[Mansão] Nicolae Cioran - West Vancouver
3 participantes
Página 1 de 1
[Mansão] Nicolae Cioran - West Vancouver
Embora descendente de ciganos romenos do subgrupo Mechkara, também chamado Ursari, Nicolae jamais gostou de ser um cigano. As três características culturais que ele mais detesta em seus pares do acampamento cigano, onde nasceu, são as "crendices", como ele diz, o espírito gregário e o tradicionalismo.
Esse foi um dos motivos de ele decidir morar numa casa de arquitetura ousadamente moderna, conhecida nas redondezas como "the spaceship house". Construída em "estilo galático", apresenta paredes externas curvas de metal e vidro, tetos de catedral e um "toque de requinte" dado pela piscina aquecida e de borda infinita, ideal para assistir ao pôr do sol por cima dos inquilinos de apartamentos de West End.
Uma residência cara, mesmo para o elevado padrão de vida de Nicolae. Ele obteve um financiamento de 30 anos para pagar os $ 6,5 milhões do preço de venda, e não se arrepende do negócio. Conforme ele havia avaliado na época, Vancouver estava prestes a passar por um processo de valorização acelerada dos imóveis, especialmente no segmento de luxo. O resultado é que, em cinco anos, a casa já está cotada em $ 8 milhões.
Mas é lógico que isso não alterou o valor das prestações e nem o grande peso destas nas despesas mensais, razão pela qual sua esposa, Maria Stern, tentou convencê-lo a comprar outro imóvel. "Nós não precisamos de tudo isso pra ser felizes, Nico!". Mas ele argumentou que, para pessoas com depressão, como é o caso dela, a iluminação natural é um fator importante: "e que casa no mundo poderia ser mais ensolarada do que essa, querida?". Ele também insistiu no fato de que a casa, além de vidros externos blindados e sistema de alarme, tem um quarto do pânico instalado em anexo à suíte do casal. Tudo isso é importante para Maria, que, desde uma experiência traumática que sofreu, anos atrás, não se sentiria segura de dormir numa casa aparentemente tão exposta.
Somente duas coisas sobre a casa ele não contou para Maria. A primeira é que ele acha essa casa ainda muito aquém das suas ambições de consumo. Só que a casa de seus sonhos em Vancouver custa $ 28,8 milhões, muito acima de suas possibilidades. "Mas eu hei de chegar lá", diz para si mesmo. A segunda coisa é que ele lamenta por sua casa futurista não ficar muito longe do acampamento cigano...
Nicolae Cioran- Humano
-
Número de Mensagens : 42
Data de nascimento : 15/09/1976
Data de inscrição : 11/04/2014
Idade : 47
Localização : Onde houver um bom negócio
Emprego/lazer : Empresário / Praticante de Kendo
Humor : Um tanto frio, mas carismático
RPG
Geração: Humano
Clã: Humanos
Re: [Mansão] Nicolae Cioran - West Vancouver
A cena começa no Centennial Theater Center
Nicolae não se sentia nada bem no momento em que Angelina partiu. Tanto que nem respondeu à despedida. Havia perdido sangue, estava drogado e sentia culpa por ter acabado de trair a esposa, após anos de fidelidade.
Não que ele tivesse beijado Angelina. Só que também não resistiu quando ela avançou. E o beijo do vampiro tem efeitos psicológicos poderosos. A recusa a acreditar que a dor inicial foi provocada por perfurações numa artéria, o prazer intenso que veio em seguida, a incapacidade de se afastar daquela mulher, bem como a essência sobrenaturalmente enganadora dos vampiros, tudo isso o fez acreditar que havia beijado Angelina nos lábios e que somente depois ela havia lhe aplicado um longo beijo no pescoço.
Mas ele não foi embora imediatamente, como seria de imaginar. Sentia-se fraco pela falta de sangue e a droga o deixava estranho. Pegou alguns canapés e foi para trás do balcão servir-se do suco de laranja que ali estava para o preparo de coquetéis. Não queria saber de álcool, nem de falar com quem quer que fosse. Sentia-se triste, sem força de vontade. Quando o efeito da droga diminuiu um pouco, foi até o carro sem se despedir de ninguém. Mas, ao invés de ir para casa, reclinou o banco ao máximo e dormiu até o amanhecer. "Foda-se, o carro é blindado mesmo...". Foi o que pensou um segundo antes de pegar no sono.
Acordou com o sol batendo em seu rosto e rumou para casa. Por sorte, era domingo, então não tinha que ir trabalhar na empresa. Como já esperava, Maria tinha tomado remédio para dormir e ainda estava enfiada no quarto do pânico. Ele tomou uma ducha e se deitou para dormir mais um pouco. Foi despertado por Maria quando já era perto das onze da manhã.
Não foi um domingo nada agradável. Sentindo culpa por não ter voltado com ela do teatro, e mais ainda pelo que imaginava ter feito com Angelina, tentava ser carinhoso com a esposa. Mas, na primeira vez em que a abraçou ternamente, ela o afastou com uma expressão de horror no rosto.
- O que foi que aconteceu naquele teatro!?
Ele sentiu o coração dar saltos, e teve de se controlar para não fazer qualquer expressão facial que denunciasse o susto.
- Como assim?
- Meu Deus, Nico... Você carrega morte consigo. Parece até que matou alguém, ou que escapou de um assassino.
De início, ele tinha achado que a culpa transparecia em seus olhos, fazendo-a desconfiar da traição. Mas as palavras dela o deixaram confuso.
- Você está dizendo coisas sem sentido! Misturou bebida com remédios?
- Não me venha arrumar mais desculpas para reclamar do valium! Eu não sei direito o que minhas palavras querem dizer, mas sei muito bem o que estou sentindo.
- Como é que é? Preste bem atenção no que acabou de falar, meu amor…
- Sinto MEDO! É como se você tivesse sido picado por uma cobra sem nem perceber, amolado uma faca pra me matar, dormido ao lado de cães doentes... como se tivesse vendido seu coração por um punhado de trevas! Trevas que trouxe para dentro da casa que me prometeu sempre iluminada de sol!
Nicolae não entendia se ela desconfiava da traição, mas se expressava com metáforas devido à perturbação emocional, ou se estava tendo algum tipo de surto paranoico causado por uso indevido de psicotrópicos. Ainda assim, a culpa que sentia lhe deu a paciência necessária para conversar, fazer carinhos, enxugar lágrimas, e conversar mais, até ela se acalmar, o que só aconteceu no início da noite.
Pela hora do jantar, ela parecia estar totalmente de volta ao normal. Ainda bem, pois a paciência dele já estava praticamente no fim, corroída que foi pela demora em conseguir tranquilizá-la.
Foram dormir cedo, juntos e abraçados. Maria adormeceu primeiro e ele ainda ficou um tempo com os olhos abertos para a escuridão. Sentiu raiva de Angelina, e estava claro para ele que jamais voltaria a beijá-la. Decidiu também o primeiro passo da estratégia para intermediar a compra do Roxy Nightclub com o máximo de ganho para si mesmo.
Nicolae Cioran- Humano
-
Número de Mensagens : 42
Data de nascimento : 15/09/1976
Data de inscrição : 11/04/2014
Idade : 47
Localização : Onde houver um bom negócio
Emprego/lazer : Empresário / Praticante de Kendo
Humor : Um tanto frio, mas carismático
RPG
Geração: Humano
Clã: Humanos
Re: [Mansão] Nicolae Cioran - West Vancouver
O pedido de Shaw estava tirando o meu sono, era uma secretaria, mas ao aceitar esse emprego, pelo jeito havia entregue minha alma ao diabo. Pelas coisas que deveria fazer e mais uma manhã estava indo dormir exausta, ainda não acostumei em trocar o dia pela noite, mas ali na minha cama pensava como iria atender o pedido dele.
Primeiro Shaw precisava, sabe-se lá o que, era a melhor pessoa para ele pedir isso, mas ele poderia ao menos ser mais claro no que queria, mas não tinha que conseguir "full acess" ao computador pessoal do senhor Nicolae Cioran.
No meu meio jornalistico, sempre temos alguns amigos na manga e consegui com um desses amigos, cujo se contar teria que matá-lo. Então meu amigo secreto emprestou um pen drive espião, este copiaria todos os documentos do computador do homem e ainda instalaria um programa espião. Esta foi a parte fácil do plano. Mas o que estava tirando-me o sono era a segunda parte, como invadiria a casa do homem, já sabia que a segurança era alta e entrar lá sem ser notada seria difícil, beirando o impossível.
Foi ai que apelei para a internet para conhecer a família dele, tinha de conseguir o maior numero de detalhes, foi ai que um sorriso alvo surgiu em meus lábios ao ler uma matéria, ele era casado. Tinha planos, mas fiquei furiosa ao perceber que tornar melhor amiga da mulher dele, demoraria muito tempo e Shaw queria aqueles documentos para ontem. Comecei a procurar então, sobre a vida dela e as matérias eram muito poucas, beirando a nada quando se tratava dela responder alguma coisa sozinha.
Peguei meu celular e liguei para o numero dela, adoro um chefe que passa a ficha completa do trabalho à se fazer. Chamou algumas vezes, porém ninguém atendeu, bufei em desespero e decidi tomar um banho para acalmar meus nervos. Já disse que adoro banho de banheira, aquela água quentinha relaxava meu corpo, estava afundada dentro d'água, quando escutei o meu celular tocar, o peguei com as pontas dos dedos e atendi ali mesmo. - Pois não? - Não era um número conhecido e a voz do outro lado perguntava quem era, pois haviam acabado de ligar para o numero. Poderia beijá-la caso ela estivesse na minha frente, o sorriso era audível pelo telefone, tamanha alegria que fiquei com a ligação da mulher. - Olá, sou Alyssa Bl.... Cof Cof Den Bakker , jornalista e estou fazendo uma matéria com as mulheres por trás dos grandes empresários e gostaria de marcar uma entrevista com você? A senhora aceita? Cruzei os dedos e fechei os olhos, se fosse mais religiosa, invocava os santos. Ela disse que verificaria em sua agenda e logo mais retornaria a ligação. Juro que quase joguei o celular na parede naquela hora.
Quem era a criatura que estava me ligando no meio da tarde, não sabia que eu precisava dormir, que em algumas horas começaria meu turno? Tenho que começar à desligar o celular quando eu durmo, ao ver o numero, pigarreei e tive certeza de não estar com a voz embargada pelo sono. Era a mulher e ela topava em dois dias um encontro na casa dela.
Tinha que mudar minha aparência e tinha dois dias para isso, no segundo dia providenciei a mudança de cor das minhas madeixas loiras, para uma em um tom mais escuro, arrumei uma lente para mudar o azul dos meus olhos para um castanho e as digitais, bem nada que impressões falsas não deem um jeito, estava pronta para assaltar a casa blanca.
O pen drive estava no meu bolso, o resto que precisaria dentro da minha bolsa, com um rabo de cavalo deixava a minha casa usando um belo vestido vermelho e um sapato baixinho, vai que eu precisasse correr.
Parei o carro próximo à casa depois de passar por toda a burocracia da segurança, adorava quando só podia pular o muro e estar dentro da casa Maria veio me receber com um ar receptivo, eu tinha o meu sorriso mais falso que poderia ter e meu coração saltando pela boca. Que os jogos comessem. Era assim que sentia, em um jogo, mas o game over estava fora de questão.
Ja estava ali algum tempo e com minha habilidade de enrolar situações com muitas perguntas e fingindo total interesse estava conseguindo a simpatia de Maria cujo no começo parecia nada contente com minha presença. Toquei no assunto das fotografias e arte cujo ela fazia e disse estar curiosa para ver seu trabalho e saber se ela tinha alguns pela casa. Primeira etapa, conhecer o ambiente estava começando.
- E seu esposo admira sua arte? ele te apoia? - ela respondeu que ele tinha algumas fotos no escritório dele e nos guiava para lá. Eram musicas para meus olhos, o notebook estava sobre a mesa de madeira, fechado, certamente com uma senha. Pareci interessada nas fotos e no trabalho da mulher, mas o que queria eram 5 minutos com aquele notebook, estava aturando uma mulher chata a beça e depressiva para conseguir 5 minutos de sossego naquele escritório. Deixei minha bolsa sobre a mesa e continuei a seguir Maria. Um passo clichê.
Chegamos ao estúdio dela e lembrei da minha bolsa, pareci preocupada, mas lembrei onde havia deixado, falei que iria buscar, mas ela era toda solicita e estava indo, a puxei pelo braço de maneira desesperada e disse que também precisava passar no toalete. Tinha que inventar tudo, mas eu tinha que ir lá e sozinha.
Passos apressados pelos corredores, liguei computador e já espetei o pen drive, baixei a tampa e fui olhar pela porta, não ninguém estava vindo, aquela luz vermelha do pen drive nao ficava verde, estava ficando aflita, meu tempo estava acabando. Caminhava apressadamente de um lado para o outro do escritório, escutei os passos da mulher me chamando abaixei atras da cadeira, e fiquei em silencio olhando para cima, torcendo para ela não procurar por mim. Soltei o ar devagar ao escutar os passos ao longe, pronto estava ok, puxei o pen drive e corri para o estúdio dela, fingindo que estava ali algum tempo. - Não sabia onde poderia te procurar. Resolvi te esperar aqui! - Oscar para mim!
Tinha que agilizar minha saída dali antes que o homem chegasse em casa.
Mas toda a hospitalidade de Maria impedia tal coisa.Para minha sorte a lente começava a incomodar, meus olhos estavam ficando vermelhos tive que dizer que era por conta do flash da câmera. Agradeci por tudo e disse que voltava lá para conversar com ela, sem que fosse uma entrevista, mas eu precisava ir.
Ao cruzar a porta deparei com o homem, juro que nunca entrei no carro, alugado, e sai correndo pela cidade daquele jeito. Estava com o toda a informação preciosa que Shaw queria, mas o que tinha ali de tão interessante?
Alyssa Blane- Humano
-
Número de Mensagens : 44
Data de nascimento : 27/04/1987
Data de inscrição : 04/04/2014
Idade : 37
Localização : Vancouver
Emprego/lazer : Cantora
Humor : - hummm- Misterio
RPG
Geração: Humano
Clã: Humanos
Re: [Mansão] Nicolae Cioran - West Vancouver
As coisas estavam caminhando, mas não como Nicolae gostaria. Ameaças se insinuavam de todos os lados. Santino havia dito que, por não ter recebido o tratamento que desejava, Nicolae não poderia contar com a proteção do mafioso, embora pudessem fazer sociedade no negócio das licitações. E Angelina não só recusou o negócio como avisou Nicolae que ele estava se metendo num jogo perigoso, onde disputavam adversários mais fortes e mais experientes do que ele.
Nada animador. Ainda assim, ele tinha boas esperanças por contar com um trunfo nas mãos e perspectivas de negócios muito lucrativos. O trunfo eram as informações privilegiadas que ele conseguira com um pequeno suborno pago a um funcionário da prefeitura e, o mais importante, pela contratação de Edward Lamo, um hacker do tipo "Gray Hat" (*), para que invadisse o computador usado pelo secretário de obras em seu gabinete.
Sentado em seu escritório num final de tarde, o dourado do sol entrando pela parede lateral de vidro, Nicolae trabalha numa planilha em seu ultrabook enquanto pensa nos ganhos já obtidos e também naqueles, muito maiores, que ainda podia conseguir. É nesse momento que o celular de linha segura toca.
- Oi, Nicolae. Aqui é o Edward. Pode falar agora?
- Oi! Posso sim.
- Hã, bem, eu estava aqui examinando o relatório de uso do seu ultrabook, que é um dos procedimentos de segurança que eu sigo, coisa de rotina... E aí eu vi que fizeram um back up de vários arquivos num pen drive de alta capacidade. Os arquivos incluem as plantas das edificações da cidade e também os que eu te passei sobre aquele negócio... Foi você quem fez cópia dos arquivos?
Um ódio descomunal sobe à cabeça de Nicolae no mesmo instante em que ele responde, com a voz mais calma e fria do mundo:
- É claro que não fui eu...
- Puta que pariu, Nico! Eu pensei que você nunca fosse tirar esse ultra de casa!
- E quem disse que eu tirei?! Não saí com ele nem do escritório! Se acalme e me diga o dia e horário da cópia pra eu investigar.
De posse das informações, Nicolae foi até o quarto do pânico, onde ficam os monitores das câmeras de segurança e também os computadores que registram as imagens. Mal começou a acessar os arquivos, veio-lhe à memória uma mulher bonita que havia estado ali dois dias atrás, e com quem ele havia cruzado rapidamente ao entrar em casa.
"Só espero que não tenha sido ela...".
Mas foi. Ela havia rodado pela casa toda, acompanhada de Maria, e deu uma escapada até o escritório, onde fez o serviço de espionagem. Mas o rosto só aparecia bem nitidamente na filmagem feita na porta de entrada da casa.
Nicolae fez uma cópia da imagem e enviou por e-mail para Edward Lamo. Depois, foi falar com Maria. Ela ficou chocada com o que Nicolae contou e se desmanchou em desculpas.
- Você não teve culpa. Está tudo bem! Temos de ser objetivos, agora. Então, com base nas outras vezes que você deu entrevistas pra falar da sua arte, acha que ela era jornalista mesmo?
Nada animador. Ainda assim, ele tinha boas esperanças por contar com um trunfo nas mãos e perspectivas de negócios muito lucrativos. O trunfo eram as informações privilegiadas que ele conseguira com um pequeno suborno pago a um funcionário da prefeitura e, o mais importante, pela contratação de Edward Lamo, um hacker do tipo "Gray Hat" (*), para que invadisse o computador usado pelo secretário de obras em seu gabinete.
Sentado em seu escritório num final de tarde, o dourado do sol entrando pela parede lateral de vidro, Nicolae trabalha numa planilha em seu ultrabook enquanto pensa nos ganhos já obtidos e também naqueles, muito maiores, que ainda podia conseguir. É nesse momento que o celular de linha segura toca.
- Oi, Nicolae. Aqui é o Edward. Pode falar agora?
- Oi! Posso sim.
- Hã, bem, eu estava aqui examinando o relatório de uso do seu ultrabook, que é um dos procedimentos de segurança que eu sigo, coisa de rotina... E aí eu vi que fizeram um back up de vários arquivos num pen drive de alta capacidade. Os arquivos incluem as plantas das edificações da cidade e também os que eu te passei sobre aquele negócio... Foi você quem fez cópia dos arquivos?
Um ódio descomunal sobe à cabeça de Nicolae no mesmo instante em que ele responde, com a voz mais calma e fria do mundo:
- É claro que não fui eu...
- Puta que pariu, Nico! Eu pensei que você nunca fosse tirar esse ultra de casa!
- E quem disse que eu tirei?! Não saí com ele nem do escritório! Se acalme e me diga o dia e horário da cópia pra eu investigar.
De posse das informações, Nicolae foi até o quarto do pânico, onde ficam os monitores das câmeras de segurança e também os computadores que registram as imagens. Mal começou a acessar os arquivos, veio-lhe à memória uma mulher bonita que havia estado ali dois dias atrás, e com quem ele havia cruzado rapidamente ao entrar em casa.
"Só espero que não tenha sido ela...".
Mas foi. Ela havia rodado pela casa toda, acompanhada de Maria, e deu uma escapada até o escritório, onde fez o serviço de espionagem. Mas o rosto só aparecia bem nitidamente na filmagem feita na porta de entrada da casa.
Nicolae fez uma cópia da imagem e enviou por e-mail para Edward Lamo. Depois, foi falar com Maria. Ela ficou chocada com o que Nicolae contou e se desmanchou em desculpas.
- Você não teve culpa. Está tudo bem! Temos de ser objetivos, agora. Então, com base nas outras vezes que você deu entrevistas pra falar da sua arte, acha que ela era jornalista mesmo?
- Bom, como eu tinha te dito, a entrevista era para uma matéria sobre mulheres de empresários. E ela me pareceu bem profissional. O tipo das perguntas e tudo mais… parecia mesmo jornalista!
- É, eu devia ter desconfiado… Se nunca fui entrevistado por jornalista nenhum pra falar da minha ascensão empresarial, por que alguém se interessaria em tratar com a minha mulher sobre isso?
- Me desculpe, Nico… eu juro que…
- Eu já disse pra não se culpar! Não fique assim. Desculpe, tenho que ir pra continuar investigando.
Havia duas hipóteses: ou era uma jornalista de verdade atrás de um furo de reportagem ou uma detetive/trambiqueira fazendo trabalho sujo para alguém. A primeira hipótese era mais fácil de testar, então Nicolae e Edward começaram por ela. Ambos pesquisaram no Google com palavras-chave do tipo "Vancouver Journalism". Logo apareceram imagens de jornalistas como Amy Webb e Cory Haik.
"Dois canhões. Não é nenhuma delas". Algumas horas se passaram até que Nicolae desse de cara com a imagem de Alyssa Blane. "O cabelo está diferente… mas acho que é ela". Comparou as imagens várias vezes. Chamou Maria, que tinha olhado mais para ela, e pediu que confirmasse. Maria confirmou: só o cabelo estava diferente.
Nicolae sentiu que perdia o chão. Se o negócio vazasse para a imprensa, adeus dinheiro e olá cadeia! Precisava tomar providências...
(*) Edward Lamo consta na Ficha de Personagem como Contato.
Última edição por Nicolae Cioran em Sáb Set 13, 2014 7:57 am, editado 1 vez(es)
Nicolae Cioran- Humano
-
Número de Mensagens : 42
Data de nascimento : 15/09/1976
Data de inscrição : 11/04/2014
Idade : 47
Localização : Onde houver um bom negócio
Emprego/lazer : Empresário / Praticante de Kendo
Humor : Um tanto frio, mas carismático
RPG
Geração: Humano
Clã: Humanos
Re: [Mansão] Nicolae Cioran - West Vancouver
Sim, Edward consta na lista de Contatos, e por não ter feito rolagem de FURTIVIDADE a mulher é flagrada pelas câmeras de Nicolae. Alyssa deve preocupar-se sim com a perseguição do homem para com ela.
A cada postagem onde os dois se encontrarem, Nicolae deve rolar Percepção + Investigação e Alyssa Destreza + Furtividade. Maior número de sucessos SEMPRE vencerá. Nessas rolagens não será autorizado o uso de pontos de FdV.
Até mais e ótimo jogo
Vancouver- Administrador
-
Número de Mensagens : 215
Data de nascimento : 28/06/1980
Data de inscrição : 26/10/2012
Idade : 43
Localização : Vancouver
Emprego/lazer : Juiz
Humor : De acordo com os dados
RPG
Geração: Antediluviano
Clã: Administradores
Tópicos semelhantes
» Mansão Dwant
» [Mansão] Abraham House
» [Casa] - Emmett Honeycut - West Vancouver
» [Apartamento] Thomaz Clinn. West Vancouver
» Casa - Michael Zerstören [de Jack] - West Vancouver
» [Mansão] Abraham House
» [Casa] - Emmett Honeycut - West Vancouver
» [Apartamento] Thomaz Clinn. West Vancouver
» Casa - Michael Zerstören [de Jack] - West Vancouver
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|