shirt branca, jaqueta e saia de tecido fino – que não condizia com a fria noite de Vancouver [roupas AQUI]. A jaqueta de mangas compridas serviria para cobrir as marcas de agulha em seus braços; a todo momento Angelina puxa a manga para baixo, como se fosse um cacoete. 

A cada novo freguês que chegava, a cada transeunte que passava, Angelina se pegava os observando de cabo a rabo. “Muito gordo”, “muito velho”, “muito feliz”. Pensava em como seria o ato de se alimentar, o momento em que cravaria suas presas no pescoço da vítima e sorveria seu sangue. Ela ainda não está convencida sobre a necessidade de “beber sangue” de outras pessoas; sabe apenas que apesar de ser nojento, foi algo extremamente prazeroso da outra vez. Oh relutância, cruel relutância. 

Um funcionário traz o café pedido há minutos atrás. Por cima da bebida havia uma nuvem de calor, de tão quente que estava. Após o homem se retirar, Angelina fica a olhar a xícara por um longo tempo. Ela coloca o livro com o marcador de página sobre a mesa e encosta as costas da mão na porcelana extremamente quente. Procuraria se machucar para saber se ainda poderia sentir algo que fosse; o vazio dentro de si aumentara desde sua transformação e por vezes a atriz se pega olhando para o nada, como fizera algumas vezes esta noite. Após alguns segundos ela retira abruptamente a mão de perto da xícara, batendo em alguns talheres da mesa e fazendo bastante barulho. Esfrega a mão queimada e dolorida com a outra mão. Sua pele queimou como papel; sem vermelhidão em volta, sem carne viva debaixo. Era apenas pele chamuscada e uma carne sem cor. Quantas vezes deveria provar a si mesma que estava morta?

Levantou-se da mesa e pegou suas coisas. Pegou também a xícara de café e caminhou até o balcão. Colocou-a na frente da atendente com cara de poucos amigos.

- Está uma merda.

A atriz coloca uma nota grande em cima do balcão e rejeita qualquer conversação com a mulher, que se retira para buscar o troco. Angelina volta a esfregar a mão queimada, desleixadamente deixando à vista aquela bizarra queimadura para quem estivesse ao seu lado. Quando percebe seu erro, recolhe a mão e olha para a pessoa à sua direita. Era um oriental, que ostentava a façanha de ser mais baixo do que ela. Apesar de bastante agasalhado – um provável turista – deixava visível algumas tatuagens no pescoço nada simpáticas. Ele tinha um aspecto extremamente mal humorado e sua irritação com algo era gritante. Angelina o olha diretamente por um tempo, depois passa a disfarçar os olhares. Após receber o troco torna a encará-lo diretamente, mas sem dizer uma palavra. Não aparentava medo, receio ou alegria, apenas o examinava.

- Mais alguma coisa, senhorita?

A voz da atendente desfaz a fixação de Sartrè, que pega sua bolsa no balcão e se retira dali. Enquanto se afastava daquele homem uma onda de calor toma o seu sangue. De repente o pequeno oriental passa a ser o objeto de desejo dos instintos de Sartrè. O perigo, o desconhecido... Boas chances dele possuir um sangue forte e com aquilo que ela precisa. A atriz decide dar meia-volta e se aproximar do oriental mais uma vez. Ela esperava receber uma encarada mal humorada, então resolve colocar a mais pura expressão de objetividade em seu rosto ao falar com ele.

- Venha... Vamos sair daqui.


Última edição por Angelina Sartrè em Sáb Mar 22, 2014 12:07 am, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Pequenas correções)
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Mensagem por Kou Kitazawa Dom Mar 23, 2014 4:59 pm

Não sabia lidar com incompetência.
 
Vinha de um mundo onde a falta de habilidades para se fazer o que lhe era designado era uma sentença de morte, por isso, olhava para a mulher do balcão com tanto asco que tinha certeza que viu-a se retesar.
 
Um mísero café, além de absurdamente caro, estava lhe custando diversos minutos que não queria desperdiçar. Seu intuito anterior de entrar para se aquecer e conhecer o lugar estava se tornando uma experiência extremamente irritante e paciência nunca fora algo que tivera em sua vida.
 
Ficou surpreso quando uma mulher parou ao seu lado, declarando, em alto e bom tom, seu desgosto pelo serviço prestado no estabelecimento. Isso fez com que um pequeno sorriso se delineasse no canto de seus lábios; sentia seus sentimentos exteriorizados por ela naquela única frase.

Sim, estava uma merda. Não só o café que não havia sequer provado, mas aquele lugar inteiro estava uma merda.

Percebeu, porém, que ela esfregava uma marca estranha em uma das mãos, e aquilo o fez analisa-la mais de perto. Suas roupas não condiziam com o clima, assim como a expressão em seu rosto era quase tão amigável quanto a do próprio Kou. Tinha algo naquela mulher que causava uma identificação instantânea e ele sabia exatamente do que se tratava.

Não foi surpresa alguma quando ela o convidou a sair. A forma com que havia sido observado fazia com que tivesse a certeza de que a identificação ocorrera nela também, o que era um ótimo sinal.

Sua primeira oportunidade, a primeira chance.
 
Apenas assentiu quando ela o chamou, após fita-la sem expressão alguma por alguns segundos, e virou as costas para o balcão, saindo do local sem cerimônias. Sabia que ela o seguiria, portando sequer olhou para trás para manter sua certeza.

Ignorou solenemente os gritos da atendente do bar, clamando que seu café já estava pronto, não se importando minimamente com os olhares que o seguiram. Não tinha paciência alguma para incompetência, e não era imbecil de perder oportunidades. A mulher podia fazer com o café o que bem desejasse, já não era mais de sua conta.


Última edição por Kou Kitazawa em Dom Mar 23, 2014 5:00 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : formatação)
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Mensagem por Angelina Sartrè Seg Mar 24, 2014 2:29 pm

Identificação instantânea, sem rodeio ou maneirismos sociais. Ele parecia um bom contato: silencioso e com aspecto fatal; ela lhe pareceu atraente pelo modo direto como havia agido. Convite feito, convite aceito. Ele a examinou e saiu na frente, sendo seguido de perto por ela. Sob os protestos da funcionária do restaurante, Angelina toma a frente e guia o oriental pela passagem subterrânea, em direção contrária ao museu.

Os primeiros vinte metros são percorridos em absoluto silêncio. Parecia haver um acordo tácito entre os dois em que se manteriam em movimento até que a proposta fosse feita. Angelina caminha de forma relaxada com braços cruzados e passos vagarosos, que estenderiam o tempo do encontro. Seus olhos rascunham as redondezas com rapidez; ela deveria saber quem seriam e onde estariam as testemunhas quando ela decidisse atacar o homem. A verdade é que havia um número muito reduzido de pessoas cruzando a passagem subterrânea esta noite, provavelmente devido ao mau tempo em Vancouver. Seria bem plausível pensar que a qualquer momento os dois estariam a sós naquele grande corredor escuro.

- Quero saber o que você faz e o que pode vir a fazer. – dispara sem cerimônia – Preciso de alguém pra trabalhar de dia.

Angelina arrisca a pensar que ele levaria um tempo para responder. Decide então virar a cabeça um pouco de lado para examinar as reações dele. Nesse exato momento percebe que ele “esbaforava” o ar. A respiração quente encontrava o ar gelado e formava uma pequena cortina de vapor à frente de sua boca. Coisa absolutamente normal. Coisa que ela era incapaz de reproduzir. O ar à frente do rosto de Angelina mantinha-se limpo, livre do vapor; um grande problema caso ela decidisse passar os próximos séculos na gelada Vancouver. Restaria agora torcer para que ele não notasse esse pequeno defeito na teia da realidade. Para disfarçar, ela decide retomar a conversação antes mesmo de conhecer a resposta do questionamento anterior.

- Você pode ter o pagamento que quiser. Tenho cristal, speed, crack, bala, maconha, dinheiro, influência e trepo com quem precisar.

A proximidade com um casal que passava por eles faz Angelina afundar o rosto para baixo, para dentro da gola da sua jaqueta. Assim que o perigo de ser reconhecida passa, ela retoma o assunto.

- A não ser que você seja só um lunático ou um poser cretino que só sabe fazer cara de durão. Nesse caso você estaria perdendo meu tempo com uma conversa que nunca existiu.

Dissera tudo o que queria dizer. Angelina continua a caminhada no mesmo passo, atenta às oportunidades de deixar aflorar a besta pela primeira vez...
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Mensagem por Mark O'Grady Seg Mar 24, 2014 8:39 pm

Mark pretendia deixar o carro no estacionamento, mas estava lotado, assim como as calçadas em volta. Tudo indicava que a Galeria e o restaurante anexo estavam cheios. O frio da noite convidava  "o rebanho" - expressão que Mark detestava! - a se divertir em lugares fechados. 

Ele parou o carro mais longe do que gostaria, e precisava contornar o restaurante para chegar à entrada principal. Ele já tinha almoçado lá uma vez, no tempo em que ainda fazia essas coisas de quem está realmente vivo, mas não tivera tempo de visitar a exposição de Emily Carr. No intuito de cortar caminho, resolveu entrar no estabelecimento e seguir pelo túnel subterrâneo que o conecta à Galeria. 

O túnel, ao contrário do restaurante, estava praticamente deserto. Havia só um casal conversando do meio para o final dele. O professor seguia apressado, tal era sua ansiedade em ver se havia fotos antigas de Vancouver em exposição. Daí ter demorado alguns segundos para reconhecer a mulher bonita, baixinha e de cabelos ruivos que conversava com o rapaz oriental. Era a mesma vampira de nome desconhecido que ele havia abordado em frente à delegacia, logo na noite anterior!

Nenhuma coincidência poderia ter sido mais surpreendente e desagradável do que aquela! Seu primeiro pensamento foi abaixar a cabeça, virá-la de lado e acelerar o passo mais ainda para passar sem ser reconhecido. Descartou a ideia por achar que ela talvez já o tivesse visto também e, como aprendera na última noite, não era bom demonstrar receio daquela figura ao mesmo tempo assustada e agressiva. Resignou-se a seguir seu caminho normalmente, e até reduziu o passo para afetar calma. Não conseguiu evitar fitá-la, porém. 

A cainita parecia tão pálida quanto na noite anterior, e estava dizendo algo para o rapaz oriental, que era ainda mais baixo do que ela e com a mesma cara de poucos amigos. "Se o rapaz for um Membro, essa dupla pode ser perigosa para neófitos como eu. Já se for humano… está correndo o risco de amanhecer mais seco do que o papiro que estudei no começo da noite!".

Mark entrou na Galeria, encostou-se a uma parede e ficou a observar a entrada para saber se a dupla entraria no prédio também ou não. Ele havia tido um assomo de paranoia ao pensar que ela podia ter se juntado a outro vampiro para desafiá-lo novamente, e que os dois o haviam seguido desde a City Library. "Por que diabos eu fui contar que trabalho lá? Superestimei sua reação inicial de medo e dei pouco valor às atitudes agressivas que vieram depois".

Sacudiu um pouco a cabeça para afastar aquela ideia ridícula, posto que os dois estavam parados bem à vista no caminho adiante dele, sendo impossível que o tivessem seguido ou preparado alguma emboscada. O mais provável era que o rapaz fosse um repasto mesmo. "Vou me preocupar se sou seguido ou não só quando sair daqui".

Partiu para a exposição de fotos, mas não sem olhar para trás uma ou duas vezes no caminho. Ao passar por um mural de divulgação de eventos culturais, reconheceu alguém num cartaz de propaganda que mostrava o elenco de uma peça de teatro. Ruiva, bonita… "Angelina Sartrè" era o nome escrito abaixo da foto! Ele sorriu consigo mesmo ao deter-se um instante para memorizar as informações. Sempre é bom conhecer um potencial inimigo, ainda que sua intenção não fosse fazer mais um, ao menos por enquanto.

Quando chegou à exposição, constatou, satisfeito, que havia ali uma ala com fotos antigas da cidade. E não se preocupou em parecer um turista ou visitante atrás de lazer cultural, pois ignorava as fotografias que não retratavam pessoas e ia apressadamente examinar as outras. E assim prosseguiu até estacar de súbito e exclamar em voz alta.

- Bingo!
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Mensagem por Kou Kitazawa Sáb Mar 29, 2014 1:51 am

Situações adversas, apesar de incomodas, não o atrapalhavam exatamente. Não eram um caminho sem saída, como seriam para qualquer pessoa normal.

Mas Kou não era uma pessoa normal.

Seu nome de batismo não seria mais usado fora do Japão, tendo este sido por sete vezes amaldiçoado em sua terra natal. A denominação estúpida que utilizava no momento de nada lhe servia a não ser para dar uma identidade que seria obrigado a incorporar. Uma nova pessoa, um novo começo.

Mas isso não mudava em nada quem ele realmente era; sua verdadeira natureza.

Conhecia o desespero como um familiar antigo. Conhecia-o nos olhares, nas palavras, nos odores que as pessoas emanavam. E sabia usá-lo tão perfeitamente quanto identifica-lo, já que este fora seu mais fiel aliado em sua sobrevivência diante de todas as provações que fora obrigado a passar.

Sim, conhecia o desespero alheio como conhecia uma antiga amante. E aquela mulher estava absolutamente desesperada.
 
Nada do que lhe fora oferecido era interessante o suficiente para fazê-lo trabalhar para ela. Precisava, sim, de dinheiro, mas não era um problema urgente. Não usava drogas; aprendera, desde criança, a não utilizar o que o faria rico. Já experimentara, claro, já que era necessário que soubesse os efeitos que cada narcótico poderia causar, mas não lhe apetecera minimamente.

Sexo? Só se fosse extremamente idiota. A pele anormalmente pálida da mulher e a forma com que ela se comportava gritavam alguma espécie de doença e Kou sabia como pensar racionalmente. Não. Nada em sua oferta lhe enchia os olhos.
 
Mas aquela mulher desesperada tinha muito mais a oferecer do que ela podia imaginar: favor. Dever favores era muito mais valioso que dever dinheiro, principalmente com as pessoas certas. E o japonês, diante de seu faro experiente, sabia estar lidando com a pessoa certa. 

- O que você quer que seja feito? – Perguntou, ignorando todo o discurso inútil sobre as inseguranças que ela ainda lhe fizera o favor de exibir.

Realmente, um prato cheio.
 
Retirou o pacote de cigarros do bolso e retirou um, acendendo calmamente enquanto o tragava com visível calma. Não, ele, Kou, não tinha um preço para que ela pudesse compra-lo. Mas cooperaria de bom grado se a mulher soubesse jogar o seu jogo.
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Mensagem por Angelina Sartrè Seg Mar 31, 2014 3:16 pm

Era uma péssima observadora. Olhava tanto para o seu próprio umbigo que custava a enxergar o que se passava ao seu redor, não importando o que fosse ou onde estivesse. Precisaria estar realmente na sua cara, algo flagrante, óbvio demais até para si. Precisaria que fosse algo como um homem a fitando ao passar por um corredor não tão largo ou movimentado. Sim, ela viu o vampiro do outro dia, mas apenas porque ele praticamente implorou para ser visto. Ele não parecia estar a seguindo, haja vista seus olhos arregalados que denunciavam surpresa. Aquele foi um encontro informal.

Angelina não dá bandeira; em qualquer caso, ela não parecia ter visto o outro vampiro, pois não o olhou diretamente, não diminui o passo ou pareceu preocupada. Sua única preocupação aparente era o oriental que lhe fazia companhia e em como traria ele para o seu lado. O homenzinho pareceu descartar as ofertas básicas de Sartrè. Mas excetuando-se o sexo, o restante era de esperada negativa. 

- O que você quer que seja feito?

A pergunta do homem deixou algumas coisas claras para a atriz. A principal era que estava tratando com alguém que tinha prazer em seu trabalho; para ganha-lo, bastaria um bom pagamento em dinheiro e um desafio à sua altura. Percebeu também o péssimo inglês e pensou que ele poderia ser novo na cidade. Angelina raciocinou rapidamente – como de praxe – e decidiu por um conjunto de ofertas que julgava ser atraente para o seu novo parceiro.

- Você viu o homem que passou por nós e como ele me olhava? – poderia jurar que ele também havia visto – Tenho motivos para achar que corro perigo. Eu tenho problemas de saúde e não posso sair durante o dia. Preciso de alguém de confiança, que me proteja de dia e trabalhe comigo à noite.

Angelina mexe dentro de sua bolsa e retira um aparelho celular.

- Pré-pago, linha segura. Fique com ele. – esperaria de braços esticados até que o homem o aceitasse – Tenho um lugar onde pode se esconder sempre que precisar. Posso fornecer alguns equipamentos, apresentar uma pessoa ou outra e te dar um bom dinheiro por semana. Tenho somente uma condição antes de começarmos com nosso acordo...

Angelina para a caminhada e se põe à frente do oriental, olhando diretamente seu rosto.

- Preciso saber se você é quem eu procuro. – ela mexe novamente em sua bolsa, dessa vez retirando um papel com anotações de dentro dela – Esse é o carro do homem que passou por nós esta noite. Amanhã, quando eu te ligar, quero saber seu nome, o que faz, onde trabalha e onde reside. Se você conseguir, temos um acordo.

Ela mantém o braço à frente, segurando o pedaço de papel. Estranhos calafrios percorrem seu corpo enquanto a Besta lutava para agir. Precisava saltar no pescoço daquele homem e lhe arrancar o sangue, mas também precisava manter o trabalho afastado das suas necessidades pessoais. Na verdade, precisava mesmo é sair dali... agora.

Larga o papel. Ele dança pelo ar, vagando de um lado ao outro com precisa suavidade, e antes que atingisse o chão, Sartrè já estava longe. Iria para o Roxy Nightclub, saciar suas vontades. Mas no caminho até um táxi ela recebe uma ligação que mudaria seus planos. Seu empresário a queria esta noite no Centennial para socializar com a classe artística e empresarial de Vancouver. 

Ela confirma presença e desliga o telefone. Mas antes, passaria em casa para pegar algumas coisas de que iria precisar.
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Mensagem por Liliane LaMotte Ter Abr 01, 2014 1:19 pm

Shaw's Genetic and Research

De fato os problemas de Vancouver pareciam ser maiores do que ela imaginava. Entendia perfeitamente os motivos pelo qual o Príncipe havia mantido tais informações em segredo por tanto tempo. Afinal mesmo dentro da Camarilla haviam aqueles que apreciavam tomar conta de certas coisas por conta própria, o que poderia acabar prejudicando todo o Clã mesmo que não intencionalmente. Apesar de entender os motivos do Príncipe, achava que poderia ter sido tratado tal caso delicadamente com certa antecedência, as coisas poderiam ter sido amenizadas, já que parecia que a escória fétida de Vancouver estavam atrás do artefato.

Suspendeu uma de suas sobrancelhas ao ouvir tais informações voltando seu olhar para Shaw. Reviraria aquela cidade de cabeça pra baixo se fosse preciso para descobrir o que fosse necessário sobre o tal artefato. Teria que entrar em contato com todas as pessoas que conhecia no mundo da arte, essa era uma missão da qual ela nao teria problema em investigar, não seria nada diferente do que ela havia feito por todos esses anos trabalhando como curadora na galeria de artes de Vancouver, ela encontraria sua localização de uma forma ou de outra.

Ela permaneceu sentada na poltrona durante toda reunião apenas ouvindo atentamente as palavras do Príncipe, não havia o que argumentar, Shaw parecia ter tido tempo o bastante para planejar os próximos passos da Camarilla, não tinhamos tempo a perder e muito trabalho a fazer, teriam que estar um passo a frente daqueles imundos do Sabá, e teriam que agir depressa.

Ao terminar a reunião Liliane se levantou da poltrona começando sua caminhada até a saída do escritório juntamente com Mountain. Ouviu o Príncipe chamar seu nome, então ela se virou fitando o com um olhar calmo.

- LaMotte...Preciso que busque as galerias de arte, bibliotecas, museus, o que achar sobre artefatos recém encontrados. Acredito que sua colaboração será de suma importância...Obrigado, senhorita.

- Lhe manterei informado. Diz ela com um leve balançar de cabeça se retirando do escritório em seguida fechando a porta do mesmo. Sem perder tempo, Liliane deixou o prédio entrando no carro que a esperava, estaria na Galeria de Artes em alguns minutos e poderia começar sua procura.

Galeria de Arte

Assim que o carro parou em frente a galeria, Liliane deixou o carro caminhando lentamente adentrando no local cumprimentando os seguranças da porta e alguns funcionários que estavam por ali. Continuou caminhando pela galeria scaneando o local, havia se tornado um hábito se fazer presente para os clientes e visitantes da galeria, afinal era uma ótima oportunidade para ganhar mais contatos e expandir os negócios. Ao se aproximar da sessão onde estavam expostas fotos antigas da cidade de Vancouver algo capturou seu olhar, na verdade, alguém.

Parou e observou por alguns instantes, abriu um sorriso e decidiu se juntar ao ao homem que parecia bem entusiasmado. Ela olhou ao redor antes de se aproximar, e parecia que estariam sozinhos por algum tempo naquela área. Furtivamente ela se aproxima do homem sem nenhuma intenção de assustá-lo.

- Mark O´Grady, notável Professor, Historiador e o mais novo membro. Disse com uma voz suave e amigável com um sorriso no rosto dando uma breve pausa esperando ganhar atenção de Mark. - Desculpe minha intromissão, você me pareceu entusiasmado. Acredito que não fomos propriamente introduzidos. Ela estende a mão em direção a Mark. - Liliane LaMotte. Lucien podia ser detestavelmente insuportável quando ele queria, mas certamente tinha um gosto requintado para suas crianças, O'Grady de fato seria de grande ajuda na busca do artefato, mas antes Liliane teria que descobrir o quanto ele sabia sobre tal informação.
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Galeria de Arte  Empty Re: Galeria de Arte

Mensagem por Neweys Dwant Qua Abr 02, 2014 8:15 am


Meu anseio desestabiliza as paredes de minha mente. A pedra ônix situada em minha alma estilhaçada em fragmentos corruptos e malévolos tenta se recompor, forçando-os a unirem-se partes em partes errôneas as quais nenhum deles realmente pertence, ou sequer deveria estar perto. O veículo fica estacionado ainda distante da VAG, e sinto que algo está perdido dentro de minha cabeça – não só isso, algo de muito ruim se faz presente em meu ser, e não é somente um punhado de sentimentos confusos ou sensações anormais. O que diabos está acontecendo comigo agora? Sorrio de forma maquiavélica antes de focar meus olhos aos da mulher no banco ao lado. Minha mão se move para perto de seu rosto e desliza sobre ele em direção à nuca. Meu sorriso se quebra e meus olhos se tornam tristes e frios em um instante.
 
Queria dizer que demorou ao menos alguns segundos, mas depois dessa mudança repentina, quase instantânea, não levou mais que três segundos para meus olhos se rechearem de com perversão e sentimentos anexos e conturbadores novamente. Meu sorriso nasceu de novo em forma pecaminosa, simplesmente por existir. Segurando a nuca dela sem apertar ou tentar ferir dessa fez – e que fique claro que é só dessa vez! – aproximo meu rosto do dela, puxando-a contra mim. – Você poderá morrer hoje... – decido por fim começar a falar, já era hora, penso eu, então prossigo – Não, não!... Você poderá morrer em qualquer momento no qual estiver comigo... Mas eu não gosto de devoluções nas quais saio perdendo da forma que for. – apesar de minha expressão ser terrível de assombrosa e confusa, meu sorriso se torna agora mais sádico do que insano. Uma nova mudança quase em num piscar de olhos por mais uma maldita vez.
 
Levo meus lábios até os da mulher beijando-a depravadamente antes de voltar, quase rindo agora, a me pronunciar. – Isso pode ser tudo o que teremos durante toda a noite. – após isso, solto-a e abro a porta do carro, carregando a chave comigo – Me siga, mas fique com uma certa distância, uns dez metros, talvez. – nesse momento tento segurar uma gargalhada que mantenho firmemente entalada na garganta, porém com um esforço notório.
 
Começo a dar meus passos em direção a Galeria, por fim. Minha respiração é pesada, durante o caminho não tenho certeza sobre o que sinto e o que quero fazer. Varia entre só entrar e procurar, até incendiar o lugar inteiro durante a busca poética pela Vehementi. Antes de entrar no local definitivamente, mas já próximo à porta de entrada, levo minha mão até o bolso e pego um item de significativo valor. Amarro então meu cabelo com o elástico preto mais ou menos um pouco abaixo do ombro, o que deixa em torno de oito centímetros antes das pontas dos fios negros em minha cabeça. Isso não é pra ficar bonito, nem pra chamar atenção. Isso é pra impedir que ele fique esvoaçante na frente do meu rosto quando eu necessitar usar mais dos meus punhos do que tenho e não tenho pretensões ao mesmo tempo. Só com os pensamentos que tive até esse momento, meu cérebro parece ter dado pelo menos cento e dezessete nós, entre cegos e bocas de lobo.
 
Qualquer um que me conheça pessoalmente sente alguma dificuldade em interpretar quem sou e do que gosto, o que faço, do que admiro, por que “não estou sozinho” e isso deve estar implícito em meus olhos. A cada dia estão diferentes, os tais olhos de que tanto me gabo e admiro em mim mesmo. Não por menos, verdes e tendenciosos. Todavia, geralmente não é tão surreal assim, as mudanças não são tão frequentes, e nem tão drásticas. Só um momento de tensão verídica poderia me deixar desestabilizado além do normal. A vontade de reaver minha espada pode ter subido a minha cabeça de forma a alterar completamente a forma típica de minha cabeça se comportar, mas isso só mostra o quanto sou dependente da minha querida “Violenta”... Então, com isso circulando meus miolos, eu adentro.
 
A primeira câmera de segurança “não bem escondida” que vejo me flagrando recebe um belo sorriso meu, carinhoso na verdade, e acompanhado de um sinal positivo com a mão esquerda assim como minha língua a mostra e uma risada baixa e seca... O que define minha mente no momento? Quem sou eu, na verdade? Qual desses fragmentos malditos está controlando essa carcaça? Entre sorrisos, seriedade e profunda tristeza, de uma só vez, caminho tentando definir quem é o mais apto a surgir, ou aquele que mais terá forças para suprimir os outros quatro. Independente do resultado, é questão de tempo até que eu seja identificado e não acho que a polícia tardará muito para chegar, o que me é, na verdade, muito conveniente. Além do mais, ter minha má fama é interessante nessa ocasião, afinal, quem tentaria resistir as imposições de um “louco perverso assassino sangue-frio” que apareceu nos últimos dez dias nos noticiários da noite e da manhã? Me poupe, até um professor meia boca que lê os jornais de domingo poderia me reconhecer olhando de relance há cinquenta metros de distância. Uma coisa é fato, e deve estar explícito: um dos rostos mais perigosos de Vancouver acabou de chegar, e seu estado psicológico agora é mais instável do que um islâmico fanático com bombas presas ao corpo dentro da Casa Branca... Bom, que comece.


Última edição por Neweys Dwant em Qua Abr 02, 2014 8:43 am, editado 1 vez(es)
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Galeria de Arte  Empty Re: Galeria de Arte

Mensagem por Mestre do Jogo Qua Abr 02, 2014 8:15 am

O membro 'Neweys Dwant' realizou a seguinte ação: Rolar Dados

'Dados' :
Galeria de Arte  Dice-1-1
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Galeria de Arte  Empty Re: Galeria de Arte

Mensagem por Mark O'Grady Qui Abr 03, 2014 7:28 am

A exultação do pesquisador tinha razão de ser. Lá estava um daguerreótipo do mesmo homem cuja foto ele havia visto na exposição da City Library, reconhecível ainda que bem mais jovem. Suas feições em nada lembravam as de Mark, mas as sensações de deja vù que aquelas imagens despertavam nele eram incomparavelmente fortes!

E ainda havia aquela mancha na mão esquerda. Na foto, era impossível, mesmo com lupa, determinar a forma daquela mancha, já que o homem aparecia ali num tamanho reduzido demais. O daguerreótipo era diferente: o homem estava sozinho, aparecia da cintura para cima e segurava um charuto com a mão esquerda. Mark tirou do bolso a lupa que trouxera da biblioteca para examinar melhor a imagem. Sem sombra de dúvida, era uma mancha em forma de lua crescente, em tudo idêntica à marca de nascença de Mark. Era a marca da sua maldição… o aviso de que ele tinha uma missão a cumprir.

Mal refletira sobre isso, porém, e uma interrupção lhe veio na forma de uma voz suave e cativante. Se fosse uma pessoa normal - ou qualquer pessoa - que o interrompesse naquela hora, Mark responderia ao cumprimento com impaciência ou enfado. Mas a mulher o havia chamado de "membro", e o cumprimentou com uma mão tão fria quanto a dele próprio. 

- Muito prazer, senhorita LaMotte…

Ele franziu a testa um instante, pois o nome lhe pareceu familiar. 

- Creio que eu já ouvi falar da senhorita. Tenho uma amiga que é grande apreciadora de arte, e ela já me falou de uma artista e curadora desta Galeria chamada Liliane LaMotte. Eu só não sabia que a senhorita é também uma pessoa da noite, tal como eu.

Mark se perguntou mentalmente o que ela podia estar querendo com ele. Seria só para gastar o tempo falando de arte ou de como um novato encara a morte-vida? Como vampiros são interesseiros por natureza - e o que mais esperar de seres que se alimentam de sangue? -, ele cogitou que o assunto podia ser algo envolvendo objetivos particulares dela ou talvez até a política da Família na cidade.

- Não faz muito tempo, eu convidaria a senhorita para ir tomar um café comigo e conversar sobre arte e história da arte. Mas eu já não tomo café, embora lembre com saudade do sabor… E, sabendo que a senhorita tem os mesmos hábitos noturnos que eu, fico pensando que talvez seu interesse em falar comigo não diga respeito a assuntos culturais. Se for esse o caso, pode ser melhor conversarmos aqui mesmo, já que esta seção da galeria parece estar atraindo muito menos visitantes que as outras.  

Após dizer essas palavras, repetiu mentalmente o nome do homem na legenda do daguerreótipo, a fim de guardá-lo bem na memória. Ele acreditava ter uma missão a cumprir, afinal. Qualquer envolvimento que viesse a ter com outros vampiros precisaria ser conduzido de modo a auxiliá-lo no cumprimento desta.
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Galeria de Arte  Empty Re: Galeria de Arte

Mensagem por Vancouver Seg Abr 07, 2014 8:27 am

Rolagem - Início Trama Galeria (MARK + LILLIANE + LAURENT - Que apesar de não estar aqui, em breve estará)

Serão rolados três dados onde o primeiro é o objeto.
O segundo é o que terá guardando esse objeto.
O terceiro é onde ele pode estar.

1 - Fotografia
2 - Quadro 
3 - Escultura
4 - Tapete
5 - Painel
6 - Vaso
7 - Armas Antigas
8 - Página de Poesia
9 - Instrumento Musical
10 - Livro

--------------------------

1 - Policiais
2 - Ancião
3 - Caçador
4 - Bruxo
5 - Garou
6 - Criatura Tzimisce
7 - Piores Medos
8 - Exército
9 - Fogo (& Golem)
10 - Frio (& Golem)

-------------------
1,2 - Ala Norte
3,4 - Ala Sul
5,6 - Ala Leste
7,8 - Ala Oeste
9 - Andar Superior
10 - Porão
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Galeria de Arte  Empty Re: Galeria de Arte

Mensagem por Mestre do Jogo Seg Abr 07, 2014 8:27 am

O membro 'Vancouver' realizou a seguinte ação: Rolar Dados

#1 'Dados' :
Galeria de Arte  Dice-1-1
#1 Resultado : 4

--------------------------------

#2 'Dados' :
Galeria de Arte  Dice-1-1
#2 Resultado : 1

--------------------------------

#3 'Dados' :
Galeria de Arte  Dice-1-1
#3 Resultado : 6
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Galeria de Arte  Empty Re: Galeria de Arte

Mensagem por Vancouver Seg Abr 07, 2014 8:30 am

O Objeto interessante é um Tapete, guardado por policiais na Ala Leste.

Rolem Investigação, Auspícios, Ocultismo, Apreciar Arte... divirtam-se.
Premiações: 1 ponto bônus para cada.
2 Pontos Bônus para o Vencedor
1 ponto de contato - Quem achar o contato escondido na trama (Sim, rolarei dado)

Boa Sorte.
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Galeria de Arte  Empty Re: Galeria de Arte

Mensagem por Mark O'Grady Seg Abr 07, 2014 10:13 am

Vancouver escreveu:O Objeto interessante é um Tapete, guardado por policiais na Ala Leste.

Rolem Investigação, Auspícios, Ocultismo, Apreciar Arte... divirtam-se.
Premiações: 1 ponto bônus para cada.
2 Pontos Bônus para o Vencedor
1 ponto de contato - Quem achar o contato escondido na trama (Sim, rolarei dado)

Boa Sorte.

Bem, eu vou rolar Percepção 3 + Ocultismo 4. Se o que há de interessante no tapete tiver relação direta com vampiros, creio que vou poder usar a Especialização "Cultura da Família". Se eu tirar algum 10, vou esperar instruções pra saber se posso rolar a Especialização também ou não.
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Galeria de Arte  Empty Re: Galeria de Arte

Mensagem por Mark O'Grady Seg Abr 07, 2014 10:16 am

Lá vai!!!!
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Galeria de Arte  Empty Re: Galeria de Arte

Mensagem por Mestre do Jogo Seg Abr 07, 2014 10:16 am

O membro 'Mark O'Grady' realizou a seguinte ação: Rolar Dados

'Dados' :
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Galeria de Arte  Empty Re: Galeria de Arte

Mensagem por Gillian M. Seg Abr 07, 2014 10:33 pm

Calada no banco do passageiro, prestava atenção na estrada, tudo indicava que eles estavam indo em direção ao centro da cidade. Não sabia onde estavam indo, mas também não se importava, coisa que deveria, já que havia sumido o dia anterior todo assim como aquele mesmo dia, seu pai podia ser meio "cucu" da cabeça mas perceberia sua ausência. Pensava também que talvez não fosse uma boa idéia voltar para casa, por razões das quais ela não estava certa, mas os flashs em sua mente da noite passada lhe perturbavam e nada parecia ser bom.

Não demorou muito mais tempo e News estaciona em frente a Galeria de Artes de Vancouver. Ela se vira para ele com um olhar curioso, o que fariam na galeria? Ou melhor, o que ele faria na galeria? Ele a puxou para perto acariciando seu rosto e se pronunciou.

-Você poderá morrer hoje... Não, não!... Você poderá morrer em qualquer momento no qual estiver comigo... Mas eu não gosto de devoluções nas quais saio perdendo da forma que for. 

Ela riu assim que ele completou, de certo a morte nao seria tao ruim comparado ao pesadelo que ela vivia dia após dia, e sabia bem que ao lado de News nada seria tedioso ou normal, o perigo nao lhe incomodava, de fato até a excitava, elevava sua energia, sentia um poder incomum, que não lhe pertencia. Não entendeu o porque dele ter dito que ela poderia morrer naquela noite. Antes que pudesse dizer algo engoliu as palavras que foram expulsas pelo beijo depravado do homem, beijo esse que ela igualmente retribuiu deslizando a mão em sua nuca entrelaçando seus dedos nos longos cabelos negros de News. 


 – Isso pode ser tudo o que teremos durante toda a noite.  Me siga, mas fique com uma certa distância, uns dez metros, talvez. Gil apenas balançou a cabeça positivamente observando ele sair do carro e dar os primeiros passos em direção a entrada da galeria. Ela aguradou pacientemente no carro até ele está numa disntância segura para ela poder acompanha-lo. 

Ela calmamente saiu do carro dando a volta no mesmo  até chegar a calçada onde parou seguindo o homem com os olhos. Estranhamente viu a movimentação dos seguranças da galeria assim que News passa por eles e não entendeu muito bem o por que, talvez uma troca de posto, ou apenas um procedimento normal. Ela então começa sua caminhada em direção a galeria, um caminhar despreocupado, observando a fachada da galeria. Antes de subir a escadaria após passar a fonte, um segurança passou ao seu lado falando no rádio com outro segurança.

"- O suspeito está no prédio, repito, o suspeito está dentro do prédio." Riu internamente, começou a entender o por que corria riscos estando com ele, o que ele poderia ter feito de mal? Até onde sua mente conseguia se lembrar, ela estava viva por causa dele. Mantendo a distância sugerida por News ela aproveitou a distração dos seguranças que pareciam mais preocupados em mater os olhos no suspeito do que nas outras pessoas que adentravam na galeria para entrar carregando consigo a adaga que News havia escondido dentro do blazer que estava vestindo ainda na mansão. Mantendo o mesmo andar calmo e despreocupado, com uma expressão de curiosidade e fascinação dando seus primeiros passos dentro da galeria, correndo seus olhos por toda parte vagarosamente.
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Galeria de Arte  Empty Re: Galeria de Arte

Mensagem por Liliane LaMotte Seg Abr 07, 2014 10:44 pm

Seu compromisso para com a Camarilla era maior do que o de muitos membros do Clã. Se mostrava leal ao Príncipe em todos os sentidos. Desde que chegara em Vancouver e fora aceita no clã, Liliane nunca dera nenhum motivo para que Shaw não confiasse que ela fosse uma ótima ferramenta para a Camarilla, e ela tem sido desde então. Nunca hesitou em expressar suas ideias e críticas, era para isso que ela estava ali, para expor os acontecimentos dentro e fora do Clã e ajuda-lo a tomar a melhor decisão.

Descobrir a localização da relíquia agora era sua prioridade, e precisariam de todos os membros da Camarilla para faze-lo já que o Sabá usaria de todas suas ilícitas formas de busca para conseguirem o que queriam sem medir as consequências, o que seria um risco, não so para a Camarilla mas toda Vancouver.

Liliane sorri, de fato seria uma ótima ideia sentar-se com Mark e ter uma longa e interessante conversa sobre historia da arte, mas talvez ficasse para um outro dia, no momento sua atenção estava voltada para outro tipo de assunto, do qual ele parecia não ter conhecimento. 

- Sim, seria uma ótima idéia passar a noite papeando sobre arte com o Senhor. Mas o que faz pensar que minha decisão de me apresentar implica outras intenções? Pergunta ela, se aproximando de Mark e desviando seu olhar para a imagem que ele observava tão atentamente anteriormente para fazer o mesmo. 

- Procurando algo expecífico Senhor O'Grady? Lança a pergunta curiosa. Nesse momento o assistente de Liliane surge esbaforido com uma expressão de alívio em tê-la encontrado, mas que se transformou em preocupação. 

- Senhorita LaMotte, finalmente. Me desculpe interrompe-la mas é urgente. 

- Aproxime-se Devon, o que é tão urgente? Ele lança um olhar brevemente para Mark e volta para ela. - Com licença Senhor O'Grady. Diz ela caminhando até o rapaz que sussura.

- Senhorita, creio que temos um problema de segurança. Um homem procurado pela polícia de Vancouver acabou de adentrar na galeria. 

- Peça para reforçarem a segurança e não tirarem os olhos dele, eu irei tomar conta disso brevemente. Ah, Devon. Preciso que separe todos os arquivos de artefatos descobertos durante todo esse ano, separe os que foram descobertos em Vancouver e aqueles que entraram em Vancouver vindos de outros países, preciso disso o mais rápido possível. Agora vá. Dispensou o rapaz se voltando para Mark.

-Me desculpe por isso, o trabalho não me abandona nunca, a não-vida é tão conturbada quanto a vida, não acha?? 
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Galeria de Arte  Empty Re: Galeria de Arte

Mensagem por Liliane LaMotte Seg Abr 07, 2014 11:02 pm

Rolagem pedida por Vancouver
Percepção + Investigação= 5 dados

Vamos lá dadinhos.
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Mensagem por Mestre do Jogo Seg Abr 07, 2014 11:02 pm

O membro 'Liliane LaMotte' realizou a seguinte ação: Rolar Dados

'Dados' :
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Galeria de Arte  Empty Re: Galeria de Arte

Mensagem por Gillian M. Ter Abr 08, 2014 9:31 am

Rolagem de dados para tentar entrar na galeria com a adaga.
Furtividade + armas brancas (disfarçar a arma)= 4 dados
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Galeria de Arte  Empty Re: Galeria de Arte

Mensagem por Mestre do Jogo Ter Abr 08, 2014 9:31 am

O membro 'Gillian M.' realizou a seguinte ação: Rolar Dados

'Dados' :
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Galeria de Arte  Empty Re: Galeria de Arte

Mensagem por Vancouver Ter Abr 08, 2014 10:30 am

Liliane Lamotte = 2 sucessos
Gillian = 2 sucessos
---------------------------------------
Tanto Lamotte quanto Mark nada conseguem perceber por ali, o que significa que onde estão não há nada de interessante, isso eles conseguem perceber e terão de se movimentar para achar o que nem sabem que procuram.

--------
Gillian .
Serão rolados 3 dados (referentes ao sucesso sem as falhas) 
Se você tiver mais sucessos ou o mesmo número de sucesso você passa.
Se essa rolagem tiver 3 sucessos você não passará.


Última edição por Vancouver em Ter Abr 08, 2014 10:49 am, editado 1 vez(es)
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